Letramento científico e simplificação textual: o papel do tradutor no acesso ao conhecimento científico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148525328

Palabras clave:

Acessibilidade à informação, Letramento científico, Simplificação textual, Tradução intralinguística

Resumen

A partir de um exercício de aula que envolveu simplificar um texto científico em português sobre a Doença de Parkinson (DP) para compreensão por leitores brasileiros leigos de baixa escolaridade, realizado com acadêmicos de tradução, em meio às suas atividades de Educação a Distância (EAD), estabelecemos uma relação entre os conceitos de tradução intralinguística, letramento científico e simplificação textual. Para tanto, destacamos as diferenças encontradas na simplificação textual feita de dois modos, com e sem suporte de ferramentas digitais, e refletimos sobre o envolvimento desses alunos nas tarefas e sobre a formação de tradutores como mediadores/intermediários do conhecimento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria José Bocorny Finatto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Professora Titular Aposentada da UFRGS pelo Setor de Linguística em 2019. Colaboradora-convidada junto ao PPG-LETRAS-UFRGS com contrato até 2023. Bolsista Produtividade-Pesquisa (PQ) do CNPq desde 2007 até 2020. Coordenadora do PPG-Letras UFRGS de 2014 a 2015 (Conceito CAPES 7 em 2017). Integra o grupo de pesquisa TERMISUL (UFRGS) desde 1993. Docente da UFRGS desde 1994. Fundadora do grupo de Pesquisa em Linguística de Corpus para região Sul (GELCORP-SUL, 2010). Doutora em Letras (UFRGS, 2001). Pós-Doutorada em Ciência da Computação junto o Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC) do ICMC-USP em 2011. Bolsista Estágio Sênior CAPES junto à Universidade de Évora, Portugal, em 2017, com pesquisa sobre Terminologia Histórica. Ministrante das disciplinas de pós-graduação *Fundamentos de Terminologia* e *PLN para linguistas* na linha de pesquisa *Lexicografia e Terminologia: relações textuais* do PPG-Letras da UFRGS. Ex-regente das disciplinas *Introdução à Terminologia*, *Léxico e Dicionários* e * Teorias de leitura (em tradução)*, obrigatórias na graduação em Tradução da UFRGS. Orientadora de mestrado, de doutorado e supervisora de pós-doutorado. Coordenou o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu *Especialização em Estudos Linguísticos do Texto* de 2004 a 2009.

Aline Evers, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Doutora e mestre em Estudos da Linguagem pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizou período de doutorado-sanduíche na Université Paris-Est Marne-la-Vallée, no Laboratoire d'Informatique Gaspard-Monge, sob supervisão de Éric Laporte. É professora substituta do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul/Campus Feliz e tradutora (Português-Inglês).

Monica Stefani, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Possui Graduação em Letras - Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007), Mestrado em Literaturas Estrangeiras Modernas (Literaturas de Língua Inglesa) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011) e Doutorado em Literaturas Estrangeiras Modernas (Literaturas de Língua Inglesa) também pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2016). Atualmente é Professora Adjunta na Universidade Federal de Santa Maria na área de Literaturas de Língua Inglesa.

Citas

ACADEMIA Brasileira de Neurologia - Sociedade Brasileira de Neurologia. Disponível em:<http://www.cadastro.abneuro.org>.

APARS – Associação dos Pacientes de Parkinson do Rio Grande do Sul. Disponível em: <http://blogdaapars.blogspot.com.br>.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação - INEP. Definição de letramento científico. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/internacional/pisa/2010/letramento_cientifico.pdf> Acesso em 11 fev. 2016.

DAVISON, A., & GREEN, G. Linguistic complexity and text comprehension - readability issues reconsired. New Jersey: Lawrenc e Erlbaum Associates, 1988.

DE REZENDE VERGARA, Moema. Contexto e Conceitos: História da ciência e “vulgarização científica” no Brasil do século XIX. INCI, Caracas, v. 33, n. 5, p. 324-330, mayo 2008. Disponível em:

www.scielo.org.ve/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0378--18442008000500004&lng=es&nrm=iso>. Acesso em 24 abr. 2016.

ECO, U. Quase a mesma coisa: experiências de tradução. Rio de Janeiro: Record, 2007.

FINATTO, M.J.B, STEFANI, M., PASQUALINI, B., CIULLA, A., EVERS, A., SORTICA, M. Leitura: um guia sobre teoria(s) e prática(s). Porto Alegre: UFRGS, 2015.

FULGÊNCIO, Lúcia, LIBERATO, Yara. Como facilitar a leitura: como se processa a leitura; orientação para textos didáticos; aspectos discursivos. São Paulo: Contexto, 1992.

HEIDERMANN, W. (Org.): Clássicos da Teoria da Tradução. Vol. I Alemão-Português. UFSC, Núcleo de Tradução, 2001.

JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. 24. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.

KATO, Mary. Reconhecimento instantâneo e processamento em leitura. Uberaba, MG (Série Estudos, 8), 1982.

KLEIMAN, Angela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, Angela B. (Org.). Os significados do letramento. Campinas, S.P.: Mercado de Letras. 294 p. p. 15-61, 1995.

MOTTA-ROTH, Désirée. Letramento científico: sentidos e valores. In: Notas de Pesquisa, Santa Maria, RS, v. 1, n. 0, p. 12-25, 2011.

MOTTA-ROTH, Désirée. Popularização da ciência como prática social e discursiva. In: MOTTA-ROTH, D.; GIERING, M. E. (Orgs.). Discursos de popularização da ciência. Santa Maria, RS: PPGL Editores, 2009. 343 p. (Coleção HiperS@beres, 1). ISSN 2177-6385.

PASQUALINI, Bianca F., SCARTON, Caroline E., FINATTO, Maria José B. Comparando Avaliações de Inteligibilidade Textual entre Originais e Traduções de Textos Literários. In: Proceedings of the 8th Brazilian Symposium in Information and Human Language Technology, p. 30–39, Cuiabá, MT, Brasil, Outubro 24–26, 2011. Sociedade Brasileira de Computação. Disponível em: http://www.aclweb.org/anthology/W11-4504. Acesso em 29 abr. 2016.

PERCEPÇÃO PÚBLICA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Disponível em: http://www.mct.gov.br/upd_blob/0214/214770.pdf Acesso em 11 fev. 2016.

PERINI, Mário A. A leitura funcional e a dupla função do texto didático. In: ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel T. (Org.). Leitura: Perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1988.

PESQUISA CULTURA NO BRASIL. Fecomércio RJ. Disponível em:<http://www.fecomercio-rj.org.br/publique/media/Pesquisa%20Cultura.pdf> Acesso em 11 fev. 2016.

REISS, Katharina, VERMEER, Hans. J. Grundleging einer allgemeinen Translationstheorie, Tübingen: Niemeyer of Difference, Londres & Nova Iorque: Routledge, 1984.

TERMINOLOGIAS da Doença de Parkinson para Tradutores. Disponível em:<http://www.ufrgs.br/textecc/traducao/terminologias>.

Publicado

2016-06-22

Cómo citar

Finatto, M. J. B., Evers, A., & Stefani, M. (2016). Letramento científico e simplificação textual: o papel do tradutor no acesso ao conhecimento científico. Letras, (52), 135. https://doi.org/10.5902/2176148525328