Inclusão do índice de espaçamento relativo no diagrama de manejo da densidade do povoamento
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509827219Palavras-chave:
Desbaste, Tolerância, Crescimento, ProduçãoResumo
Este estudo teve por objetivo estruturar a produção em volume de povoamentos de Pinus taeda L., através de diagrama de manejo, tomando como base os parâmetros: densidade populacional, altura dominante, diâmetro médio de área basal e índice de espaçamento relativo. Os dados utilizados são oriundos de 128 parcelas permanentes, as quais foram medidas anualmente até aos 18 anos de idade e conduzidas em densidade completa, com espaçamentos de 1,5 x 1,0 m e 1,5 x 2,0 m. Concomitantemente, foram utilizados dados de parcelas permanentes submetidas a diferentes intensidades de desbaste, sendo a densidade regulada pelo índice de espaçamento relativo. O diagrama de manejo elaborado permitiu a prognose do volume por hectare, do diâmetro médio de área basal e da disponibilidade de espaço de crescimento, através do índice de espaçamento relativo, a partir das variáveis altura dominante e número de árvores com precisão e baixo erro de estimativa.
Downloads
Referências
ALVARES, C. A. et al. Köppen's climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, Stuttgart, v. 22, n. 6, p. 711-728, 2014.
BARRIO-ANTA, M. et al. An ecoregional model for estimating volume, biomass and carbon pools in maritime pine stands in Galicia (northwestern Spain). Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 223, n. 1/3, p. 24-34, 2006.
BECKING, J. H. Einige Gesichtspunkte für die Durchfürung von vergleichenden Durchfostungsversunchen in Gleichaltrigen Beständen. In: IUFRO Congress, Roma, 1954. Proccedings […]. Roma: [s. n.], 1954.
CASTEDO-DORADO, F. et al. Development of a stand density management diagram for radiata pine stands including assessment of stand stability. Forestry, Oxford, v. 82, n. 1, p. 1-16, 2009.
DAVIS, K. P. Forest management: regulation and valuation. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 1966. 519 p.
DEAN, J. T.; BALDWIN, V. C. Using a density-management diagram to develop thinning schedules for loblolly pine plantations. [S. l.]: USDA Forest Service; Southern Forest Experimental Station, 1993.
DEAN, T. J.; BALDWIN, V. C. Crown management and stand density. In: CARTER, M. (ed.). Growing tress in a greener world: industrial forestry in the 21st Century. Baton Rouge: Louisiana State University Agricultural Center; Louisiana Agricultural Experiment Station, 1996. p. 148-159.
DEL RIO, M. et al. Analysis of diameter-density relationships and self-thinning in non-thinned even-aged Scots pine stands. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 142, p. 79-87, 2001.
DREW, T. J.; FLEWELLING, J. W. Stand density management: an alternative approach and its application to Douglas-fir plantations. Forest Science, Bethesda, n. 25, p. 518-532, 1979.
EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: EMBRAPA, 1999. 412 p.
FISHWICK, R. W. Uso do percentual de espaçamento relativo de Hart-Becking para o controle dos desbastes. Brasília: PRODEPEF; IBDF, 1975. 7 p.
JACK, S. B.; LONG, J. N. Linkages between silviculture and ecology: analysis of density management diagrams. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 86, n. 1/3, p. 205-220, 1996.
NEWTON, P. F. Stand density management diagrams: review of their development and utility in stand-level management planning. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 98, p. 251-265, 1997.
NEWTON, P. F.; WEETMAN, G. F. Stand density management diagram for managed black spruce stands. The Forestry Chronicle, Ottawa. v. 70, n. 1, p. 65-74, 1994.
SAS INSTITUTE. SAS/STAT user’s guide. Version 8 (computer manual). Cary, 1999.
SMITH, N. J.; HANN, D. W. A growth model based on the self-thinning rule. Canadian Journal of Forest Research, New Westminster, v. 16, n. 2, p. 330-334, 1986.
TANG, S. et al. A growth and self-thinning model for pure even-aged stands: theory and applications. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 70, n. 1/3, p. 67-73, 1994.
WESTOBY, M. The place of the self-thinning rule in population dynamics. The American Naturalist, Chicago, v. 118, n. 4, p. 581-587, 1981.
YODA, K. et al. Self-thinning in overrowed pure stands under cultivated and natural conditions. Journal Biology, [s. l.], v. 14, p. 107-129, 1963.
ZEIDE, B. Analysis of the 3/2 power law of self-thinning. Forest Science, Bethesda, v. 33, n. 2, p. 17-537, 1987.
ZEIDE, B. Self-thinning and stand density. Forest Science, Bethesda, v. 37, n. 2, p. 517-523, 1991.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.