Dynamics of natural regeneration in a fragment of a Mixed Ombrophilous Forest in the upland region of Santa Catarina, Brazil
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509853272Keywords:
Ecological group, Species diversity, Temporal changes in forestAbstract
This study aimed to analyze the temporal changes in the floristic composition and regeneration structure in a remnant of Mixed Ombrophilous Forest that has been without interventions for decades. Two surveys were undertaken for the study; the first survey was conducted in 2012, and the second in 2017. The experimental area comprised 20 circular plots of 2.5 m radius, where was it performed the quantification of the regenerants, measurement of individual tree heights, and identification of the ecological group that each surveyed species belonged. All individuals with a minimum height of 0.50 m and a circumference at breast height of less than 15 cm were measured. Approximately 12,382 ind ha-1 were found in 2012 and 11,185 ind ha-1 in 2017. Only the following species increased their abundance per hectare in 2017 compared to the previous survey: Dalbergia frutescens (280.3 ind ha-1), Myrsine coriacea (178.3 ind ha-1), Allophylus guaraniticus (76.4 ind ha-1), Bernadia pulchella (51.0 ind ha-1), Casearia obliqua (50.9 ind ha-1), Casearia decandra (25.5 ind ha-1), and Luehea divaricata (25.5 ind ha-1). The remaining species had a negative balance or disappeared from the study. Ecological group analysis indicated the gradual replacement of shadow-tolerant climax species by pioneer and light-demanding climax species. The most representative species identified on both occasions did not undergo major changes, indicating that they are more likely to remain in the studied area. The results indicated that the studied remnant forest is in an advanced phase of succession; however, it presents punctual alterations that reflect its floristic and ecological dynamics.
Downloads
References
AGUIAR, M. D. et al. Similaridade entre adultos e regenerantes do componente arbóreo em floresta com araucária. Floresta e Ambiente, Seropédica, v. 24, e0008321, 2017.
ÁLVAREZ, M. et al. Manual de métodos para el desarrollo de inventarios de biodiversidad. Bogotá: Ramos López Editorial, 2004. 236 p.
ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP IV. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants. Botanical Journal of the Linnean Society, v. 181, p. 1-20, 2016.
BROWER J. E.; ZAR, J. H. Field and laboratory methods for general ecology. Dubuque: W. M. C. Brow, 1984. 226 p.
BURSLEM, D. F. R.; SWAINE, M. D. Forest Dynamics and Regeneration. In: CHAZDON, R. L.; WHITMORE, T. C. Fundations of Tropical Forest biology. Chicago: University of Chicago Press, 2002. p. 577-583.
CALLEGARO, M. R. et al. Regeneração natural de espécies arbóreas em diferentes comunidades de um remanescente de floresta ombrófila mista. Ciência Rural, Santa Maria, v. 45, n. 10, p. 1795-1801, 2015.
CHAZDON, R. L. Regeneração de florestas tropicais. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi de Ciências Naturais, [s. l.], v. 7, n.3, p. 195-218, 2012.
CHAZDON, R. L. Renascimento de Florestas: regeneração na era do desmatamento. São Paulo: Oficina de Textos, 2016. 432 p.
CORDEIRO, J.; RODRIGUES, W. A. Caracterização fitossociológica de um remanescente de Floresta Ombrófila Mista em Guarapuava, PR. Revista Árvore, Viçosa, v. 31, n. 3, p. 545- 554, 2007.
DALLA ROSA, A. et al. Natural regeneration of tree species in a cloud forest in Santa Catarina, Brazil. Revista Árvore, Viçosa, v. 40, n. 6, p. 1073-1082, 2016.
EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. Rio de Janeiro: EMBRAPA-SPI, 2006. 360 p.
FELFILI, J. M.; REZENDE, R. P. Conceitos e métodos em fitossociologia. Brasília: Universidade de Brasília, 2003. 68 p.
FINOL, U. H. Nuevos parametros a considerarse em el analisis estructural de las selvas virgines tropicales. Revista Florestal Venezuelana, [s. l.], v. 14, n. 21, p. 29-42, 1971.
GONZAGA, A. P. D. et al. Similaridade florística entre estratos da vegetação em quatro Florestas Estacionais Deciduais na bacia do Rio São Francisco. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 64, n. 1, p. 11-19, 2013.
HIGUCHI, P. et al. Fatores determinantes da regeneração natural em um fragmento de floresta com araucária no Planalto Catarinense. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 43, n. 106, p. 251-259, 2015.
HIGUCHI, P. et al. Floristic composition and phytogeography of the tree component of Araucaria Forest fragments in southern Brazil. Brazilian Journal of Botany, São Paulo, v. 35, n. 2, p. 145-157, 2012.
HIGUCHI, P. et al. Florística e estrutura do componente arbóreo e relação com variáveis ambientais em um remanescente florestal em Campos Novos - SC. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 26, n. 1, p. 35-46, 2016.
MAGURRAN, A. E. Ecological diversity and its measurement. New Jersey: Princeton University Press, 1988. 179 p.
MAGURRAN, A. E. Measuring biological diversity. Oxford: Blackwell Science, 2004. 256 p.
MARTINS, P. J. et al. Dinâmica da vegetação arbórea em Floresta Ombrófila Mista Montana antropizada. Floresta e Ambiente, Seropédica, v. 24, e00097014, 2017.
MUELLER, D.; ELLENBERG, H. Aims and methods of vegetation ecology. New York: John Wiley & Sons, 1974. 547 p.
NASCIMENTO, A. R. T.; LONGHI, S. J.; BRENA, D. A. Estrutura e padrões de distribuição espacial de espécies arbóreas em uma amostra de Floresta Ombrófila Mista em Nova Prata, RS. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 11, n. 1, p. 105-119, 2001.
NUNES M. H. et al. Dinâmica de populações de espécies arbóreas em fragmentos de floresta aluvial no sul de Minas Gerais, Brasil. Floresta, Curitiba, v. 46, n. 1, p. 57-66, 2016.
OLIVEIRA-FILHO, A. T. Estudos ecológicos da vegetação como subsídios para programas de revegetação com espécies nativas: uma proposta metodológica. Cerne, Lavras, v. 1, n. 1, p. 64-72, 1994.
RIBEIRO, T. M. et al. Mixed rain forest in southeastern Brazil: tree species regeneration and floristic relationships in a remaining stretch of forest near the city of Itaberá, Brazil. Acta Botânica Brasilica, Brasília, v. 27, n. 1, p. 71-86, 2013.
SANQUETTA, C. R.; CORTE, D. A. P.; EISFELD, R. L. Crescimento, mortalidade e recrutamento em duas florestas de araucária (Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze) no Estado do Paraná, Brasil. Revista Ciências Exatas e Naturais, Guarapuava, v. 5, n. 1, p. 101-112, 2003.
SANTANA, L. D. et al. Estrutura, diversidade e heterogeneidade de uma floresta ombrófila mista altomontana em seu extremo norte de distribuição (Minas Gerais). Ciência Florestal, Santa Maria, v. 28, n. 2, p. 567-579, 2018.
SANTOS, G. N. et al. Regeneração natural em uma floresta com araucária: inferências sobre o processo de construção da comunidade de espécies arbóreas. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 28, n. 2, p. 483-494, 2018.
SANTOS, K. F. et al. Regeneração natural do componente arbóreo após a mortalidade de um maciço de taquara em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista em Lages – SC. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 25, n. 1, p. 107-117, 2015.
SCHORN, L. A. et al. Relatório Fitossociológico da RPPN Emílio Einsfield Filho - Campo Belo do Sul (SC). Blumenau: FURB, 2012. 300 p.
SEGER, C. D. et al. Levantamento florístico e análise fitossociológica de um remanescente de Floresta Ombrófila Mista localizado no município de Pinhais, Paraná-Brasil. Revista Floresta, Curitiba, v. 35, n. 2, p. 291-302, 2005.
SHEIL, D.; JENNINGS, S.; SAVILL, P. Long-term permanent plot observations of vegetation dynamics in Bundongo, a Ugandan rain forest. Journal of Tropical Ecology, Australia, v. 16, n. 6, p. 675-800, 2000.
SILVA, J. O. et al. Floristic composition and phytogeography contextualization of the natural regeneration of an alluvial forest located in the “Planalto Sul Catarinense” Region, SC, Brazil. Revista Árvore, Viçosa, v. 41, n. 2, e410203, 2017.
VEFAGO, M. B. et al. What explains the variation on the regenerative component dynamics of Araucaria Forests in southern Brazil? Scientia agrícola, Piracicaba, v. 76, n. 5, p. 405-414, 2019.
VELOSO, H. Sistema Fitogeográfico. In: MANUAL Técnico da Vegetação Brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 1991. p. 9-38.
VELOSO, H. P.; RANGEL-FILHO, A. L.; LIMA, L. C. A. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, 1991. 124 p.
VIBRANS, A. C. et al. Extensão original e remanescentes da Floresta Ombrófila Mista em Santa Catatina. In: VIBRANS, A. C. et al. Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina: Floresta Ombrófila Mista. Blumenau: EDIFURB, 2013. p. 191-222.
WATZLAWICK, L. F. et al. Estrutura, diversidade e distribuição espacial da vegetação arbórea na Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal, Rebouças (PR). Ambiência, Guarapuava, v. 7, n. 3, p. 415-427, 2011.
WHITMORE, T. C. An introduction to tropical rain forest. New York: Oxford University Press, 1990. 226 p.
ZELLER, R. H. Plano de Manejo: Reserva Particular do Patrimônio Natural Emílio Einsfeld Filho, Santa Catarina. Campo Belo do Sul: Florestal Gateados, 2010. 146 p.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Ciência Florestal
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A revista CIÊNCIA FLORESTAL reserva-se o direito de realizar, nos originais, alterações de ordens normativas, ortográficas e gramaticais, com vistas a manter o padrão escolar da língua, mas respeitando o estilo dos autores. As provas finais podem ou não ser enviadas aos autores.