Políticas de Educación Inclusiva: fragilización del derecho a la inclusión de las personas con deficiencia en la escuela común
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X71375Palabras clave:
Políticas de inclusión, Escuela Común, (Des)democratizaciónResumen
Este texto analiza las políticas de educación inclusiva con el objetivo de problematizar los desplazamientos operados en los discursos sobre la inclusión, los cuales han producido la fragilización de derechos históricamente conquistados por las personas con deficiencia. En una perspectiva foucaultiana y con inspiración en los estudios contemporáneos de Brown, Dardot y Laval, se usa como material de análisis la “Política Nacional de Educación Especial: equitativa, inclusiva y con aprendizaje a lo largo de la vida”, el Decreto 10.502/2020 que la instituyó, así como notas de repudio producidas por organizaciones científicas y por la sociedad civil. A partir de tal material se percibe el avance de políticas neoconservadoras, en por lo menos dos ejes: 1. al abordar el principio de la libertad individual como derecho de elección de las familias por el mejor espacio de escolarización, lo que se transmuta en el derecho a la exclusión de los sujetos con deficiencia; 2. al resignificar la noción de inclusión escolar como algo que se da en el presente y en el ámbito escolar. Estos desplazamientos discursivos han fragilizado el derecho a la inclusión de las personas con deficiencia en la escuela común y reforzado el proceso de (des)democratización en curso en el Brasil contemporáneo.
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