Otelo do Folias D’arte: canções como enquadramento épico

Autores

  • Célia Maria Arns de Miranda Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148523550

Palavras-chave:

William Shakespeare, Grupo Teatral Folias D’Arte, Otelo, Intertextualidade

Resumo

No espetáculo Otelo, realizado pelo Grupo Folias D’Arte (2003-2004), a reflexão sobre o fazer teatral torna-se um procedimento imperativo. Marco Antonio Rodrigues (encenador), através da inserção das músicas “New York, New York ”(Frank Sinatra) e “The End” (The Doors), que desempenham uma função de enquadramento épico e de comentário crítico da ação, identifica o referente contemporâneo ao estabelecer o diálogo entre a cultura-fonte e a cultura-alvo.

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Biografia do Autor

Célia Maria Arns de Miranda, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR

Célia Maria Arns de Miranda possui graduação em Licenciatura em Letras Português e Inglês pela Universidade Federal do Paraná (1975), Mestrado em Literaturas de Língua Inglesa pela Universidade Federal do Paraná (1979), Doutorado em Língua Inglesa e Literaturas Inglesa e Norte-Americana pela Universidade de São Paulo (2004) e Pós-Doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas Estrangeiras Modernas (Graduação) e na linha de pesquisa 'Literatura e outras linguagens' (Programa de Pós-graduação em Letras), atuando principalmente nas seguintes abordagens: W. Shakespeare, literaturas de língua inglesa, recodificação moderna das peças shakespearianas, crítica teatral, teorias do teatro, estudos intermidiáticos, linguagens cênicas. 

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Publicado

2015-12-18

Como Citar

Miranda, C. M. A. de. (2015). Otelo do Folias D’arte: canções como enquadramento épico. Letras, (51), p. 135. https://doi.org/10.5902/2176148523550