Estresse salino e diferentes temperaturas alteram a fisiologia em sementes de <i>Clitoria fairchildiana</i> Howard

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509813588

Palabras clave:

Sombreiro, Qualidade fisiológica de sementes, Espécie florestal

Resumen

Clitoria fairchildiana Howard, conhecida popularmente como sombreiro, é uma árvore nativa muito utilizada no paisagismo urbano devido ao rápido crescimento e beleza das flores, além disso, fornece excelente sombra e sua madeira é utilizada para diversas finalidades. Dessa forma, o trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a tolerância das sementes de Clitoria fairchildiana Howard ao estresse salino na germinação em diferentes temperaturas. O experimento foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, em Areia - PB. Para simular o estresse salino utilizou-se como soluto o cloreto de sódio (NaCl) diluído em água destilada e deionizada para obtenção das concentrações de 0,0 (controle); 1,5; 3,0; 4,5; 6,0; 7,5; 9,0 e 10,5 dS m-1, nas temperaturas de 25 e 30°C constantes e 20-30°C alternada. Na avaliação dos efeitos dos tratamentos determinaram-se as seguintes características: porcentagem, primeira contagem e índice de velocidade de germinação (IVG), bem como comprimento e massa seca de plântulas (raiz e parte aérea). O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3 x 8 (temperaturas e níveis de salinidade), em quatro repetições. A porcentagem de germinação e o vigor das sementes reduziram com o aumento dos níveis de salinidade, no entanto, para aquelas submetidas à temperatura constante de 25°C a porcentagem de germinação foi superior em relação às demais. O decréscimo nos níveis de potencial osmótico das soluções salinas (NaCl) no meio germinativo provoca redução na germinação e no vigor das sementes de Clitoria fairchildiana Howard, as quais são classificadas como glicófitas, com moderada tolerância ao sal NaCl.

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Biografía del autor/a

Danilson Correia da Silva, Universidade Federal de Campina Grande, Sumé, PB

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraiba UFPB - (2011). Atualmente é técnico administrativo da Universidade Federal de Campina Grande (CDSA/UFCG). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em sementes e solos. Como servidor do laboratório de solos tem participado de atividades extensionistas junto a agricultores familiares sobre o uso e manejo agroecológico dos solos. Conduz as atividades de exposição do laboratório itinerante dos solos para visitação de agricultores e estudantes. Membro do grupo de pesquisa manejo agroecológico dos solos do semiárido.

Edna Ursulino Alves, Universidade Federal da Paraíba, Campus II, Areia, PB

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1996); Mestrado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1999) e Doutorado em Agronomia (Produção e Tecnologia de Sementes) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003). Atualmente é professora Adjunta da Universidade Federal da Paraíba. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção e Beneficiamento de Sementes, atuando principalmente em Tecnologia de Sementes de Espécies Florestais. Vice-Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/UFPB - Conceito 5, de 2013 a 2017. Representante do Comitê Interno de Iniciação Científica do CCA-UFPB.

Sueli da Silva Santos-Moura, Pesquisadora Autônoma, Garanhuns, PE

Possui graduação em Engenharia Agrônomica pela Universidade Federal da Paraíba (2010), mestrado em Produção Agrícola pela Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns (2013) e doutorado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2016). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: vigor, germinação de sementes de espécie florestal, medicinal, produção de mudas e morfologia.

Marina Matias Uesulino, Pesquisadora Autônoma, Crato, CE

Engenheira Agrônoma (Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba), Mestre e Doutora em Agronomia (Programa de Pós-graduação em Agronomia -CCA-UFPB). Tem experiência na área de Agronomia, atuando na pesquisa e extensão com ênfase em Produção, Tecnologia e Fisiologia de Sementes.

Luciana Rodrigues de Araújo, Pesquisadora Autônoma, Areia, PB

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1996), mestrado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1999) e doutorado em Programa de Pós-graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2006). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção e Tecnologia de Sementes, Grandes Culturas, Fruticultura e Horticultura.

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Publicado

2019-09-30

Cómo citar

Silva, D. C. da, Alves, E. U., Santos-Moura, S. da S., Uesulino, M. M., & Araújo, L. R. de. (2019). Estresse salino e diferentes temperaturas alteram a fisiologia em sementes de <i>Clitoria fairchildiana</i> Howard. Ciência Florestal, 29(3), 1129–1141. https://doi.org/10.5902/1980509813588

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