Biorremediação Passiva: Um Estudo Preliminar sobre o Óleo Vegetal de Soja
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X17729Palavras-chave:
biorremediação passiva, óleos vegetais, resíduos sólidos, contaminação do solo.Resumo
O crescimento acelerado da população e seu consumo excessivo por bens e serviços têm provocado impactos ambientais cada vez mais significativos. Com isso, os resíduos gerados por ela impactam diretamente o meio urbano e os ambientes naturais. As estimativas de produção de óleo vegetal comestível são de três bilhões de litros por ano no país. No município do Rio de Janeiro, mais de 20 milhões de litros de óleo vegetal são consumidos por ano. Sabe-se que o óleo vegetal residual pode ocasionar danos aos corpos d’água, pois o óleo forma uma camada na superfície que impede a entrada da luz solar, diminuindo a fotossíntese e o oxigênio dissolvido, provocando a morte de organismos aquáticos. Os solos são também impactados quando recebe óleo vegetal virgem ou residual, pois este o impermeabiliza, desestruturando-o e causando enchentes. Uma das técnicas in situ comumente utilizadas para minimizar o impacto nos solos é através da biorremediação passiva ou atenuação natural, na qual o poluente/contaminante permanece no local impactado e, por meio de processos naturais, como biodegradação, volatilização, diluição e sorção, ocorre a descontaminação do ambiente. O presente trabalho objetiva avaliar a técnica de biorremediação natural, utilizando testes in vitro, como forma de remediar um solo contaminado artificialmente com óleo vegetal de soja virgem. A técnica de biorremediação passiva ou atenuação natural mostrou ser uma boa alternativa na descontaminação de ambientes contaminados por óleos vegetais. A taxa de biodegradação do óleo vegetal foi máxima em torno do trigésimo dia. Após este período, a atividade bacteriana aeróbia apresenta diminuição na produção, provavelmente devido ao consumo total de oxigênio do meio.
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