Por que preservar os campos do extremo sul do Brasil?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X40810

Palavras-chave:

Bioma Pampa, Fitofisionomias campestres, Pastagem natural

Resumo

No Brasil, os ecossistemas campestres do Pampa estão restritos ao Rio Grande do Sul (RS) e constituem a maior área de pastagem natural de clima temperado do mundo. Não existem dados recentes que indiquem o quanto se perdeu desses campos no RS, mas excursões realizadas nos últimos anos têm possibilitado a percepção de que é alta a conversão dessas áreas nativas em lavouras. Tal situação tem alertado para a intensificação da perda da diversidade e do empobrecimento biológico desses campos. Diante disso, o estudo objetivou caracterizar a diversidade vegetal dos campos da metade sul e oeste do RS, baseado em publicações dos últimos anos. Os campos pampeanos são naturais, com grande biodiversidade, constituindo um considerável patrimônio genético, garantindo a prestação de serviços ecossistêmicos para as populações humanas. Os poucos estudos de bioprospecção com espécies desses campos sugerem que muito ainda pode ser descoberto e que é preciso implantar ações para inibir a destruição dos mesmos. Esses campos nunca foram tratados como áreas prioritárias para a conservação, no entanto, é nosso compromisso reverter esse quadro de transformação e destruição.

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Biografia do Autor

Elisete Maria de Freitas, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS

Professora e pesquisadora dos Programas de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais Sustentáveis e em Biotecnologia na Universidade do Vale do Taquari

Vinícius Leão da Silva, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS

Pós Doutor em Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade do Vale do Taquari

Vanessa Liesenfeld, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR

Mestre em Conservação e Manejo de Recursos Naturais pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Aline Viana, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS

Doutoranda em Biotecnologia pela Universidade do Vale so Taquari

Ketlin Fernanda Rodrigues, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS

Graduanda em Ciências Biológicas Licenciatura, Universidade do Vale do Taquari

 

Fernanda Bruxel, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS

Mestranda em Biotecnologia pela Universidade do Vale so Taquari.

Ana Carolina Barzotto, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS

Mestrado interrompido em Biotecnologia na Universidade do Vale do Taquari

Sabrina Grando Cordeiro, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS

Graduanda em Engenharia Química, Universidade do Vale do Taquari

Maicon Toldi, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS

Mestre em Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade do Vale do Taquari - Univates.

Doutorando em Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade do Vale do Taquari - Univates

Lucélia Hoehne, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS

Professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia na Universidade do Vale do Taquari

Eduardo Miranda Ethur, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS

Professor e pesquisador dos Programas de Pós-Graduação em Biotecnologia e em Ambiente e Desenvolvimento ns Universidade do Vale do Taquari

Carla Kauffmann, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS

Professora no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde na Universidade do Vale do Taquari

Shirley Martins Silva, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR

Docente e pesquisadora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná

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Publicado

2020-09-03

Como Citar

Freitas, E. M. de, Silva, V. L. da, Liesenfeld, V., Viana, A., Rodrigues, K. F., Bruxel, F., Barzotto, A. C., Cordeiro, S. G., Toldi, M., Hoehne, L., Ethur, E. M., Kauffmann, C., & Silva, S. M. (2020). Por que preservar os campos do extremo sul do Brasil?. Ciência E Natura, 42, e27. https://doi.org/10.5902/2179460X40810

Edição

Seção

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