DE PARTIDAS, AUSÊNCIAS E NÃO REGRESSOS: O DISCURSO ANTIÉPICO DE LOBO ANTUNES

Autores

  • Paulo Ricardo Kralik Angelini

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148512220

Palavras-chave:

Portuguese Literature. Anti-epic speech. Narrator. Identity. Postcolonialism. António Lobo Antunes.

Resumo

Mesmo o cantar das glórias portuguesas camoniano reserva um espaço indelével para a crítica de uma incipiente decadência. Adensado com Fernando Pessoa e potencializado com António Lobo Antunes, o discurso antiépico tem local assegurado na contemporânea literatura lusitana. Este artigo pretende discutir a decadência trazida pelas obras As nause Os cus de Judas, desnudando um Portugal pequeno, quase desvalido, já sem pompa nem colônia. Lobo Antunes reconstrói seus próprios Lusíadas, refundando uma colonização em um espaço de perdas e de ausências, personagens que carregam as marcas de um apagamento da identidade e do sujeito fragmentado, características caras à contemporaneidade.

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Publicado

2012-12-01

Como Citar

Angelini, P. R. K. (2012). DE PARTIDAS, AUSÊNCIAS E NÃO REGRESSOS: O DISCURSO ANTIÉPICO DE LOBO ANTUNES. Letras, (45), 233–242. https://doi.org/10.5902/2176148512220