Ocorrência de Estiagem no Rio Grande do Sul no Período de 1981 à 2011

Autores

  • Denilson Kulman Instituno Nacional de Pesquisas Espaciais INPE
  • Janete Terresinha Reis Pós-doutoranda, Departamento de Obras Hidráulicas, IPH/UFRGS
  • Angélica Cargnin de Souza Mestranda do Programa de Pós-graduação em Geografia e Geociências/UFSM
  • Carlos Alberto da Fonseca Pires Professor Associado do Departamento de Geociências, UFSM
  • Tania Maria Sausen Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE/Centro Regional Sul

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X13205

Palavras-chave:

Estiagem, ocorrência, Krigagem, espacialização

Resumo

A estiagem é um fenômeno natural, mas na presença humana vem causando enormes prejuízos socioeconômicos no Estado do Rio Grande do Sul, principalmente, no setor agropecuário. O objetivo principal desse trabalho consiste na espacialização da ocorrência de estiagem no Rio Grande do Sul, no período de 1981 a 2011, utilizando o método da Krigagem. A partir da Krigagem foram gerados três mapas divididos por décadas e um mapa do somatório dos 31 anos, além de um mapa da divisão municipal. Verificou-se que a maior ocorrência de estiagem concentra-se na porção sudoeste do Estado, visível tanto na espacialização pela divisão municipal quanto pelo zoneamento realizado por meio da Krigagem. Levando em consideração a espacialização obtida para todo o período observa-se a diminuição das áreas de grande ocorrência de estiagem no oeste do Estado e das áreas de baixa ocorrência na porção leste do Estado. Com isso, espera-se contribuir no planejamento e investimento visando à diminuição de perdas econômicas, principalmente no setor agropecuário no estado.

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Biografia do Autor

Denilson Kulman, Instituno Nacional de Pesquisas Espaciais INPE

Possui graduação em Geografia Bacharelado pela Universidade Federal de Santa Maria (2004). Atualmente é Geógrafo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: Morfometria, Geomorfologia, INCRA, SIG, Planejamento Rural,Georreferenciamento de Imóveis Rurais, INPE - Desastres Naturais.

Janete Terresinha Reis, Pós-doutoranda, Departamento de Obras Hidráulicas, IPH/UFRGS

Possui graduação em Geografia - Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Santa Maria (2002), graduação em Geografia Bacharelado pela Universidade Federal de Santa Maria (2005). Tem Mestrado em Geomática pela Universidade Federal de Santa Maria (2006). Doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Geociências, geoprocessamento, sensoriamento remoto, com ênfase em Geografia Física, atuando principalmente nos seguintes temas: desastres naturais, áreas de risco, agricultura familiar, recursos hídricos, fragilidades ambientais, avaliação ambiental integrada e geoestatística.

Angélica Cargnin de Souza, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Geografia e Geociências/UFSM

Graduação em GEOGRAFIA pela Universidade Federal de Santa Maria, Brasil(2013)

Carlos Alberto da Fonseca Pires, Professor Associado do Departamento de Geociências, UFSM

Possui graduação em Geologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1990), mestrado em Engenharia de Minas, Materiais e Metalurgia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994); doutorado em Engenharia de Minas Materiais e Metalurgia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002)e pós-doutorado no Centro de Recursos Naturais e Ambiente(CERENA), Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, Portugal (2013-2014). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência nas áreas de i) Geotecnologias Aplicadas à Geociências e ii) Geotecnologias Aplicadas à Educação. Ênfase em Geociências: Pesquisa Mineral, atuando principalmente nos seguintes temas: pesquisa mineral, geologia ambiental, estatística, geoestatística, sensoriamento remoto aplicado e integração de dados e ii) Educação: gestão, formação de professores e aprendizagem com as ferramentas das geotecnologias.

Tania Maria Sausen, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE/Centro Regional Sul

Possui graduação em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1973), mestrado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1980) e doutorado em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (1988). Iniciou suas atividades no Instituto de Nacional de Pesquisas Espaciais, na Divisão de Sensoriamento Remoto em 07 de janeiro de 1975, onde desenvolveu atividades de pesquisa em geomorfologia fluvial. Por mais de 20 anos trabalhou com atividades de educação em sensoriamento remoto, coordenou o Curso Internacional em Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Espaciais, nível de especialização, no periodo de março de 1986 a dezembro de 2012. Participou de varias sociedades cientificas internacionais na área de sensoriamento remoto e de comitê internacionais na área de observação da terra e educação . Foi diretora do Campus Brasil do Centro Regional de Educação em Ciência e Tecnologia Espaciais para América Latina e o Caribe-CRECTEALC, afiliado a ONU no periodo de agosto de 2002 a maio de 2013. Criou e coordenou o Núcleo de Pesquisa e Aplicação de Geotecnologias em Desastres Naturais e Eventos Extremos para a região Sul do Brasil e MERCOSUL-GEODESASTRES-SUL, alocado no INPE-CRS no periodo de novembro de 2006 a maio de 2013. É coordenadora do Grupo de Pesquisa no periodo de abrilde 2007 a maio de 2013. Atualmente é pesquisadora Nível III do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais em periodo de licença prmeio. Presta consultoria nas áreas de desastres naturais e educação espacial.

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Publicado

2014-09-15

Como Citar

Kulman, D., Reis, J. T., Souza, A. C. de, Pires, C. A. da F., & Sausen, T. M. (2014). Ocorrência de Estiagem no Rio Grande do Sul no Período de 1981 à 2011. Ciência E Natura, 36(3), 441–449. https://doi.org/10.5902/2179460X13205

Edição

Seção

Geografia

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