Formación docente y educación para sordos en Brasil: desafíos para una propuesta educacional bilingüe
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X40063Palabras clave:
Educación bilíngue, formación docente, inclusión escolar.Resumen
En este artículo, a partir de un análisis documental, se objetiva sistematizar, discutir y problematizar las inversiones realizadas en la formación docente para la educación de sordos. La investigación observa los veinte años de la redacción y publicación del documento "A Educação que nós Surdos queremos" elaborado por representantes de la comunidad sorda en el evento previo al V Congresso Latino-Americano de Educação Bilíngue en 1999. El principal argumento se basa en el entendimiento de que las inversiones en educación de sordos son, por excelencia, prácticas de gobernamento que operan de diferentes maneras en la conducta de los sujetos. Analizando los datos sobre las inversiones en la formación docente en vista de la educación bilingüe, se percibe un efecto de rebote. Mismo que las políticas atiendan al reconocimiento de las demandas de la comunidad sorda y consideren la diferencia lingüística y cultural de los sujetos sordos, ponen en práctica la implementación de la política de inclusión escolar. En otras palabras, un proceso de rebatimiento de las prácticas de educación bilingüe previstas por la política de inclusión escolar. Así, las inversiones operadas por el Estado, considerando las demandas de la comunidad sorda por el respeto por la diferencia, parecen reforzar cada vez más la necesidad de inclusión escolar.
Descargas
Citas
BALL, Stephen J. MAGUIRE, Meg. BRAUN, Annette. Como as escolas fazem políticas: atuação em escolas secundárias. Belo Horizonte: UEPG, 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 13.146, de 06 de Julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília: Presidência da República, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação (2014-2024). Brasília: Presidência da República, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. SEESP. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. SEESP. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, dezembro de 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. SEESP. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e dá outras providências. Brasília, abril 2002.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.
FENEIS. A Educação que nós Surdos Queremos. Porto Alegre, 1999 (Digitado).
FROHLICH, Raquel; LOPES, Maura Corcini. Serviços de apoio à inclusão escolar e a constituição de normalidades diferenciais. Revista Educação Especial, v. 31, 2018, p. 995-1008.
GALLO, Silvio. A educação entre o governo dos outros e o governo de si. In: RESENDE, Haroldo de. (Org.). Michel Foucault: A arte neoliberal de governar e a educação. São Paulo: Intermeios, 2018, p. 211-226.
GRÄFF, Patrícia. Identidades culturais na educação escolar: estratégias de governamento identitário. 2017. 207 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2017.
INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS – INES. Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia. Ministério da Educação. Brasília, 2015.
KARNOPP, Lodenir; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise. Produções Culturais Surdas no Contexto da Educação Bilíngue. Relatório de Pesquisa. Edital Universal 2014, CNPq. Porto Alegre, 2018. 51p. (Texto digitado).
KLEIN, Madalena; SANTOS, Angela Nediane do. Disciplina de Libras: o que as pesquisas acadêmicas dizem sobre a sua inserção no ensino superior? Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 23, n. 3, p. 9-29, Set./Dez. 2015.
LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. Educação de surdos no Brasil hoje: efeitos das políticas públicas pós decreto 5626/2005. Apresentação X Fórum Estadual de Educação de Surdos. UFRGS, Porto Alegre, 2018.
LOCKMANN, Kamila. A proliferação de políticas de assistência social na educação escolarizada: estratégias da governamentalidade neoliberal. 2013. 317 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.
LOPES, Maura Corcini. Surdez & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
MELLO, Vanessa Scheid Santanna de. A constituição da comunidade surda no espaço da escola: fronteiras nas formas de ser surdo. 124 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Educação, São Leopoldo, RS, 2011.
MENEZES, Eliana. Da Costa Pereira de. A maquinaria escolar na produção de subjetividades para uma sociedade inclusiva. 2011. 189 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2011.
QUADROS, Ronice Müller de; STUMPF, Marianne Rossi. Letras Libras EaD. In: QUADROS, Ronice Müller de (Org.). Letras LIBRAS: ontem, hoje e amanhã. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2014. p. 9-35.
REIS, Flaviane. A docência na educação superior: narrativas das diferenças políticas de sujeitos surdos. 2015. 278 f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 2015.
RESENDE, Haroldo de. Michel Foucault - Apresentação A arte Neoliberal de Governar e a Educação. In: RESENDE, Haroldo de. A arte Neoliberal de Governar e a Educação. São Paulo: Intermeios, 2018. p. 11-14.
UNESCO. Educação para a Cidadania Global: preparando alunos para os desafios do século XXI, 2015.
UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien, 1990.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaramos o artigo a ser submetido para avaliação na Revista Educação Especial (UFSM) é original e inédito, assim como não foi enviado para qualquer outra publicação, como um todo ou uma fração.
Também reconhecemos que a submissão dos originais à Revista Educação Especial (UFSM) implica na transferência de direitos autorais para publicação digital na revista. Em caso de incumprimento, o infrator receberá sanções e penalidades previstas pela Lei Brasileira de Proteção de Direitos Autorais (n. 9610, de 19/02/98).


