Índices de sítios para <i>Hovenia dulcis </i>Thunberg na região central do estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Autores

  • Gerson Luiz Selle UFSM
  • Frederico Dimas Fleig
  • Elisabete Vuaden
  • Luiz Antônio Jacques de Albernard
  • Evaldo Muñoz Braz

DOI:

https://doi.org/10.5902/19805098896

Palavras-chave:

sítios florestais, classificação de sítios

Resumo

Este trabalho teve como objetivo construir curvas índice de sítios florestais, a partir da altura dominante e idade, de populações localizadas na região central do Estado do Rio Grande do Sul. Para tanto, foram utilizadas informações de três povoamentos (sítios) com idades de 25 anos, localizados na Fundação de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO). Para classificar os sítios florestais, coletaram-se informações de 18 árvores dominantes nos locais, observando a metodologia para análise de tronco. Na construção das curvas de índice de sítio, foi o selecionado o modelo de Backman, ficando constatada a necessidade da construção de dois conjuntos de curvas, com intervalo de 2 m, da idade de 5 a 25 anos, com idade índice de 25 anos. Para o Sítio I-A, foram geradas 3 curvas índices, de 22 a 24 m e, para os Sítios I-B+II+III, 6 curvas índices de 8 a 18 m.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABRÃO, P. U. R.; GIANLUPPI, D.; AZOLIN, M. A. D. Levantamento semidetalhado dos solos da Estação Experimental de Silvicultura de Santa Maria. Porto Alegre, 1988. 75 p.

ALDER, D. Forest volume estimation and yield prediction. FAO Forestry Paper, Rome, v. 2, n. 22, p. 1-194, Jan./Dec. 1980. 194 p.

ASSMANN, E. The principles of forest yield study. New York: Pergamon Press, 1970. 506 p.

BACKMAN, G. Wachstum und organisches Zeit. Leipzing: Johann Ambrosis Barth, 1943. 192 p.

BATISTA, J. L. F.; DO COUTO, H. T. Z. Escolha de modelos matemáticos para a construção de curvas de índice de sítio para florestas implantadas de Eucalyptus sp no Estado de São Paulo. Revista do IPEF, Piracicaba, n. 32, p. 33-42, abr. 1986.

BRUCE, D.; SCHUMACHER, F. X. Forest mensuration. New York: MacGraw-Hill, 1950. 483 p.

BURGER, D. Ordenamento florestal I. 2. ed. Curitiba: Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, 1976. 224 p.

CAMPOS, J. C. C.; LEITE, H. G. Mensuração florestal: perguntas e respostas. Viçosa: UFV, 2002. 407 p.

CARMEAN, W. H. Forest site quality evaluation in the United States. USDA For. Nor. Cen. For. Exp. Sta. Reprint from Advances in Agronomy, New York, v. 27, p. 209-269, 1975.

CLUTTER, J. L. et al. Timber management: a quantitative approach. New York: John Wiley & Sons, 1983. 333 p.

CUNHA NETO, F. R. et al. Uso da diferença algébrica para a construção de curvas de índice de sítio para Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla, na região de Luiz Antonio – SP. Cerne, Lavras, v. 2, n. 2, p. 119-141, jun./dez. 1996.

DACOSTA, L. P. E. Aspectos de crescimento de povoamentos jovens de Pinus taeda L. na Província de Corrientes, república Argentina. 2008, 130 f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.

DRESCHER, R. Crescimento e produção de Tectona grandis Linn F., em povoamentos jovens de duas regiões do estado de Mato Grosso – Brasil. 2004. 116 f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.

FERREIRA, C. A. Estimativa do volume de madeira aproveitável para celulose em povoamentos de Eucalyptus spp. 1976. 104 f. Dissertação (Mestrado) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz, Piracicaba.

FINGER, C. A. G. Fundamentos de biometria florestal. Santa Maria: CEPEF/FATEC/UFSM, 1992. 269 p.

FLORIANO, E. P. et al. Ajuste e seleção de modelos tradicionais para série temporal de dados de altura das árvores. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 16, n. 2., p. 177-199, abr./jun. 2006.

GOOGLE EARTH. Software licensidado pela Google. v. 5.0, EUA, 2008.

GREY, D. C. On the concept of site in forestry. Southern African Forestry Journal, Menlo Park, v. 113, n.1, p. 81-83, Jan./Dec. 1980.

HESS, A. F. Inter-relações no crescimento de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze em diferentes locais do Rio Grande do Sul. 2006. 177 f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.

HUSCH, B; MILLER, I. C; BEERS, T. W. Forest mensuration. New York: J. Wiley, 1982. 402 p.

JONES, J. R. Review and comparison of site evaluation methods. USDA For. Serv. Res. Pap. RM-51. 1969. 27 p.

LINTAB. Tree-ring measurement station. Rimmtech. Hardtstr. 20-22. D-69124 Heidelbert. Germany, 2000.

MALUF, J. R. T., Nova classificação climática do estado do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 8, n. 1, p. 141-150, jan. 2000.

MICROSOFT OFICCE EXCEL. Parte do produto Microsoft Office Professional 2003. Copryght 1985-2003 Microsoft Corporation. 2003.

MOSER, J. W., HALL, O. F. Deriving growth and yield functions for uneven-aged forest stands. Forest Science, Bethesda, v. 15, n. 2, p. 1983-1991, Apr. 1969.

PARVIAINEN, J., NAUMANN, N. A Finlândia e suas florestas. Revista Floresta, Curitiba, v. 1/2, n. 16, p. 5-18, jan./dez. 1986.

PIENNER, L. V., TURNBULL, K. J. The Chapman-Richards generalization of von Bertalanffy´s growth model for basal area growth and yield in even-aged stands. Forest Science, Bethesda , v. 19, n. 1, p. 2-21, Feb. 1973.

RICAHRD’S, F. J. A flexible growth function for empirical use. Journal Experimental Botany, Oxford, v. 10, n. 2, p. 290-301, Jun. 1959.

RIGATTO, P. A. et al. Características físicas, químicas e anatômicas da madeira de Hovenia dulcis. Colombo: EMBRAPA Florestas, 2001. 4p. (Comunicado Técnico).

SAMMI, J. C. An appeal for a better index of site. Journal of Forest, New York, v. 3, n. 63, p. 174-176, Jan./Dec. 1965.

SAS. The SAS System for Windows. Copyright (c) 1999-2001 by SAS Institute Inc., Cary, NC, USA. 1999.

SCHEEREN, L.W. et al. Crescimento de canela-lageana, Ocotea pulchella Nees et Mart. Nees, na Depressão Central do Estado do Rio Grande do Sul. Ciência Florestal, v. 13, n.1., p. 137-144. jan./mar. 2003.

SCHNEIDER, P. R., FINGER, C. A. G., MENEZES, L. F. Fundamentos de planejamento da produção para o manejo florestal de Eucalyptus grandis (Hill) Maiden e Eucalyptus saligna Smith. Santa Maria: CEPEF/FATEC, 1988. 179 p.

SCHNEIDER, P. R.; FINGER, C. A. G. Manejo sustentado de florestas inequiâneas heterogêneas. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2000. 195 p.

SELLE, G. L. Classificação de sítios para Pinus taeda L., através da altura dominante, para a região de Cambará do Sul, RS, Brasil. 1993. 85 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.

SELLE, G. L. et al. Influência de diferentes tipos de cobertura na germinação e sobrevivência de mudas de uva-do-japão. Agropecuária Catarinense, Florianópolis, v. 6, n. 4, p. 20-22, nov. 1993.

SELLE, G. L.; PAULESKI, D. T.; BRAZ, E. M. Como classificar sítios florestais através da altura dominante do povoamento. Colombo: EMBRAPA Florestas, 2008. 46 p. (Série Documentos EMBRAPA).

SPURR, S. H. Forest Inventory. New York: The Ronald Press Company, 1952. 476 p.

TONINI, H. Crescimento em altura de Pinus elliottii Engelm, em três unidades de mapeamento de solo, nas regiões da Serra do Sudeste e Litoral, no estado do Rio Grande do Sul. 2000. 113 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.

TSAP-Win. Software for tree-ring measurement, analisys and presentation. Rimmtech. Hardtstr. 20-22. D-69124 Heidelbert. Germany, 2000.

Downloads

Publicado

30-12-2009

Como Citar

Selle, G. L., Fleig, F. D., Vuaden, E., Albernard, L. A. J. de, & Braz, E. M. (2009). Índices de sítios para <i>Hovenia dulcis </i>Thunberg na região central do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência Florestal, 19(4), 407–423. https://doi.org/10.5902/19805098896

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 4 5 > >> 

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.