Ilustrações para uma metafísica da música a partir de Schopenhauer
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378634142Palavras-chave:
Metafísica, Música, SchopenhauerResumo
Schopenhauer propõe, em O mundo como vontade e como representação, uma consideração metafísica da música, em oposição a sua consideração física. Mostra, a partir daí, de que maneira a música é expressão da própria essência do mundo e como é possível uma analogia do próprio mundo com ela. Essa tese, que influenciou de imediato pensadores e compositores – representando um salto importante para a compreensão do fenômeno da música – permite-nos refletir a música como não apenas uma expressão do humano, mas como constituinte dele; ou seja, permite-nos mostrar de que maneira a metafísica da música pode ser pensada enquanto uma disciplina independente do autor. Assim, torna-se possível mostrar a relevância do pensamento de Schopenhauer para as experiências contemporâneas da música e, então, inseri-lo de forma efetiva nas discussões atuais.Downloads
Referências
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