Formação de professores e Educação Especial: análise das matrizes curriculares das licenciaturas públicas do estado do Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X88207

Palavras-chave:

Educação Especial; , Formação de Professores; , Matriz curricular.

Resumo

Este artigo analisa as matrizes curriculares das licenciaturas oferecidas por instituições de ensino superior públicas do estado do Rio de Janeiro, com foco na inclusão de componentes curriculares voltados para a Educação Especial. A pesquisa, de cunho qualitativo e documental, utilizou a análise de conteúdo para examinar as matrizes curriculares disponíveis nos sites oficiais das instituições. O estudo busca identificar como as licenciaturas estão preparando os futuros professores para atender às necessidades dos alunos com deficiência, considerando a importância de uma formação adequada para promover uma educação inclusiva e de qualidade. A análise revela uma preocupação com a disparidade na presença desses componentes curriculares, destacando a necessidade de revisão e fortalecimento dos currículos para garantir que todos os educadores estejam preparados para enfrentar os desafios da diversidade em sala de aula. A ausência de formação inicial assertiva compromete a capacidade dos futuros professores de promover uma educação inclusiva e de qualidade. O estudo conclui que é urgente revisar e fortalecer os currículos das licenciaturas para assegurar que todos os educadores estejam aptos a atender às diversas necessidades dos alunos, garantindo, assim, uma educação equitativa e inclusiva conforme preconizado por lei.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Stefhanny Nascimento Lobo e Silva, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Professora Adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRRJ.
Doutora e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (Linha: Educação Inclusiva e Processos Educacionais) - PROPED da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ UERJ. Membro da Sociedade Internacional em Comunicação Alternativa ISAAC. Possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte/ UFRN (2012) e em Pedagogia pela Faculdade Internacional Signorelli/ FISIG (2019). Membro do grupo de pesquisa: Linguagem, Comunicação Alternativa e processos educacionais para pessoas com  deficiências. 

Victória de Freitas Bento, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

GRADUADA EM PEDAGOGIA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 

Catharine Prata Seixas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia. Graduação em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Sergipe. Especialização em Habilitação e Reabilitação Auditiva em Crianças pelo Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. Mestra em Educação pela Universidade Federal de Sergipe. Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia. Professora Adjunta no Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Líder do grupo de Pesquisa: Memória, História e Práticas da Educação Especial. Realizo pesquisas na linha de História da Educação, História da Formação de Professores de Surdos e Educação Especial na perspectiva inclusiva

Referências

BEYER, Hugo Otto. A educação inclusiva: incompletudes escolares e perspectivas de ação. Revista Educação Especial, p. 33-44, 2003.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977

BRASIL. Presidência da República. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. [Constituição (1988)]. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília, DF, 05 out. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 20 abr. 2024.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial (SEESP). Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília:MEC/SEESP, 2008

BRASIL. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

BRASIL. Presidência da República. Resolução CNE/CP n.º 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 dez. 2019.

BRASIL. Resolução No 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNCFormação). Brasília: Conselho Nacional de Educação; Conselho Pleno, [2019b].

BRASIL. Resolução CNE/CP Nº 4, de 29 de maio de 2024. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissionais do Magistério da Educação Escolar Básica (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados e cursos de segunda licenciatura). Brasília: Conselho Nacional de Educação; Conselho Pleno, [2024].

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Resumo Técnico do estado do Rio de Janeiro: Censo Escolar da Educação Básica 2021. Brasília, DF: Inep, 2022.

CAMARGO, Eder Pires de. Inclusão social, educação inclusiva e educação especial: enlaces e desenlaces. Ciência & Educação (Bauru), v. 23, p. 1-6, 2017.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

NUNES, Leila Regina d’Oliveira Paula; DE PAULA, Oliveira; SCHIRMER, Carolina Rizzotto. Salas abertas: formação de professores e práticas pedagógicas em comunicação alternativa e ampliada nas salas de recurso multifuncionais. Eduerj, 2017.

PADILHA, Anna Maria Lunardi. O que fazer para não excluir Davi, Hilda, Diogo. Políticas e práticas de educação inclusiva. Campinas: Autores Associados, p. 93-120, 2004.

ROCHA, Eucenir Fredini; LUIZ, Angélica; ZULIAN, Maria Aparecida Ramirez. Reflexões sobre as possíveis contribuições da terapia ocupacional nos processos de inclusão escolar. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 14, n. 2, p. 72-78, 2003.

SCHIRMER, Carolina Rizzotto; SILVA, Stefhanny Nascimento Lobo; AIRES, Maria Gabriela Araújo. FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL: UMA REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA. Teoria e Prática da Educação, v. 26, p. e64128-e64128, 2023.

SCHIRMER, Carolina Rizzotto. Metodologia Problematizadora na formação de graduandos de Pedagogia em Comunicação Alternativa. 2012. 207f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.

Downloads

Publicado

2024-11-21

Como Citar

Silva, S. N. L. e, Bento, V. de F., & Seixas, C. P. (2024). Formação de professores e Educação Especial: análise das matrizes curriculares das licenciaturas públicas do estado do Rio de Janeiro. Revista Educação Especial, 37(1), e33/1–27. https://doi.org/10.5902/1984686X88207