A horta como laboratório vivo para trabalhar a interdisciplinaridade no ensino médio
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X35527Palavras-chave:
Hortas escolares, Atividades interdisciplinares, InterdisciplinarResumo
Atualmente a educação passa por um processo de reestruturação e a interdisciplinaridade é fundamental para minimizar os limites existentes entre as disciplinas do Ensino Médio. A origem da interdisciplinaridade está nas transformações dos modos de produzir a ciência e de perceber a realidade. Nesse sentido, a horta escolar pode ser um meio de relacionar os conhecimentos das diversas disciplinas. Com este trabalho de extensão objetivou-se implantar uma horta na Escola Estadual de Ensino Médio Ruy Barbosa, no município de Novo Cabrais - RS, com a finalidade de promover ações interdisciplinares. Antes da implantação da horta foi realizada palestra direcionada aos alunos e professores. Foi escolhido um local ocioso e com potencial para o cultivo de hortaliças, onde foi implantada a horta. Foram cultivadas alface, rúcula, tomate, mandioca, beterraba, batata-doce, milho pipoca, feijão, moranga japonesa, funcho, abóbora, rabanete e almeirão, dentre outras espécies. Dentre as atividades interdisciplinares para serem trabalhadas no Ensino Médio destacam-se o cálculo da produção total de cada espécie cultivada na horta, estudo dos centros de origem de cada espécie, nomes científicos das espécies cultivadas, uso de inseticidas naturais e adubo orgânico, povos de diferentes regiões que utilizam as espécies cultivadas na alimentação e/ou como plantas medicinais.
Downloads
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2002.
CAMPIOTO, G.M.C. Horta didática: uma abordagem interdisciplinar. [monography]. Viçosa: Departamento de Química/UFV; 2015.
COGO, G. P.; DOLIANITIS, B. M.; ANSCHAU, J. R.; MORAES, R. S.; ZAPPE, J. A.; FRESCURA, K. D.; FRESCURA, V. D. Horta Viva na Escola. In: Trabalhos [recurso eletrônico] da Mostra de Projetos da UFSM-CS [internet]; 2017; Cachoeira do Sul, Brasil. 2017. Disponível em http://w3.ufsm.br/cachoeira/images/2017/2017.2/E-Book_Trabalhos_da_Mostra_de_Projetos_da_UFSM-CS.pdf.
FAZENDA, I. C. A . O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008.
MORIN, E. Os saberes necessários à Educação do futuro. 2nd ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PAVIANI, J. Interdisciplinaridade: conceitos e distinções. 2nd ed. Caxias do Sul. RS: Educs, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para acessar a DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS clique aqui.
Diretrizes Éticas para Publicação de Revistas
A revista Ciência e Natura está empenhada em garantir a ética na publicação e na qualidade dos artigos.
A conformidade com padrões de comportamento ético é, portanto, esperada de todas as partes envolvidas: Autores, Editores e Revisores.
Em particular,
Autores: Os Autores devem apresentar uma discussão objetiva sobre a importância do trabalho de pesquisa, bem como detalhes e referências suficientes para permitir que outros reproduzam as experiências. Declarações fraudulentas ou intencionalmente incorretas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis. Artigos de Revisão também devem ser objetivos, abrangentes e relatos precisos do estado da arte. Os Autores devem assegurar que seu trabalho é uma obra totalmente original, e se o trabalho e / ou palavras de outros têm sido utilizadas, isso tem sido devidamente reconhecido. O plágio em todas as suas formas constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Submeter o mesmo manuscrito a mais de um jornal simultaneamente constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Os Autores não devem submeter artigos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa a mais de uma revista. O Autor correspondente deve garantir que haja um consenso total de todos os Co-autores na aprovação da versão final do artigo e sua submissão para publicação.
Editores: Os Editores devem avaliar manuscritos exclusivamente com base no seu mérito acadêmico. Um Editor não deve usar informações não publicadas na própria pesquisa do Editor sem o consentimento expresso por escrito do Autor. Os Editores devem tomar medidas de resposta razoável quando tiverem sido apresentadas queixas éticas relativas a um manuscrito submetido ou publicado.
Revisores: Todos os manuscritos recebidos para revisão devem ser tratados como documentos confidenciais. As informações ou ideias privilegiadas obtidas através da análise por pares devem ser mantidas confidenciais e não utilizadas para vantagens pessoais. As revisões devem ser conduzidas objetivamente e as observações devem ser formuladas claramente com argumentos de apoio, de modo que os Autores possam usá-los para melhorar o artigo. Qualquer Revisor selecionado que se sinta desqualificado para rever a pesquisa relatada em um manuscrito ou sabe que sua rápida revisão será impossível deve notificar o Editor e desculpar-se do processo de revisão. Os Revisores não devem considerar manuscritos nos quais tenham conflitos de interesse resultantes de relacionamentos ou conexões competitivas, colaborativas ou outras conexões com qualquer dos autores, empresas ou instituições conectadas aos documentos.