DIREITO E LITERATURA EM SUA ARTICULAÇÃO TEÓRICA

CONTRIBUIÇÕES DE UMBERTO ECO À HERMENÊUTICA JURÍDICA

Autori

DOI:

https://doi.org/10.5902/1981369471424

Parole chiave:

crise de superinterpretação , direito e literatura, hermenêutica jurídica, teoria da decisão , Umberto Eco

Abstract

Este artigo, cujo escopo é sintetizar as possibilidades, condições e limites da interpretação na teorização de Umberto Eco, inscreve-se no campo do Direito e Literatura e tem como objetivo tão-somente oferecer subsídios para impulsionar a reflexão de acadêmicos e de pesquisadores do Direito sobre questões que, embora oriundas da semiótica literária, são basilares também para a hermenêutica jurídica e, consequentemente, para a teoria da decisão. Para tanto, serão explicitadas as formulações mais relevantes de U. Eco sobre a atividade interpretativa, recorrendo a algumas das suas principais produções: Opera aperta, Trattato di semiótica generale, Lector in fabula, I limiti dell’interpretazione e Interpretatio and overinterpretation. Evidencia-se, assim, a tensão entre a fidelidade e a liberdade interpretativa, em sua articulação com a busca da intentio auctoris, a busca da intentio operis e a imposição da intentio lectoris. Tal percurso possibilita constatar tanto a relação do ativismo judicial com a supremacia da subjetividade do intérprete quanto a fonte da crise de superinterpretação que atinge a esfera jurídica em todos os níveis.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografia autore

Henriete Karam, Centro Universitário FG (UniFG)

Doutora em Estudos Literários, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Mestre em Teoria Literária Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS); Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Professora Convidada da Especialização em Psicanálise da Escola de Humanidades da Universidade do Vale do Rio dos Sinos do Rio Grande do Sul (UNISINOS).

Riferimenti bibliografici

ARISTÓTELES. Poética. In: ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A poética clássica. São Paulo: Cultrix, 1997. p. 17-52.

AUSTIN, John Langshaw. Quando dizer é fazer. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

AUERBACH, Erich. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. 2. ed. São aulo: Perspectiva, 1976.

AUTHIER-REVUZ, Jacqueline. Entre a transparência e a opacidade: um estudo enunciativo do sentido. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

BAKHTIN, Mikhail. La structure de l’énoncé. In: TODOROV, T.; BAKHTINE, M. Le principe dialogique. Paris: Seuil, 1981a. p. 287-316.

BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. Rio de Janeiro: Forense, 1981b.

BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. São Paulo: Unesp; Hucitec, 1988.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1997.

BALLY, Charles. Traité de stylistique française (1909). 3. ed. Paris, Gèneve: Klincksieck; Georg, 1951.

BARTHES, Rolad. L'effet de réel. Communications, v. 11, n. 1, p. 84-89, 1968.

BARTHES, Roland. A morte do autor (1967). In: BARTHES, R. O rumor da língua. Tradução: Mario Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2004. p. 57-64.

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

BENVENISTE, Èmile. Problemas de lingüística geral II. Campinas: Pontes, 1989.

BENVENISTE, Èmile. Problemas de lingüística geral I. Campinas: Pontes, 1995.

BINDER, Guyora; WEISBERG, Robert. Literary criticisms of law. New Jersey: Princeton University Press, 2000.

BOTERO, Andrés. Derecho y literatura: un nuevo modelo para armar: instrucciones de uso. In: CALVO GONZÁLEZ, José (org.). Implicación derecho literatura: contribuciones a una teoría literaria del derecho. Granada: Comares, 2008. p. 29-39.

BOURDIEU, Pierre. Ce que parler veut dire: L’économie des échanges lingüistiques. Paris: Fayard, 1982.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Declaratória de Constitucionalidade 44 – Distrito Federal. 19 de maio de 2016. Disponível em: https://redir.stf.jus.br/estfvisualizadorpub/jsp/consultarprocessoeletronico/ConsultarProcessoEletronico.jsf?seqobjetoincidente=4986729. Acesso em: 30 dez. 2022.

BÜHLER, Karl. Teoría del lenguaje (1934). 2. ed. Tradução: Julián Marías. Madrid: Alianza, 1985.

CALVO GONZÁLEZ, José. Derecho y Literatura: intersecciones instrumental, estructural e institucional. Anuario de filosofía del derecho, n. 24, p. 307-332, 2007.

CALVO GONZÁLEZ, José. Nada no Direito é extraficcional (escritura, ficcionalidade e relato como «ars iurium»). In: TRINDADE, André Karam; KARAM, Henriete (ed.). Por dentro da lei: direito, narrativa e ficção. Florianópolis: Tirant lo Blanch, 2018. p. 13-32.

CALVO GONZÁLEZ, José. Teoría literaria del derecho: Derecho y Literatura; intersecciones instrumental, estructural e institucional. In: FABRA ZAMORA, Jorge Luis; NÚÑEZ VAQUERO, Álvaro (ed.). Enciclopedia de filosofía y teoría del derecho; v. 1. México: UNAM, 2015. p. 695-736.

CAMPOS, Haroldo de. A obra de arte aberta. In: CAMPOS, Augusto de; CAMPOS, Haroldo de; PIGNATARI, Décio. Teoria da poesia concreta: textos críticos e manifestos; 1950-1960. São Paulo: Duas Cidades, 1975. p. 30-33.

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981.

CÁRCOVA, Carlos (dir.); GORALI, Marina (coord.). Semiosis y derecho. Buenos Aires: Astrea, 2021.

COLLINI, Stephan. Introdução: interpretação terminável e interminável. In: ECO, Umberto. Interpretação e superinterpretação. Tradução: MF. São Paulo: Martins Fontes, 1993. p. 1-25.

CORTÁZAR, Julio. O jogo da amarelinha (1963). Tradução: Fernando de Castro Ferro. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.

COUTINHO, Afrânio. A crítica literária no Brasil. In: COUTINHO, Afrânio. Crítica e poética. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1968.

COUTINHO, Afrânio. Da crítica e da nova crítica. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL, 1975.

COUTINHO, Afrânio. Crítica literária. In: COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

COUTINHO, Jacinto Nelson de M. Superinterpretação como abuso de direito (inconstitucional) no processo penal brasileiro. Cadernos de Dereito Actual, n. 18, p. 98-106, 2022.

CROCE, Benedetto. L'Estetica come scienza dell'espressione e linguistica generale: teoria e storia (1902). Roma: Gius, Laterza & Figli, 1973.

CULIOLI, Antoine. Pour une linguistique de l’énonciation: Opérations et représentations. Tome 1. Paris: Ophrys, 1991.

CULIOLI, Antoine. Pour une linguistique de l’énonciation: Formalisation et opérations de repérage. Tome 2. Paris: Ophrys, 1999.

DUCROT, Oswald. Princípios de linguística semântica. São Paulo: Cultrix, 1977.

DUCROT, Oswald. O dizer e o dito. Campinas: Pontes, 1987.

DWORKIN, Ronald. O império do direito. Tradução: Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

ECO, Umberto. Obra aberta (1962). São Paulo: Perspectiva, 1968.

ECO, Umberto. Il nome della rosa. 2. ed. Milano: Bompiani, 1980.

ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica (1975). São Paulo: Perspectiva, 1980.

ECO, Umberto. Leitura do texto literário: lector in fabula (1979). Tradução: Mário Brito. Lisboa: Presença, 1983.

ECO, Umberto. Interpretação e superinterpretação (1992). Tradução: MF. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

ECO, Umberto. Os limites da interpretação (1990). Tradução: Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva, 1995.

EIKHENBAUM, Bóris et al. Teoria da literatura: formalistas russos. Porto Alegre: Globo, 1971.

ÉSQUILO. Eumênides; Orestéia III. São Paulo: Iluminuras, 2004.

FISH, Stanley. Is there a text in this class? the authority of interpretive communities, Massachusetts: Harvard University Press, 1980.

FONTANILLE, Jacques; ZILBERBERG, Claude. Tensão e significação. São Paulo: Humanitas, 2001.

GADAMER, Hans-Georg. Verdad y método: fundamentos de una hermenéutica filosófica. Tradução: Ana Agud Aparicio; Rafael de Agapito. 2. ed. Salamanca: Sígueme, 1984.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método, II: complementos e índice. Tradução: Enio Paulo Gianchini. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

GENETTE. Gérard. Palimpsestes. Paris: Seuil, 1982.

GREIMAS, Algirdas Julien; COURTÉS, Joseph. Dicionário de semiótica. São Paulo: Cultrix, 1979.

HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade. Alfragide: Publicações Dom Quixote, 1985.

HABERMAS, Jürgen. Teoria da racionalidade e teoria da linguagem, v. II. Lisboa: Edições 70, 2010.

HERNÁNDEZ MARÍN, Rafael. Ficciones jurídicas. Doxa - Cuadernos de Filosofía del Derecho, n. 3, p. 141-147, nov. 1986.

HJELMSLEV, Louis. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. Tradução: J. Teixeira Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva, 1973.

HUSSERL, Edmund. Meditações cartesianas: introdução à fenomenologia. Porto: Rés, [s. d.].

INGARDEN, Roman. A obra de arte literária. Lisboa: Calouste Gulbekian, 1973.

ISER, Wolfgang. El acto de ler: teoria del efecto estético (1976). Madrid: Taurus, 1987.

ISER, Wolfgang. El proceso de lectura. Una perspectiva fenomenológica. In: WARNING, Rainer (coord.). Estética de la recepción. Madri: Visor, 1989. p. 149-164.

ISER, Wolfgang. La estructura apelativa de los textos. In: INGARDEN, R. et al. Estética de la recepción. Madrid: Visor, 1989. p. 133- 195.

ISER, Wolfgang. O fictício e o imaginário. Rio de Janeiro: Eduerj, 1996.

JAKOBSON, Roman. Linguística e poética (1960). In: JAKOBSON, Roman. Linguística e comunicação. Tradução: Isidoro Blikstein; José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1970. p. 118-162.

JAKOBSON, Roman et al. Teoria de la literatura de los formalistas rusos. Tradução: Ana María Nethol. 6. ed. Mexico: Siglo XXI, 1991.

JAUSS, Hans Robert. A literatura como provocação: história da literatura como provocação literária (1967). Tradução: Teresa Cruz. Lisboa: Veja, 1993.

KARAM, Henriete. O direito na contramão da literatura: a criação no paradigma contemporâneo. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, Santa Maria, RS, v. 12, n. 3, p. 1022-1043, dez. 2017. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/29566. Acesso em: 30 dez. 2022.

KELSEN, Hans. Sobre a teoria das ficções jurídicas: com especial consideração da filosofia do «como se» de Vaihinger. Tradução: Vinícius Matteucci de Andrade Lopes. Rio de Janeiro: Via Verita, 2012.

KRISTEVA, Julia. Introdução à semanálise. São Paulo: Perspectiva: 1974.

LIMA, Luiz Costa. Mímesis: desafio ao pensamento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

LOTMAN, Iuri M. La semiosfera – I: semiótica de la cultura y del texto. Madrid: Cátedra, 1996.

LOTMAN, Iuri M. La semiosfera – II: semiótica de la cultura, del texto, de la conducta y del espacio. Madrid: Cátedra, 1998.

LOTMAN, Iuri M. La semiosfera – III: semiótica de las artes y de la cultura. Madrid: Cátedra, 2000.

LUHMANN, Niklas. Sociologia do direito. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1983.

MAINGUENEAU, Dominique. Initiation aux méthodes de l'analyse du discours. Paris: Hachette, 1976.

MAINGUENEAU, Dominique. Termos-chave da análise do discurso. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.

MAINGUENEAU, Dominique. Gênese dos discursos. Tradução: S. Possenti. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MALAURIE, Philippe. Droit et littérature: une anthologie. Paris: Éditions Cujas, 1997.

MORAWETZ, Thomas. Law and literature. In: PATTERSON, Dennis (ed.). A companion to philosophy of legal and legal theory. Cambridge, Mass.: Blackwell, 1996. p. 450-461.

MORRIS, Charles. Fundamentos da teoria dos signos. Tradução: Paulo Alcoforado; Milton José Pinto. Rio de Janeiro; São Paulo: Eldorado; EDUSP, 1976.

MÜLLER, Friedrich. O novo paradigma do direito: introdução à teoria e metódica estruturantes. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

OST, François. Contar a lei: as fontes do imaginário jurídico. São Leopoldo: Editora UNISINOS, 2005.

OST, François. Droit et littérature: variété d’um champ, fécondité d’une approche. La Revue juridique Thémis de l'Université de Montréal (RJTUM), v. 49, n. 1, p. 3-33, 2015. Disponível em: https://ssl.editionsthemis.com/uploaded/revue/article/3264_02_Droit%20et%20litt%C3%A9rature_Francois_Ost.pdf. Acesso em: 12 maio 2021.

PAREYSON, Luigi. Estetica: teoria della formatività. Milano: Bompiani, 1998.

PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: Editora da Unicamp, 1995.

PETERS, Julie Stone. Law, Literature, and the Vanishing Real: on the future of an interdisciplinary illusion. PMLA, v. 120, n. 2, 2005, p. 442–453. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/25486170. Acesso em: 12 maio 2021.

PLATÃO. A república. Tradução: Maria Helena da Rocha Pereira. 7. ed. Lisboa: Fund. C. Gulbenkian, 1993.

POSNER, Richard. Law and literature: a misunderstood relation. London: Harvard University Press, 1988.

POSNER, Richard. Droit et littérature. Traduit: Christine Hivet; Philippe Jouary. Paris: PUF, 1996.

POSNER, Richard. Law and literature. London: Harvard University Press, 1998.

POSNER, Richard. Law and literature. London: Harvard University Press, 2009.

RICHARD, I. A. Princípios da crítica literária (1924). Tradução; Rosaura Eichenberg; Flávio Oliveira; Paulo Roberto do Carmo. 2. ed. Porto Alegre: Globo, 1971.

SAINTE-BEUVE, Charles-Augustin. Portraits littéraires (1844). In: SAINTE-BEUVE, Charles-Augustin. Premiers Lundis, Portraits littéraires et Portraits de femmes. Texte présenté et annoté par Maxime Leroy. Paris: Gallimard, 1960-1966.

SEARLE, John R. Os actos de fala. Coimbra: Almedina, 1984.

SEARLE, John R. Expressão e significação: estudos da teoria dos atos da fala. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

SILVA, Vítor Manuel de Aguiar e. Teoria da literatura. 8. ed. Coimbra: Almedina, 2007.

STEIN, Ernildo. Exercícios de fenomenologia. Ijuí: Unijuí, 2004.

STRECK, Lenio. Voluntas legis versus voluntas legislatoris. Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça, n. 7, v. 25, p. 151-169, 2013. Disponível em: https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/237. Acesso em: 30 dez. 2022.

TAROCO, Lara S. Z. “Uma tarefa comum a qualquer corte constitucional?”: superinterpretação e a tese do marco temporal da ocupação no caso Raposa Serra do Sol. Anamorphosis - Revista Internacional de Direito e Literatura, v. 7, n. 2, p. 309–331, 2021. Disponível: https://periodicos.rdl.org.br/anamps/article/view/875. Acesso em: 30 dez. 2022.

TEUBNER, Gunther. O direito como sistema autopoiético. Tradução: José Engrácia Antunes. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1989.

TEUBNER, Gunther. Droit et réflexivité: l'auto-référence en droit et dans l'organisation. Tradução: Nathalie Boucquey (avec la collaboration de Gaby Maier). Belgique: Bruyland, 1996.

TODOROV, Tzvetan (dir.). Théorie de la littérature: textes des formalistes russes. Textes réunis, présentés et traduits par Tzvetan Todorov. Préface de Roman Jakobson. Paris: Éditions du Seuil, 1965.

TODOROV, Tzvetan. Les catégories du récit littéraire. Communications, v. 8, n. 1, p. 125-151, 1966.

TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. Tradução: Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Perspectiva, 1970.

TRINDADE, A. K.; BERNSTS, L. G. O estudo do "direito e literatura" no Brasil: surgimento, evolução e expansão. Anamorphosis - Revista Internacional de Direito e Literatura, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p. 225–257, 2017. Disponível em: https://periodicos.rdl.org.br/anamps/article/view/326/0. Acesso em: 30 dez. 2022.

TRINDADE, André Karam. O problema da superinterpretação no Direito brasileiro. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD), v. 11, n. 3, p. 447-460, 2019. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/rechtd.2019.113.10. Acesso em: 30 dez. 2022.

TRINDADE, André Karam. Law and Literature in Brazil. In: SELLERS, Mortimer; KIRSTE, Stephan (ed.) Encyclopedia of the Philosophy of Law and Social Philosophy. Dordrecht: Springer, 2022.

TRINDADE, André Karam; OLIVEIRA, Rafael Tomaz de. O ativismo judicial na débâcle do sistema político: sobre uma hermenêutica da crise. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, v. 11, n. 2, p. 751-772, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/22912. Acesso em: 30 dez. 2022.

TRINDADE, Andre Karam; KARAM, Henriete: ALCÂNTARA, Guilherme Gonçalves. O papel do autor nos estudos do direito na ou através da literatura. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, v. 14, n. 3, e40148, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/40148. Acesso em: 30 dez. 2022.

TRINDADE, Andre Karam; ESPÍNDOLA, Angela Araujo da Silveira; ALMEIDA, Diego Costa. A superinterpretação da Medida Provisória 936: o julgamento da ADI 6.363/DF e a prevalência do direito dos intérpretes sobre o direito dos textos. Revista Brasileira de Direito, v. 16, n. 2, p. 1-20, 2020. Disponível em: https://seer.atitus.edu.br/index.php/revistadedireito/article/view/4241/2672. Acesso em: 30 dez. 2022.

WARAT, Luís Alberto. O direito e sua linguagem. 2. ed. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1995.

WARD, Ian. Law and Litterature: Possibilities and Perspectives. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.

##submission.downloads##

Pubblicato

2022-12-30

Come citare

Karam, H. (2022). DIREITO E LITERATURA EM SUA ARTICULAÇÃO TEÓRICA: CONTRIBUIÇÕES DE UMBERTO ECO À HERMENÊUTICA JURÍDICA. Revista Eletrônica Do Curso De Direito Da UFSM, 17(3), e71424. https://doi.org/10.5902/1981369471424

Fascicolo

Sezione

Artigos científicos