Health Intercultural Education: ADesirable Debate in the School Sciences Curricula?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644448266

Keywords:

Health Intercultural Education, Science Education, School

Abstract

This articleaims to dialogue with the academic research about teacher education and pedagogical practice in Science in elementary school, focusing on the concept of health intercultural education. Exploring various theoretical, documentary and empirical sources, a dialectic relationship is designed between the potential represented by the educational appropriation of the concepts of health, interculturality and critical reflexivity and the national academic debate. Nowadays, policies and studies on health education in elementary schools are very common. On the other hand, the national research on science teaching has become increasingly prolific, addressing the issues of health, interculturality and critical-reflexive training of teachers. However, joining these aspects in a single investigative and propositive effort remains incipient in Brazil. As a synthesis, the analysis approaches theoretical and practical aspects pointing out as viable a critical-reflexive formation that can help them understand their work as an autonomous and collective research exercise in cooperation with the academy, reconfiguring didactics and the school curriculum as fields of construction of meanings and practices intercultural and healthy.

References

ALMEIDA FILHO, Naomar. A ciência da saúde. São Paulo: Hucitec, 2000.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

BERNARD, Claude. Introduction à l'étude de la médicine expérimentale. Paris: Flammarion, 2010.

BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: EdUFMG, 2013.

BOURDIEU, Pierre. Esboço de uma teoria da prática. In: ORTIZ, Renato. Pierre

Bourdieu. Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Ática, 1994.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Saúde. Brasília: Secretaria de Educação Básica, 1999.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências

Naturais e suas tecnologias. Brasília: Secretaria de Educação Básica, 1999.

BUSS, Paulo Marchiori. Uma introdução ao conceito de promoção da saúde. In: CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado (Orgs). Promoção da saúde: conceitos, reflexões e tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003.

CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. São Paulo: Forense Universitária,1990.

DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

ELLIOTT, John. Action research for educational change. Buckingham: Open University Press, 1991.

FERREIRA, Marcia Serra. Currículo e cultura: diálogos com as disciplinas escolares. In: MOREIRA, Antônio Flávio;CANDAU, Vera Maria (Orgs). Currículos, disciplinas escolares e culturas. Petrópolis: Vozes, 2014.

FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura. Porto Alegre: Artmed, 1994.

GAUTHIER, Clermont. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre o saber docente. Ijuí: Editora Unijuí, 2006.

GIROUX, Henry. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

KRASILCHIK, Miriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EdUSP, 1987.

KRASILCHIK, Miriam. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo Perspectivas, v. 14, n. 1, 2000. p. 85-93.

KRASILCHIK, Miriam;MARANDINO, Martha. Ensino de ciências e cidadania. 2 ed.São Paulo: Editora Moderna. 2007.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes trópicos. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice Casimiro. A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das ciências. In: MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice Casimiro (Org.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 73-94.

MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo: Cortez, 1997.

MOHR, Adriana. A natureza da educação em professores de ciências. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, 2002, p. 409.

MOHR, Adriana; VENTURI, Tiago. Fundamentos e objetivos da Educação em Saúde na escola: contribuições do conceito de alfabetização científica. IX Congreso Internacional sobre Investigación en Didáctica de las Ciencias, Girona – Espanha, 2013, p. 2348-2352.

MONTAIGNE, Michel de. Dos canibais. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Coleção Os Pensadores)

MOREIRA, Marco Antônio. A pesquisa básica em educação em ciências: uma visão pessoal. 2003. Disponível em <https://www.if.ufrgs.br/~moreira/Pesquisa.pdf>. Acesso em 30 de julho de 2020.

NEVES, Fagner Henrique Guedes; QUEIROZ, Paulo Pires de. O Ensino de Ciências e a Saúde: por uma Docência Intercultural e Crítico-Reflexiva na Escola Básica. Ciênc. educ. (Bauru), v. 26, 2020, p. 1 – 17.

NÓVOA, António. Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS. Carta de Ottawa. Ottawa, 1986.

PÉREZ, Ricardo Martínez. Questões sociocientíficasna prática docente: ideologia, autonomia e formação de professores. São Paulo: EdUNESP, 2012.

OSBORNE, Jonathan; PATTERSON, Alexis. Scientific argument and explanation: a necessary distinction? ScienceEducation, v. 95, 2011, p. 627-638.

PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (Orgs.).Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de umconceito. São Paulo: Cortez., 2005.

PORTOCARRERO, Vera. As ciências da vida: de Canguilhem a Foucault. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009.

QUIVY, Raymond. MARQUET, Jacques. CAMPENHOUDT, Luc van. Manual de investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva, 2017.

SAFATLE, Vladimir. O que é uma normatividade vital? Saúde e doença a partir de Georges Canguilhem. ScientiaStudia, v.9, n. 1, 2011.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma pedagogia do conflito. In: SILVA, L. H. et al. (Orgs.) Novosmapas culturais, novas perspectivas educacionais. Porto Alegre: Sulina, 1996.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. São Paulo: Boitempo, 2014.

SANTOS, Wildson Luiz; MORTIMER, Eduardo Fleury. Abordagem de aspectos sociocientíficos em aulas de ciências: possibilidades e limitações. Investigações em Ensino de Ciências, v. 14, n. 2, 2009, p.191-218.

SASSERON, Lucia Helena; CARVALHO, Ana Maria Pessoa. Construindo argumentação na sala de aula: a presença dociclo argumentativo, os indicadores de alfabetização científicae o padrão de Toulmin. Ciência e Educação, v. 17, 2011, p. 97-114.

SCHÖN, Donald. The reflectivepractioner. Londres: Temple Smith, 1983.

VINCENT, Guy; LAHIRE, Bernard; THIN, Daniel. Sur l’ histoíre et la théorie de la forme scolaire. In: VINCENT, Guy (Org.) L’éducacionprisonnière de la formeescolaire?Scolarisation et socialization dans les societés industrielles. Lyon: Presses Universitaires de Lyon, 1994, p. 207-227.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2005.

TODOROV, Tzvetan. O medo dos bárbaros: para além do choque entre civilizações. Petrópolis: Vozes, 2012.

Published

2022-10-13

How to Cite

Neves, F. H. G. ., & Queiroz, P. P. de. (2022). Health Intercultural Education: ADesirable Debate in the School Sciences Curricula?. Education, 47(1), e88/1–28. https://doi.org/10.5902/1984644448266