La letra mayúscula en los cuadernos de los estudiantes: de la apariencia al predominio en la alfabetización
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644472163Palabras clave:
Letra mayúscula, Cuadernos de alunos, AlfabetizaciónResumen
Este artículo tiene como objetivo presentar los análisis relacionados con la presencia de la letra mayúscula y las discusiones que la hicieron ganar estabilidad en el espacio escolar. Para la realización de este estudio, fueron consultados 161 cuadernos de alumnos de 1990 a 2015, resguardados en un Centro de Memoria de la Región Sur/RS (Hisales). La metodología desarrollada fue la operación historiográfica como producción de un investigador que asocia un lugar (social) con diferentes procedimientos de análisis (prácticas) y la construcción de un escrito. La organización de los datos que surgieron de los cuadernos de los alumnos permitió organizar dos grandes conjuntos, el primero de la concomitancia de las letras y el segundo de la exclusividad de una tipografía en todas las páginas de los cuadernos. Así, a partir del análisis, se percibió que la letra mayúscula apareció por primera vez en los cuadernos de los estudiantes presentes en la colección en la década de 1990, pero solo concomitantemente con otras tipologías y que a partir de 2005 exclusivamente. Para comprender la presencia de las mayúsculas, fue fundamental analizar los libros Psicogénesis del lenguaje escrito (FERREIRO & TEBEROSKY, 2007), la Trilogía de la Alfabetización (GROSSI, 1990) y documentos de políticas curriculares y programas de formación y alfabetización docente, entre ellos, Pró-Letramento – Movilización por la Calidad de la Educación (2008) y Pacto Nacional por la Alfabetización en la Edad Correcta (2012). En suma, todas las referencias citadas contribuyeron a comprender el fenómeno de las mayúsculas en los cuadernos de los alumnos, que paulatinamente dominó el período inicial de alfabetización.
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