JURISTOCRACIA EN BRASIL Y EL FUTURO DE LA CONSTITUCIÓN
DOI:
https://doi.org/10.5902/1981369434100Palabras clave:
Brasil, constitución, estado democrático de derecho, juristocracia.Resumen
Se suele asociar de manera virtuosa la expansión del Poder Judicial, la constitucionalización de derechos y la efectividad del Estado Democrático de Derecho, premisa contestada en este artículo. El estudio bibliográfico qualitativo realizado analiza las características y la trayectoria del constitucionalismo liberal, características de teorías constitucionales contemporáneas que explican la expansión del papel del intérprete y de la discrecionalidad judicial, y la construcción de Ran Hirschl sobre la juristocracia, con el objetivo de sostener la hipótesis contraria: la de que el tipo de régimen político de la juristocracia que se ha fortalecido en democracias occidentales es incompatible con el constitucionalismo liberal y fragiliza las Constituciones de esos Estados, haciéndolas disfuncionales e incapaces de asegurar el equilibrio de poderes, la defensa de derechos y contener el abuso del poder estatal. Se partió de un enfoque teórico deductivo con el que se explican escenarios de la juristocracia para luego analizar especificidades de la emergencia de la juristocracia en Brasil. La conclusión es que la juristocracia hace las constituciones disfuncionales y es un riesgo para el Estado Democrático de Derecho en el mundo y también en Brasil.
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