Segments for democratic debate: value and technical topicsSegments for democratic debate: value and technical topics
DOI:
https://doi.org/10.5902/1981369469571Keywords:
Democracy, Rational debate, Segmentation, Valuable themes, Technical mattersAbstract
The democratic debate is relevant for transparent decision-making, but its implementation is a challenge in a society that has digital armies, hate speech, and manipulation of information. This study defends the popular democratic debate as a rational public argument, separating subjects, spaces and groups: subjects associated with values (ethical, moral, behavioral standards and others) must be submitted to everyone using electronic tools, on social networks and State portals, without restriction; Technical topics (scientific, empirical and experience) should be discussed by everyone who has useful knowledge in spaces opened by specialized channels (especially by regulatory agencies), maintaining ideological neutrality, legitimacy and impartiality; and matters with areas of intersection (concurrently evaluative and technical) must also have a segmented and transparent debate, and the final decision must be reasonable. The Brazilian legal system is compatible with this segmentation. Although modern thinking is built from the use of reason, technical criteria and evaluative aspects both must be respected given the complexity of human beings, and the segmented debate through rational public argumentation allows facing demagogues, populists, fanatics, and other degenerations that compromise democratic and pluralist institutions. The investigation method is inductive with documentary research techniques.
Downloads
References
ACKERMAN, Bruce. A nova separação de poderes. 2ª tiragem. Tradução Isabelle Maria Campos Vasconcelos e Eliana Valadares Santos. Rio de Janeiro: Ed. Lumen Juris, 2009.
ALEXY, Robert. Teoria da Argumentação Jurídica: A Teoria do Discurso Racional como Teoria da Justificação Jurídica (1979). Tradução de Zilda Hutchinson Schild Silva. São Paulo: Landy, 2001.
ARAGÃO, Alexandre Santos de. Agências reguladoras e a evolução do direito administrativo econômico. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013.
ARAUJO, Carlos Eduardo de. Controle dos atos normativos das agências reguladoras brasileiras pelo Poder Legislativo. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, 2021.
ARISTÓTELES. A Política. 3. ed. trad. Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
ATIENZA, Manuel. As razões do direito: teorias da argumentação judicial. São Paulo: Landy, 2002.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BAUMAN, Zygmunt; BORDONI Carlo. Estado da Crise. Tradução Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Zahar. 2016.
BECK, Ulrich. La Sociedad del Riesgo Mundial. En busca de la seguridad perdida. Barcelona: Ediciones Paidos Ibérica, 2008.
BITENCOURT, Caroline Müller; PASE, Eduarda Simonetti. A necessária relação entre democracia e controle social: discutindo os possíveis reflexos de uma democracia “não amadurecida” na efetivação do controle social da Administração Pública. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 293-311, jan.-abr. 2015, p. 303.
BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Tradução Marco Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
BONAVIDES, Paulo. Do Estado liberal ao Estado Social. 7. ed., São Paulo: Malheiros, 2004.
BRADATAN, Costiga. Democracia é para os Deuses. Folha de S.Paulo, Ilustríssima, 15/09/2019, p. 3 (publicado no New York Times em julho/2019).
BRETON, Philippe. L’Utopie de la Communication. Paris: La Découverte, 1995.
BURKE, Edmund. Discurso aos eleitores de Bristol. In: Os clássicos da política (vol. 2.), Francisco Weffort (Org.). 10ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2001.
CAMILLOTO, Bruno. Liberdade: a condição de possibilidade do pluralismo a partir do pensamento de Rawls. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, [S. l.], v. 14, n. 3, p. e31429, 2019. DOI: 10.5902/1981369431429. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/31429. Acesso em: 10 fev. 2022.
CARBONELL, Eloísa; MUGA, José Luis. Agencias y procedimiento administrativo en Estados Unidos de América. Madrid: Marcial Pons, 1996.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. 6ª ed. Tradução Roneide Venancio Majer. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2002.
CHEVALLIER, Jacques. L’État Post-Moderne, 3. ed. Série Politique, Paris: Librarie Générale de Droit et de Jurisprudence – L.G.D.J., 2008.
CUNHA, Paulo Ferreira da. Da Constituição antiga à Constituição moderna. República e virtude. Revista Brasileira de Estudos Constitucionais – RBEC, nº 05, Belo Horizonte: Fórum – Instituto Brasileiro de Estudos Constitucionais - IBEC , jan./mar. 2008.
DAHL, Robert. Poliarquia: Participação e Oposição. Trad. Celso Mauro Paciornik. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo – EDUSP, 2012.
DAHL, Robert. Sobre Democracia. Tradução Beatriz Sidou, Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2001.
D’ANCONA, Matthew. Pós-Verdade: a nova guerra contra os fatos em tempos de Fake News. Barueri: Faro Editorial, 2018.
DUVERGER, Maurice. Os Partidos Políticos. Rio de Janeiro: Zahar Editora. 1970.
ESPINDOLA, Angela Araújo da Silveira; IVANOFF, Felipe de. O Aprimoramento da (Ciber)Democracia a Partir do Direito de Liberdade de Expressão. Revista Jurídica Cesumar, jul./dez. 2015, v. 15, n. 2, p. 517-538.
ESPINDOLA, Angela Araújo da Silveira; SILVA, Juliana Gomes. Cidadania democrática: um compromisso ético-jurídico. In: Salete Oro Boff; Natasha Alves Ferreira; Cassiano Calegari; André Menegazzo. (Org.). Propriedade Intelectual, Gestão da Inovação e Desenvolvimento: Direito, Democracia e Sustentabilidade (Livro 3). 1ed.: Deviant, 2015, v. 3, p. 160-175.
FERRAJOLI, Luigi. Estado de Direito entre o passado e o futuro. In. Estado de Direito: história, teoria, crítica, Pietro Costa e Danilo Zolo (orgs.), com colaboração de Emilio Santoro. Tradução Carlo Alberto Dastoli. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Idéias para uma nova Constituição Brasileira. São Paulo: Saraiva, 1987.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. A democracia possível. 5. ed.. São Paulo: Saraiva: 1979.
FINER, Samuel. The History of Government from the Earliest Times: Empires, Monarchies, and the Modern State. Oxford: Oxford University Press, 1999.
FONTES, Paulo Gustavo Guedes. Neoconstitucionalismo e verdade: limites democráticos da jurisdição constitucional. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018.
FRANCISCO, José Carlos. Função Regulamentar e Regulamento. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2009.
FRANCISCO, José Carlos. Conceitos jurídicos indeterminados científicos e empíricos e limite à interpretação judicial. Revista Brasileira de Estudos Constitucionais, v. 31, p. 893-914, 2015.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. 2 ed.. São Paulo : Contexto. 2002.
GOUGES, Olympe de. Femme, réveille-toi !: Déclaration des droits de la femme et de la citoyenne et autres écrits.(1791 et autres) édition électronique. Paris: Éditions Gallimard, 2014.
GUTMANN, Amy, e THOMPSON, Dennis. Why Deliberative Democracy?, New Jersey: Princeton University Press, 2004.
KELSEN, Hans. A Democracia. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
LANDAU, David. Abusive constitutionalism. UC Davis Law Review, Estados Unidos, v. 47, n. 1, p. 189-260, nov, 2013.
LEÃO, Marta Toribio. Liberdade de expressão e seus limites: contributo para o estudo do tema a partir de Jeremy Waldron. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, [S. l.], v. 16, n. 1, 2021. DOI: 10.5902/1981369437763. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/e37763. Acesso em: 19 fev. 2022.
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência, São Paulo: Editora 34, 1995.
LIVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. Como as democracias morrem. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.
MELLO, Patrícia Campos. A máquina do ódio: notas de uma repórter sobre Fake News e violência digital. São Paulo: Companhia das letras, 2020.
MILL, John Stuart. Considerações sobre o Governo Representativo. São Paulo: Escala, 2006.
MONTESQUIEU, Charles de Secondat. Do Espírito das Leis. Tradução Jean Melville. São Paulo: Martin Claret, 2002.
NOHARA, Irene Patrícia. Burocracia reflexiva. In: MARRARA, Thiago. Direito administrativo: transformações e tendências. São Paulo: Almedina, 2014.
OLIVEIRA, Rafael Santos de; CAVALHEIRO, Larissa Nunes; PINTO, Gabriela Rousani. A inclusão digital como fator para a efetivação da sustentabilidade na sua dimensão social. Revista Direito UFMS, v. 5, p. 97, 2019.
OLIVEIRA, Rafael Santos de; RODEGUERI, Letícia Bodanese. Do eleitor offline ao cibercidadão online: potencialidades de participação popular na Internet. Revista Jurídica da Presidência, v. 15, p. 797-822, 2014.
OLIVEIRA, Rafael Santos de; RODEGUERI, Letícia Bodanese; SANTOS, Noemi de Freitas. A construção da ciberdemocracia por meio do debate público na blogosfera. Democracia Digital e Governo Eletrônico, v. 6, p. 98-119, 2012.
PALMA, Juliana Bonacorsi de. Atividade normativa da administração pública: estudo do processo administrativo normativo. 2014. Tese (Doutorado em Direito) – Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2014.
PERELMAN, Chaïm; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da Argumentação. Tradução Maria Ermentina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
ROUSSEAU, Jean-Jacques Rousseau. Contrato Social ou Princípios do Direito Político. Tradução Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
SEN, Amartya. Escolha coletiva e bem-estar. Tradução Ana Nereu Reis. Coimbra: Almedina, 2018.
SEN, Amartya. A ideia de Justiça. Tradução Denise Bottmann; Ricardo Mendes, São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
SIÉYÈS, Emmanuel, A Constituinte burguesa, Qu’est-ce que le Tiers État?. 3. ed. organização e introdução de Aurélio Wander Bastos, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 1997.
VEIGA, José Eli da. Humanos têm fortíssima propensão a cooperar, diz professor. Folha de S.Paulo, Ilustríssima, 22/09/2019, p. 3.
WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Tradução Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa. v. 2. São Paulo: UNB, 2004
WEDY, Miguel Tedesco; HORBACH, Lenon Oliveira. Uma abordagem comparada acerca do discurso de ódio entre Brasil e Estados Unidos. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, [S. l.], v. 14, n. 2, p. e30692, 2019. DOI: 10.5902/1981369430692. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/30692. Acesso em: 19 fev. 2022.
ZUBOFF, Soshana. A era do capitalismo da vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira do poder. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2021.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
![Licença Creative Commons](https://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.