“Ensinar o que não se sabe”: estranhar e desnaturalizar em relatos (auto)biográficos

Auteurs-es

  • Jorge Luiz da Cunha Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Santa Maria
  • Joana Elisa Röwer Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Santa Maria

DOI :

https://doi.org/10.5902/1984644411340

Mots-clés :

Relatos (Auto)biográficos, Estranhamento e desnaturalização, Educação

Résumé

http://dx.doi.org/10.5902/1984644411340

O foco temático deste texto são os processos de estranhamento/desnaturalização em relatos (auto)biográficos. O objetivo foi refletir sobre a possibilidade de fomentar estranhamentos/desnaturalizações em escritos (auto)biográficos por adolescentes no espaço/tempo de sala de aula. A proposta metodológica consistiu no desenvolvimento de relatos (auto)biográficos de estudantes nas aulas de Sociologia no Ensino Médio. Participaram 138 jovens de uma escola pública no primeiro trimestre escolar de 2013. As concepções de estranhamento/desnaturalização situam-se na antropologia; e, sobre o trabalho com relatos (auto)biográficos nas perspectivas da socioclínica e dos processos de biografização. Os resultados indicam que os relatos (auto)biográficos proporcionam estranhamentos/desnaturalizações e rumam na direção de ensinar o que não se sabe.Conclui-se que essa possibilidade, como ato educativo, pode gerar suspensão de saberes para inventividades de si.

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Publié-e

2014-01-14

Comment citer

Cunha, J. L. da, & Röwer, J. E. (2014). “Ensinar o que não se sabe”: estranhar e desnaturalizar em relatos (auto)biográficos. Educação, 39(1), 27–38. https://doi.org/10.5902/1984644411340

Numéro

Rubrique

Dossiê: Narrativas (Auto)Biográficas