A dor estética

Autores

  • Márcio Benchimol Barros Universidade Estadual Paulista, Marília, SP

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378667876

Palavras-chave:

Estética, Música, Dissonância, Melodia

Resumo

No capítulo sobre a música do primeiro volume de O mundo como Vontade e como representação afirma Schopenhauer que a música produz um efeito (Wirkung) “…mais poderoso e penetrante que o das outras artes…” e ainda que esse efeito seria “…no todo semelhante ao das outras artes, apenas mais vigoroso, mais rápido, mais necessário e infalível”. Porém, a condição da experiência estética em geral, para Schopenhauer é, sabidamente, o aquietamento da Vontade. Cabe então perguntar como é possível que a música exerça um efeito poderoso, penetrante e vigoroso sobre o ouvinte sem que a Vontade seja excitada, fato que destruiria por completo a fruição estética. Pretendo tentar responder a essa questão a partir da consideração do capítulo “Sobre os sentidos” do segundo tomo da obra máxima de Schopenhauer, a qual servirá de base para uma reflexão sobre o significado da dissonância musical na estética schopenhaueriana e sobre o papel por ela desempenhado na apreensão da melodia, concebida como forma musical.

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Referências

BENCHIMOL, Márcio. A casca em si: Sobre a relação entre a filosofia da música de Schopenhauer e o pensamento musical romântico. Revista Voluntas: Estudos sobre Schopenhauer, v. 6, n. 2, 2º semestre de 2015.

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Publicado

2021-12-28 — Atualizado em 2022-03-23

Versões

Como Citar

Barros, M. B. (2022). A dor estética. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 12, e18. https://doi.org/10.5902/2179378667876 (Original work published 28º de dezembro de 2021)