La dimensión ontológica del trabajo pedagógico como actividad inmaterial e improductiva

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644484902

Palabras clave:

Trabajar, Trabajo pedagógico, Emancipación

Resumen

Este artículo tiene como objetivo discutir las dimensiones ontológicas del trabajo pedagógico como una actividad inmaterial e improductiva, considerando los elementos constitutivos del modo de producción utilizado para establecer nuevas formas de participación y captura de la subjetividad humana, sujetas a la lógica del capital. Constituye un extracto de la revisión bibliográfica resultante de una investigación desarrollada a nivel doctoral, basada en el materialismo histórico dialéctico, que se fundamenta en el imperativo del modo de producción social de la existencia. En este extracto, sustenta su trayectoria metodológica en la investigación bibliográfica, a través de la profundización conceptual de categorías analíticas, en las que elige el trabajo como categoría central de análisis, para subsidiar la investigación sobre el trabajo pedagógico en el contexto contemporáneo de reestructuración productiva, con base en los aportes marxistas y marxistas. El resultado del análisis indica que el trabajo pedagógico sufre una cosificación del capital de manera menos deshumanizada en comparación con otros tipos de trabajo inmaterial, pudiendo contribuir a su lógica de producción y reproducción social. En efecto, se concluye que, dada su singularidad y significado ontológico, no pierde el propósito de producir la emancipación humana, y debe resaltar los mecanismos de dominación ideológica de la sociedad burguesa.

Biografía del autor/a

Luziane Said Cometti Lélis, Universidade Federal do Pará

Doutoranda em Educação na Amazônia pela EDUCANORTE/UFPA. Mestra em Currículo e Gestão da Escola Básica. Especialista em Educação e Informática e Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará. Coordenadora Pedagógica na SEMEC/BELÉM e professora na SEDUC/PA. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Estado, Política e Gestão de Sistemas e Organizações Educacionais.

Dinair Leal da Hora, Universidade Federal do Pará

Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas e Pós-doutora em Administração Escolar e Economia da Educação pela USP e em Sociologia das Organizações Educacionais pela UMINHO. É Professora Adjunta da Universidade Federal do Pará, lotada no Campus Universitário de Abaetetuba, atuando no Curso de Pedagogia e Docente Permanente da UFPA nos Programas de Pós-Graduação em Currículo e Gestão da Escola Básica e Educação na Amazônia/EDUCANORTE. 

Citas

ANDERSON, Gary. Privatizando subjetividades: como a Nova Gestão Pública (NGP) está criando o “novo” profissional da educação. RBPAE – v. 33, n. 3, p. 707-7028, set./dez. 2017.

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009.

ANTUNES, Ricardo. A crise, o desemprego e alguns desafios atuais. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 104, p. 632-636, out./dez. 2010.

ANTUNES, Ricardo. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. 1.ed. São Paulo: Boitempo, 2018.

ANTUNES, Ricardo. Trabalho intermitente e uberização do trabalho no limiar da Indústria 4.0. In: ANTUNES, Ricardo (Org.). Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0. 1.ed. São Paulo: Boitempo, 2020.

ANTUNES, Ricardo. Capitalismo pandêmico. 1.ed. São Paulo: Boitempo, 2022.

ANTUNES, Ricardo; ALVES, Giovanni. As mutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital. Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 87, p. 335-351, maio/ago. 2009.

ANTUNES, Ricardo; PINTO, Geraldo Augusto. A fábrica da educação: da especialização taylorista à flexibilização toyotista. São Paulo: Cortez, 2017.

CANÁRIO, Rui. O que é a Escola? Um “olhar” sociológico. Porto: Porto editora, 2005.

FÁVERO, Altair Alberto; BECHI, Diego. A Subjetivação Capitalista enquanto Mecanismo de Precarização do Trabalho Docente na Educação Superior. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, v. 28, n. 13, 2020.

FILGUEIRAS, Vitor; CAVALCANTE, Sávio. Um novo adeus à classe trabalhadora. In: ANTUNES, Ricardo (Org.). Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0. 1.ed. São Paulo: Boitempo, 2020.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 2010.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Dermeval Saviani e a centralidade ontológica do trabalho na formação do “homem novo”, artífice da sociedade socialista. Interface, Botucatu, v. 21, n. 62, p. 509-19, 2017.

HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Ed. Loyola, 2008.

GOUVEIA, Jackeline Moraes de Assis. Trabalho material e imaterial: a ampliação da exploração na economia do conhecimento. Leituras de Economia Política, Campinas, v. 26, p. 61-76, jan./jun. 2018.

GRISCI, Carmem Ligia Iochins. Trabalho imaterial, controle rizomático e subjetividade no novo paradigma tecnológico. RAE-eletrônica, São Paulo, v. 7, n. 1, Art. 4, [23 f.], 2008.

GROHMANN, Rafael. Plataforma do trabalho: características e alternativas. In: ANTUNES, Ricardo (Org.). Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0. 1.ed. São Paulo: Boitempo, 2020.

LEONTIEV, Alexis. O desenvolvimento do psiquismo. Tradutor: Rubens Eduardo Frias. São Paulo: Centauro, 2004.

LUKÁCS, György. Para uma ontologia do ser social v. II. São Paulo: Boitempo, 2013.

MARTINS, Lígia Márcia. As aparências enganam: divergências entre o materialismo histórico-dialético e as abordagens qualitativas de pesquisa. Anais da Reunião Anual da ANPED, 29, p. 1-17, 2006.

MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. Tradução Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2008.

MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Livro I: o processo de produção do capital. Tradução Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2011.

MARX, K. O Capital: livro I, capítulo VI (inédito). São Paulo: Editora Ciências Humanas Ltda, 1978.

MARX, Karl; ENGELS, Friederic. A ideologia alemã. 10ª edição, São Paulo: Editora Hucitec, 1996.

MÉSZÁROS, István. Para Além do Capital: Rumo a uma Teoria da Transição. Tradução Paulo Cezar Castanheira e Sérgio Lessa. 1ª edição revista. São Paulo: Boitempo, 2011.

OLIVEIRA, Dalila Andrade. A reestruturação da profissão docente no contexto da nova gestão pública na américa latina. Rev. FAEEBA – Ed. e Contemp., Salvador, v. 27, n. 53, p. 43-59, set./dez. 2018.

PARO, Vitor Henrique. Crítica da estrutura da escola. São Paulo: Cortez, 2011.

PARO, Vitor Henrique. Diretor escolar: educador ou gerente? São Paulo: Cortez, 2015.

PEREIRA, Lucas Monteiro; CAMPOS, Luciana Maria Lunardi. Aproximações a uma concepção histórico-crítica de objeto do ensino de ciências naturais. Debates em educação, v.12, nº 26, jan./abr. 2020.

PREVITALI, Fabiane Santana; FAGIANI, Cílson César. Trabalho digital e educação no Brasil. In: ANTUNES, Ricardo (Org.). Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0. 1.ed. São Paulo: Boitempo, 2020.

SAVIANI, Dermeval. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista Brasileira de Educação, v. 12, n. 34, jan./abr. 2007.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 11ª.ed.rev. Campinas: Autores Associados, 2011.

SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2013.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica, quadragésimo ano: novas aproximações. Campinas: Autores Associados, 2019. (Coleção educação contemporânea)

SAVIANI, Demerval; DUARTE, Newton. Pedagogia histórico-crítica e luta de classes na educação escolar. Campinas, SP: Autores Associados, 2012.

SILVEIRA, Sérgio Amadeu da Silveira. Capitalismo Digital. Revista Ciências do Trabalho, Nº 20, out. 2021.

Publicado

2025-07-08

Cómo citar

Lélis, L. S. C., & Hora, D. L. da. (2025). La dimensión ontológica del trabajo pedagógico como actividad inmaterial e improductiva. Educación, 50(1), e91/1–27. https://doi.org/10.5902/1984644484902