A criança pomerana na educação infantil: posso falar minha língua aqui?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644434697

Palavras-chave:

Infância, Criança pomerana, Bilinguismo.

Resumo

Este artigo busca analisar o trato, o direito e o reconhecimento das crianças pomeranas que chegam às instituições de educação infantil monolíngues falando somente sua língua materna (pomerana) ou na condição de bilíngues, falando também a língua portuguesa. A partir de pesquisa bibliográfico-documental, foi possível perceber, no âmbito dos documentos normativos, que, no Brasil, são recentes a conquista de direitos que garantem uma educação infantil diferenciada, intercultural e bilíngue e as políticas públicas que priorizam, na escola, o uso da língua materna das crianças pomeranas. Concluiu-se que este modelo de educação que se busca construir deve, principalmente, incorporar a língua, mantenedora da memória e da identidade do povo pomerano, como um patrimônio a ser estudado e valorizado. Isso precisa ocorrer, sobretudo, mas não somente nas instituições de educação infantil situadas nas comunidades pomeranas, reafirmando o direito à diferença, o qual ainda constitui um grande desafio, que requer o engajamento de todos nós.

Biografia do Autor

Rosali Rauta Siller, Programa de Pós Graduação em Educação- UFES/ES

Participa dos Grupos de Pesquisa "Infância, Educação, Sociedade  e Cultura- IESC/CNPQ/UFES e do GEPEDISC, Culturas Infantis-UNICAMP

Vânia Carvalho de Araújo, PPGE/UFES

Professora Associada IV do Departamento de Educação, Políticas e Sociedade - CE/UFES. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFES, junto à Linha de Pesquisa Educação, Formação Humana e Políticas Públicas. Coordenadora do Grupo de Pesquisa-Infância, Educação, Sociedade e Cultura- IESC

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Publicado

2019-02-07

Como Citar

Siller, R. R., & Araújo, V. C. de. (2019). A criança pomerana na educação infantil: posso falar minha língua aqui?. Educação, 44, e6/ 1–19. https://doi.org/10.5902/1984644434697

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