O curioso caso do homem plano de Patrícia Portela: uma leitura desestabilizadora

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DOI :

https://doi.org/10.5902/2176148525081

Mots-clés :

Para cima e não para norte, Performance, Narrador dramatizado, Literatura portuguesa

Résumé

Para cima e não para norte, de Patrícia Portela, apresenta o homem plano, personagem que desliza entre as linhas dos livros e concretiza-se no processo de leitura. Assumindo seu espaço na linhagem de narradores portugueses dramatizados e com consciência de si próprios, o texto de Portela encaminha-se num projeto performático, valendo-se de estratégias narrativas inovadoras, projeto gráfico interativo, contaminado por outras manifestações artísticas, como teatro, artes visuais e cinema, para provocar o leitor, sequestrando-o para dentro da obra. Como suporte teórico, autores como Wayne Booth, Paul Ricoeur, Paul Zumthor, Brian Richardson, Ricardo Piglia, Umberto Eco, entre outros.

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Biographie de l'auteur-e

Paulo Ricardo Kralik Angelini, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Graduado em Letras (UFRGS) e Publicidade e Propaganda (PUCRS). Possui experiência em docência no Ensino Médio, doutorado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008), ênfase em Literatura Portuguesa Contemporânea, com período de doutoramento sanduíche na Universidade de Lisboa (bolsa CAPES). É Coordenador do Curso de Letras - Português e respectivas Literaturas, professor de Letras e de Escrita Criativa na Escola de Humanidade da PUCRS, com ênfase em Literaturas em Língua Portuguesa, e coordenador do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Letras/Português da PUCRS. Em 2016, realizou pesquisa Pós-Doutoral no Centro de Estudos Comparatistas, da Faculdade de Letras na Universidade de Lisboa, com bolsa CAPES. É um dos professores idealizadores do Curso Superior de Tecnologia em Escrita Criativa da PUCRS.

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Publié-e

2016-12-22

Comment citer

Angelini, P. R. K. (2016). O curioso caso do homem plano de Patrícia Portela: uma leitura desestabilizadora. Letras, (53), p. 65. https://doi.org/10.5902/2176148525081