APORTE DE SERAPILHEIRA E NUTRIENTES EM UMA FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL NA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • Mauro Valdir Schumacher
  • Denise Andréia Szymczak
  • Peter Trüby
  • Eduardo Kneipp Londero
  • Joseane Marafiga

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509832036

Palavras-chave:

ciclagem de nutrientes, espécies nativas, sazonalidade, Mata Atlântica.

Resumo

O objetivo deste estudo foi quantificar a deposição e o aporte de nutrientes através da serapilheira em um fragmento de Floresta Estacional Decidual, em Itaara, Rio Grande do Sul. Foram demarcadas seis parcelas, alocadas no interior da floresta de forma sistemática, nestas foram instalados cinco coletores de serapilheira com formato cônico. O material depositado nessa estrutura foi separado em folhas, identificadas por espécies, galhos finos (diâmetro < 0,5 cm) e miscelânea (flores, frutos, sementes e restos vegetais). Após o fracionamento e separação foi realizada a determinação dos teores de nutrientes. A quantidade total de serapilheira aportada no período em estudo foi de 39,8 Mg ha-1, sendo composta por 68,4% de folhas, 16,3% de galhos e 15,3% de miscelânea. A espécie com maior quantidade de serapilheira depositada foi a Parapiptadenia rigida com 16,1%, seguido de 9,0% de Ocotea pulchella e 5,9% de Matayba elaeagnoides. A deposição de serapilheira segue a ordem: primavera>outono>inverno>verão. A quantidade aportada de nutrientes seguiu a ordem: N>Ca>K>Mg>S>P para os macronutrientes, e Fe>Mn>B>Zn>Cu para os micronutrientes. A maior devolução de nutrientes via serapilheira foi produzida pela espécie Parapiptadenia rigida, seguida de Ocotea pulchella e Matayba elaeagnoides.

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Publicado

29-06-2018

Como Citar

Schumacher, M. V., Szymczak, D. A., Trüby, P., Londero, E. K., & Marafiga, J. (2018). APORTE DE SERAPILHEIRA E NUTRIENTES EM UMA FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL NA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL. Ciência Florestal, 28(2), 532–541. https://doi.org/10.5902/1980509832036

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