Floristic composition of Seasonal Semidecidual Forest fragments in Boituva, SP, Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509864127

Keywords:

Atlantic rainforest, Biodiversity, Nature conservation

Abstract

The Semideciduous Seasonal Forest (SSF) is one of the phytophysiognomies from the Atlantic rainforest’s biome, which is one of the most threatened and fragmented biomes within Brazil. In spite of that, the Atlantic rainforest possesses one of the highest degrees of biological richness and rates of endemism among worldwide biomes. The aim of this study is to diagnose and discuss the species and familie’s compositions of seasonal forests in southeastern Brazil, providing subsidies for lawmakers to conserve these forests. This study took place in 4 fragments of SSF in Boituva, SP, varying in size from 17.3 to 97.7 ha. It was collected woody plant individuals with CAP (Circumference at Breast Height) of 15 cm or more within 12 plots of 100 m2 per fragment (10x10 m, total of 1200 m2 each), sampling a total of 4800 m² area. 120 species from 43 families were sampled. From this total of species, 8 (6.7%) face some level of threat, 74 (61.7%) were defined as non-pioneer species and 72 (60%) as being animal-dispersed species. The occurrence of late and threatened tree species as peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron Müll.Arg), jequitibá-rosa (Cariniana legalis (Mart.) Kuntze), guarantã (Esenbeckia leiocarpa Engl.), catiguá (Trichilia casaretti C.DC.) and fig trees (Ficus ssp), which are barely or not sampled in the region, proves the urgency and the importance for conserving these forest fragments in Boituva, therefore contributing for regional biodiversity conservation. In conclusion, we’re able to say that Boituva’s SSF is relatively well preserved, since there is a great ratio of late (non-pioneer), animal-dispersed and threatened species (IUCN).

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Pedro Luiz Poleti, Federal University of São Carlos

Graduando em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de São Carlos, faz parte de grupos de pesquisa como o Núcleo de Estudos de Áreas Protegidas para a Sustentabilidade - NEAPS e o Núcleo de Agroecologia Apêtê Caapuã - NAAC.

Gabriel Telo Mariano, Federal University of São Carlos

Cursando Bacharelado em Ciências Biológicas na Universidade Federal de São Carlos, UFSCar - campus Sorocaba. Atualmente integra o Núcleo de Estudos de Áreas Protegidas para a Sustentabilidade (NEAPS) do Laboratório de Ecologia e Conservação (LECO), que pertence ao Departamento de Ciências Ambientais (DCA) da UFSCar Sorocaba.

Maikon Thomas Santos, Federal University of São Carlos

Graduando em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de São Carlos, faz parte de grupos do grupo de pesquisa Núcleo de Estudos de Áreas Protegidas para a Sustentabilidade - NEAPS.

Geraldo Celestino Corrêa, Federal University of São Carlos

Engenheiro Agrônomo, com especialização em Gerenciamento Ambiental, Servidor Público com experiência nas áreas de Extensão Rural e Meio Ambiente. Trabalho autônomo em Avaliação e Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Comerciais e Industriais. Destaca-se na atualidade principalmente pesquisa através de observação de fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual e Cerrado que ocorre desde o ano de 2008 mais efetivamente.

Eliana Cardoso-Leite, Federal University of São Carlos

Possui graduação em Biologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1992), mestrado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (1995) e doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (2000). Atualmente é parecerista da Sociedade de Investigações Florestais, professor adjunto da Universidade Federal de São Carlos e autárquico da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Ecossistemas, atuando principalmente nos seguintes temas: conservação da natureza, conservação e recuperação da biodiversidade florestal, unidades de conservação, mata atlântica, mata ciliar, floresta estacional. 

References

ALBUQUERQUE, G. B. de; RODRIGUES, R.R. A vegetação do Morro de Araçoiaba, Floresta Nacional de Ipanema, Iperó (SP). Scientia Forestalis, v. 58, p. 145-159, 2000.

ALMEIDA, D. S. Recuperação ambiental da Mata Atlântica. Ilhéus: Editus, 2016. 200 p. (Universidade Estadual de Santa Cruz). ISBN 978-85-7455-440-2.

ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP (2016), An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV (PDF), Botanical Journal of the Linnean Society, 181 (1): 1–20, DOI:10.1111/boj.12385, consultado em 03 de setembro de 2019.

BARBOSA, L. M. et al. Lista de espécies indicadas para restauração ecológica para diversas regiões do estado de São Paulo. Restauração ecológica: novos rumos e perspectivas. São Paulo: Instituto de Botânica, p. 303, 2015.

BRASIL. Decreto n. 530, de 20 de maio de 1992. Cria a Floresta Nacional de Ipanema. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 21 maio 1992. Seção I, p. 6312.

BRASIL. Portaria nº 443, 17 de Dezembro de 2014. Ministério do Meio Ambiente. Diário Oficial da União. República Federativa do Brasil. P. 1-12. ISSN 1677-7042. Brasília, 18 de dezembro de 2014.

BRASIL. Resolução SMA - 57, de 05 de Junho de 2016. Publica a segunda revisão da lista oficial das espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo. Diário Oficial Da República Federativa do Brasil. Poder executivo. São Paulo, SP. V. 126. Número 120. P. 1-3. 30 de julho de 2016.

BRASIL. Resolução SMA - 57, de 05 de Junho de 2016. Publica a segunda revisão da lista oficial das espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo. Diário Oficial Da República Federativa do Brasil. Poder executivo. São Paulo, SP. V. 126. Número 120. P. 1-1. 30 de julho de 2016.

BRASIL. Lei Complementar Nº 1.241/2014 de 9 de maio de 2014. Cria a Região Metropolitana de Sorocaba e dá providências correlatas. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Poder Legislativo, São Paulo, SP, V. 124. Número 85. 9 de maio de 2014.

CARDOSO-LEITE, E.; ARRUDA, E. M.; VALENTE, R. A. Planejamento Ambiental e Priorização de Áreas para Conservação em Boituva/SP - Brasil. (Fai Projeto 10452). PAePAC Boituva. Relatório Final. 2020. 131 pg.

CARDOSO-LEITE, E.; RODRIGUES, R. R. Fitossociologia e caracterização sucessional de um fragmento de floresta estacional no sudeste do Brasil. Rev. Árvore, Viçosa, v. 32, n. 3, p. 583-595, jun. 2008.

MEDEIROS, H. R.; TOREZAN, J. M. Evaluating the ecological integrity of Atlantic Forest remnants by using rapid ecological assessment. Environ Monit Assess, v.185, p. 4373–4382, 2012.

CAMPOS-SILVA, L. A.; PIRATELLI, A. J. Vegetation structure drives taxonomic diversity and functional traits of birds in urban private native forest fragments. Urban Ecosystems. 2020. https://doi.org/10.1007/s11252-020-01045-8.

CARVALHO, P. E. R. de. Circular Técnica. Peroba-Rosa - Aspidosperma polyneuron. Colombo: EMBRAPA Florestas, 2004. 12.

COELHO, S; CARDOSO-LEITE, E; CASTELLO, A. C. D. Composição florística e caracterização sucessional como subsídio para conservação e manejo do PNMCBio, Sorocaba-SP. Ciência Florestal, v. 26, n. 1, p. 331-344, 2016.

COELHO, S.; CASTELLO, A. C. D.; CARDOSO-LEITE, E. Variáveis ambientais e estrutura arbórea do PNMCBIO: conhecimentos para a manutenção da biodiversidade. DOI:10.37885/211106752. In book: Madeiras Nativas e Plantadas do Brasil: Qualidade, Pesquisas e Atualidades - Volume 2 (pp.264-280). 2022.

CORRÊA, L. S. et al. Estrutura, composição florística e caracterização sucessional em remanescente de Floresta Estacional Semidecidual no Sudeste do Brasil. Rev. Árvore, v. 38, n. 5, p. 799-809, 2014.

EMPLASA. Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano. Região Metropolitana de Sorocaba. Disponível em: https://www.emplasa.sp.gov.br/RMS. Acesso em 23 dez.

FARAH, F. T. et al. Integrating plant richness in forest patches can rescue overall biodiversity in human-modified landscapes. Forest ecology and management, v. 397, p. 78-88, 2017.

FLORA E FUNGA DO BRASIL (2022, em construção) Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/. Acesso em: 05 dez. 2019.

GENTRY, A. H. Patterns of neotropical plant species diversity. Evolutionary Biology, v. 15, n. 1, p. 1-84, 1982.

KINOSHITA, L. S. Et al. Composição florística e síndromes de polinização e de dispersãoda mata do Sítio São Francisco, Campinas, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 20, n. 2, p. 313-327, 2006. Global Biodiversity Information Facility, 2022. Disponível em: https://www.gbif.org/occurrence/search. Consulta em: 14/09/2022.

GUZMÁN WOLFHARD, L.V., RAEDIG, C. Connectivity Conservation Management: Linking Private Protected Areas. In: Nehren, U., Schlϋter, S., Raedig, C., Sattler, D., Hissa, H. (eds) Strategies and Tools for a Sustainable Rural Rio de Janeiro. Springer Series on Environmental Management. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-89644-1_11. 2019.

HADDAD, N. M. et al. Habitat fragmentation and its lasting impact on Earth's ecosystems. Science Advances, v. 1. https://doi.org/10.1126/sciadv.1500052. 2015.

IUCN. Uniao Internacional para Conservação da Natureza. The ICUN Red list. p. 1-1, 11 nov. 2020. Disponível em: https://www.iucnredlist.org/. Acesso em: 15 jan. 2021.

JORGE, L. A. B. et al. Estrutura Diamétrica e Arranjo Espacial das Espécies Mais Abundantes de um Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em Botucatu, SP. Floresta e Ambiente, v. 22, n. 3, p. 355- 367, 2015.

KORTZ, A. e al. Wood vegetation in Atlantic rain forest remnantsin Sorocaba (São Paulo, Brazil). Check List, v. 10, p. 344, 2014.

MUELLER-DUMBOIS, D., ELLENBERG, H. Aims and methods vegetation ecology. New York: John Wiley e Sons, 1974. 547p.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO TURISMO (PDITS) - BOITUVA - SP. Plano de Marketing e Comercialização Turística. 1. ed. Boituva-SP: [s. n.], 2016. 1-145 p. v. 1.

RIBEIRO, M. C. et al. Mata Atlântica Brasileira: Quanto resta e como a floresta remanescente é distribuída? Implicações para conservação. Biological Conservation, v. 142, n. 6, p. 1141-1153, 2009.

RIO DE JANEIRO. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. 2. ed. atual. e aum. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. 271 p. v. 1.

SOS MATA ATLANTICA. Áreas protegidas da Mata Atlântica são responsáveis pela proteção de 17,3 milhões de hectares no bioma. [S.l.], p. 1-1, 16 jul. 2019. Disponível em: https://www.sosma.org.br/noticias/areas-protegidas-2/#:~:text=Foram%20registradas%20no%20estudo%201.031,UCs%20oficialmente%20reconhecidas%20no%20bioma. Acesso em: 9 dez. 2020.

SÃO PAULO-SP. Decreto n° 530, 20 de maio de 1992. Cria a Floresta Nacional de Ipanema. Casa civil, sub chefia para assuntos jurídicos. São Paulo, 2017.

SÃO PAULO. Decreto nº 64.214, de 06 de maio de 2019. Altera a denominação e aprova o plano de manejo da Área de Proteção Ambiental Tietê, criada pelo Decreto nº 20.959, de 8 de junho de 1983. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Diário Oficial da República Federativa do Brasil. São Paulo, 7 de maio de 2019.

SEOANE, C. E. S.; KAGEYAMA, P. Y.; SEBBENN, A. M. Efeitos da fragmentação florestal na estrutura genética de populações de Esenbeckia leiocarpa Engl.(Guarantã). Scientia forestalis, v. 57, p. 123-139, 2000.

SIGRH: Sistema Integrado de Gerenciamento Hídrico do Estado de São Paulo.Portal, São Paulo-SP, p. 1-1, 17 abr. 2019. Disponível em: http://www.sigrh.sp.gov.br/cbhsmt/apresentacao. Acesso em: 28 jan. 2021.

TAMBARUSSI, E. V. et al. Inbreeding depression from selfing and mating between relatives in the Neotropical tree Cariniana legalis Mart. Kuntze. Conservation Genetics, v. 18, n. 1, p. 225-234, 2017.

TOREZAN, J. M. D. et al. Genetic variability of pre and post-fragmentation cohorts of Aspidosperma polyneuron Muell. Arg. (Apocynaceae). Brazilian Archives of Biology and Technology, v. 48, n. 2, p. 171-180, 2005.

Published

2023-03-28

How to Cite

Poleti, P. L., Mariano, G. T., Santos, M. T., Corrêa, G. C., & Cardoso-Leite, E. (2023). Floristic composition of Seasonal Semidecidual Forest fragments in Boituva, SP, Brazil. Ciência Florestal, 33(1), e64127 . https://doi.org/10.5902/1980509864127

Most read articles by the same author(s)

Similar Articles

1 2 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.