El mito de la belleza y la vulnerabilidad agravada de las mujeres en la sociedad de consumo
DOI:
https://doi.org/10.5902/1981369464495Palabras clave:
Acoso al consumidor, Derecho del Consumidor, Género, Mito de la belleza, Vulnerabilidad de la mujerResumen
La sociedad moderna ha impuesto a las mujeres un estándar de belleza que puede considerarse inalcanzable, dado que, además de su concepción como forma de control y coerción social en perjuicio de las mujeres --que iniciaron su proceso de emancipación del ámbito privado hacia el público. esfera - este patrón acabó siendo absorbido por el mercado de consumo al observar la posibilidad de una alta rentabilidad ante el llamado “mito de la belleza”. Así, utilizando un patrón estético-conductual utópico, el mercado de consumo invierte, profundiza y renueva necesidades artificiales con el único objetivo de lucrar, haciendo del cuerpo físico y la belleza un bien de consumo. Este acoso del mercado acaba agravando la vulnerabilidad de las mujeres, acentuando las históricas diferencias de género que han llevado a una sociedad excluyente, sexista y patriarcal. El artículo, a través del método deductivo-hipotético y mediante la investigación teórico-bibliográfica, presenta el llamado “mito de la belleza”, desde su carácter original - de control social institucional - hasta su fundamento económico.
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