Como venho aprendendo a ensinar Artes Visuais: a experiência do Colégio Lyceu de Goiânia
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983734888909Palabras clave:
Narrativas, Experiência docente, CEPI Lyceu de Goiânia, Art Déco, Fotografia digitalResumen
Esta narrativa partilha experiências singulares do processo de aprender a ensinar Artes Visuais vivido por mim, o autor. Apoiada nos princípios filosóficos e metodológicos das narrativas (Barthes, 2009; Bosi, 2003; Souza, 2006), foi tecida tramando aspectos importantes de uma experiência artística/educativa experenciada na educação básica, que também colaborou com o processo de transformação do professor que sou, ou melhor, que estou, visto que esse processo formativo e transformativo é inacabável. A narrativa aqui exposta tornou-se complexa porque acolheu, em sua tessitura, as implicações de ser reflexiva e poética, buscando a compreensão do cotidiano das aulas vividas com as/os estudantes do Ensino Médio, do Colégio de Ensino em Período Integral (CEPI) Lyceu de Goiânia, em sua multiplicidade e simultaneidade de sentidos e significados. Inspirados no Projeto de Trabalho (Hernández, 2000) denominado Expedições fotográficas: conhecendo a art déco a partir do Colégio Lyceu de Goiânia, as/os estudantes que optaram por cursar a disciplina eletiva de Arte ampliaram seus saberes e fazeres fotográficos, bem como entenderam melhor os movimentos Art Déco e Colonial que, política e estrategicamente, foram escolhidos para desenhar a escola ondem estudavam.
Descargas
Citas
ASSIS, Henrique Lima. Casas como museus: narrativas afetivas de professores de Artes Visuais. Campinas, SP: [s.n.], 2016. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, 2016.
BARTHES, Roland. Introdução à análise estrutural da narrativa. In: BARTHES, Roland et al. Análise estrutural da narrativa. Tradução de Maria Zélia Barbosa Pinto; Introdução à edição brasileira por Milton José Pinto. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
BOSI, Ecléa. O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social. São Paulo: Atelier Editorial, 2003.
CORAZZA, Sandra Mara. Labirintos da pesquisa, diante dos ferrolhos. In: COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Caminhos investigativos – novos olhares na pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 105-131.
FABRIS, Annateresa. (Org.). Fotografia: usos e funções no século XIX. 1. ed. São Paulo: EDUSP, 1991.
HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Tradução Jussara Haubert Rodrigues. 1. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
GOIÁS. Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes. Projeto Político Pedagógico do Colégio Lyceu de Goiania. Goiânia, GO, 2017.
GOIÁS. Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes. Referencial Curricular o Ensino de Arte para o Ensino Médio. Goiânia, GO, 2010. 48p.
RILKE, Rainer Maria. Cartas a um jovem poeta. Apresentação e tradução de Pedro Süssekind. 1. ed. Porto Alegre: L&PM, 2011.
SOUZA, Elizeu Clementino de (org.). Autobiografias, história de vida e formação: pesquisa e ensino. 1. ed. Salvador: EDUNEB: EDIPUCRS, 2006.
UNES, Wolney. Identidade art déco de Goiânia. 1. ed. São Paulo: Ateliê Editorial; Goiânia, Ed. Da UFG, 2001.