Produção de Documentário Para o Ensino da Coleta de Sangue Venoso
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X19041Palavras-chave:
Ensino, Coleta de amostras de sangue, Educação Continuada, Documentário.Resumo
A medicina laboratorial é uma especialidade responsável pela realização de exames complementares à prática clínica médica, sendo a coleta de sangue venoso uma das técnicas mais utilizadas nos serviços de saúde. O ensino desta subárea da medicina, como a educação médica de modo geral, vem sendo reformulado de modo a incluir novas metodologias, uma delas o uso de materiais audiovisuais. O estudo teve por objetivo desenvolver um documentário para o ensino de coleta de sangue venoso, buscando demonstrar todos os passos desse procedimento, bem como detalhar outras variáveis pré-analíticas que podem causar interferências nos exames laboratoriais. Para a confecção e a validação do documentário foram obtidas mais de 60 minutos de filmagem, editados para um documentário de 18 minutos. Para validação foram utilizados três diferentes instrumentos: portfólios, grupos-focais aplicados aos autores e questionários aplicados em diferentes públicos. Após aplicação dos questionários, foi constatado que os recursos audiovisuais funcionam como um bom método de ensino, complementar ao ensino tradicional. Este estudo não postula, porém, a superioridade de um método em relação ao outro, apenas afirma que o uso de documentários mostrou-se como um eficaz e importante instrumento didático para auxílio no ensino.
Downloads
Referências
Campana GA, Oplustil CP, de Faro LB. Tendências em medicina laboratorial. J Bras Patol Med Lab 2011; 47(4):399-408.
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML). Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para a coleta de sangue venoso. 2 ed. Barueri: Minha Editora; 2010.
Lima-Oliveira GS, Picheth G, Sumita NM, Scartezine M. Controle da qualidade na coleta do espécime diagnóstico sanguíneo: iluminando uma fase escura de erros pré-analíticos. J Bras Patol Med Lab 2009; 45(6):441-7.
Messeder JC, Rôças G. O Lúdico e o ensino de ciências: um relato de caso de uma licenciatura em química. Rev Ciênc & Ideias 2009-2010; 1(1):69-5.
Napolitano M. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto; 2006.
Mori S, Whitaker IY, Marin HF. Estratégias tecnológicas de ensino associadas ao treinamento em Suporte Básico de Vida. Acta Paul Enferm 2011; 24(5):721-5.
Siqueira-Batista R, Gomes A, Rôças G, Leite S. O cinema na formação bioética de professores de ciências. Anais do Encontro Nacional de Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente Niterói: UNIPLI. 2008: 309-17.
Aguilar-da-Silva RH, Perim G, Abdala I, Costa N, Lampert J, Stella R. Abordagens pedagógicas e tendências de mudanças nas escolas médicas. Rev Bras Educ Med 2009; 33(1 supl 1):53-62.
WHO. Changing medical education and practice: an agenda for action. Genebra; 1991.
Ousager J, Johannessen H. Humanities in undergraduate medical education: A literature review. Acad Med 2010; 85(6):988.
Buckley S, Coleman J, Davison I, Khan KS, Zamora J, Malick S, et al. The educational effects of portfolios on undergraduate student learning: a Best Evidence Medical Education (BEME) systematic review. BEME Guide No. 11. Med Teach 2009; 31(4):282-98.
Steinert Y, Mann K, Centeno A, Dolmans D, Spencer J, Gelula M, et al. A systematic review of faculty development initiatives designed to improve teaching effectiveness in medical education: BEME Guide No. 8. Med Teach 2006; 28(6):497-26.
Colthart I, Bagnall G, Evans A, Allbutt H, Haig A, Illing J, et al. The effectiveness of self-assessment on the identification of learner needs, learner activity, and impact on clinical practice: BEME Guide no. 10. Med Teach. 2008; 30(2):124-45.
CNE/CES. BCSRN. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina. Brasília: Diário Oficial da União; 2001. p. 38.
Pedrosa IL, Lira GA, Oliveira B, Silva MSML, Santos MB, Silva EA, et al. Uso de metodologias ativas na formação técnica do agente comunitário de saúde. Trab Educ Saúde 2011; 9(2):319-32.
Lefevre AMC, Crestana MF, Cornetta VK. A utilização da metododologia do discurso do sujeito coletivo na avaliação qualitativa dos cursos de especialização “Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos em Saúde-CADRHU”, São Paulo - 2002. Saúde Soc 2003; 12(2):68-5.
Gomes AP, Arcuri MB, Cristel EC, Ribeiro RM, Souza LMBM, Siqueira-Batista R. Avaliação no Ensino Médico: o Papel do Portfólio nos Currículos Baseados em Metodologias Ativas. Rev Bras Educ Med 2010; 34(3):390-6.
Iervolino SA, Pelicione MCF. A utilização do grupo focal como metodologia qualitativa na promoção da saúde. Rev Esc Enf USP. 2001; 35(2):115-21.
Ministério da Saúde, Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids dMdS. [Vídeo], Técnicas para coleta de sangue Parte 1/2; [9 min., 2 s.]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TqiEQrnBNKY . Acesso em março de 2012.
Ministério da Saúde, Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids dMdS. [Vídeo], Técnicas para coleta de sangue Parte 2/2; [8 min., 8 s.]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6CpgQ9jIPGs . Acesso em março de 2012.
Junior AAP, Rezende LAC, Bastos WG. Recepção Audiovisual na Educação Médica: Leituras de um Vídeo Educativo de Psicologia Médica por Estudantes de Medicina. Rev Bras Educ Med 2012; 36(4):516-23.
Souza SMO. Tiza, cámara, acción: la imagen en la formación de educadores. Comunicar 31(16): 485-490; 2008.
Rezende LA, Struchiner M. Uma Proposta Pedagógica para Produção e Utilização de Materiais Audiovisuais no Ensino de Ciências: análise de um vídeo sobre entomologia. Alexandria Rev. Educ Ciênc Tecnol 2009; 2(1):45-66.
Camargo BV, Barbará A, Bertoldo RB. A influência de vídeos documentários na divulgação Científica de conhecimento sobre a AIDS. Psicol Refl Crít 21(2), 179-185. 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para acessar a DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS clique aqui.
Diretrizes Éticas para Publicação de Revistas
A revista Ciência e Natura está empenhada em garantir a ética na publicação e na qualidade dos artigos.
A conformidade com padrões de comportamento ético é, portanto, esperada de todas as partes envolvidas: Autores, Editores e Revisores.
Em particular,
Autores: Os Autores devem apresentar uma discussão objetiva sobre a importância do trabalho de pesquisa, bem como detalhes e referências suficientes para permitir que outros reproduzam as experiências. Declarações fraudulentas ou intencionalmente incorretas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis. Artigos de Revisão também devem ser objetivos, abrangentes e relatos precisos do estado da arte. Os Autores devem assegurar que seu trabalho é uma obra totalmente original, e se o trabalho e / ou palavras de outros têm sido utilizadas, isso tem sido devidamente reconhecido. O plágio em todas as suas formas constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Submeter o mesmo manuscrito a mais de um jornal simultaneamente constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Os Autores não devem submeter artigos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa a mais de uma revista. O Autor correspondente deve garantir que haja um consenso total de todos os Co-autores na aprovação da versão final do artigo e sua submissão para publicação.
Editores: Os Editores devem avaliar manuscritos exclusivamente com base no seu mérito acadêmico. Um Editor não deve usar informações não publicadas na própria pesquisa do Editor sem o consentimento expresso por escrito do Autor. Os Editores devem tomar medidas de resposta razoável quando tiverem sido apresentadas queixas éticas relativas a um manuscrito submetido ou publicado.
Revisores: Todos os manuscritos recebidos para revisão devem ser tratados como documentos confidenciais. As informações ou ideias privilegiadas obtidas através da análise por pares devem ser mantidas confidenciais e não utilizadas para vantagens pessoais. As revisões devem ser conduzidas objetivamente e as observações devem ser formuladas claramente com argumentos de apoio, de modo que os Autores possam usá-los para melhorar o artigo. Qualquer Revisor selecionado que se sinta desqualificado para rever a pesquisa relatada em um manuscrito ou sabe que sua rápida revisão será impossível deve notificar o Editor e desculpar-se do processo de revisão. Os Revisores não devem considerar manuscritos nos quais tenham conflitos de interesse resultantes de relacionamentos ou conexões competitivas, colaborativas ou outras conexões com qualquer dos autores, empresas ou instituições conectadas aos documentos.