De las experiencias sensibles en el Emilio de Rousseau: análisis de dos episodios

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644489796

Palabras clave:

Rousseau, Educación, Experiencia

Resumen

En el pensamiento del filósofo ginebrino Jean-Jacques Rousseau, la sensibilidad puede entenderse de dos formas: una pasiva, que proviene del desarrollo de los sentidos; y el otro activo, que se relaciona con cuestiones morales. Para tratar la sensibilidad pasiva, este artículo analiza un fragmento del tratado pedagógico de Rousseau Emilio o de la Educación, llamado el episodio del jardín. Para analizar la sensibilidad activa, el pasaje seleccionado es el episodio de la feria, contenido en la misma obra. Hay en Emilio, por un lado, el énfasis en el desarrollo de la sensibilidad, que se da en las experiencias prácticas y en las experiencias concretas, pero con el resultado del triunfo de la razón. Por otro lado, el desarrollo de la razón sólo ocurre a través de lo sensible. Entonces, la superación de esta aparente contradicción es el desarrollo de la ‘razón sensible’, que resulta del proceso pedagógico que valora ambos aspectos, comenzando con la sensibilidad pasiva para, al final, dar como resultado la sensibilidad activa.

Biografía del autor/a

Sarah da Silva Araújo, Universidade Federal de Goiás

Doutoranda em Educação PPGE - UFG/FE (bolsista FAPEG). Mestra em Educação, Linguagem e Tecnologias pela Universidade Estadual de Goiás - 2019 (bolsista CNPQ). Possui graduação em Letras pela Universidade Estadual de Goiás - 2016 (bolsista Pro-Licen) e Direito pelo Centro Universitário Unievangélica 2018.

Wilson Alves de Paiva, Universidade Federal de Goiás

Doutor em Filosofia da Educação (USP) e mestre em Filosofia Ética e Política (UFG), com pós-doutorado em cultura (University of Calgary, Canadá) e em Estética (Université Sorbonne, França). É professor adjunto da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFG.

Citas

BOTO, Carlota. A invenção do Emílio como conjectura: opção metodológica da escrita de Rousseau. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p. 207-225, jan./abr. 2010.

BURGELIN, Pierre. Le theme de la bonté naturelle dans l’Emile. In: Revue de theologie et de philosophie. (XCVIII), 1965. Conférence pronounce à Genève, le 13 février 1965a, à la Societé Jean-Jacques Rousseau.

CLAPARÈDE, Edouard. L’éducation fonctionnelle. Neuchatel: Delachaux et Niestlè, 1968.

DOZOL, Marlene de Souza. Rousseau: educação: a máscara e o rosto. Petrópolis: Vozes, 2006.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.

FRANCISCO, Maria de Fátima Simões. Autoridade e contrato pedagógico em Rousseau. In: AQUINO, Júlio Groppa (Org.). Autoridade e autonomia na escola. Alternativas teóricas e práticas. 1. ed. São Paulo: Summus Editorial, 1999. v. 1, p. 101-114.

FRANCISCO, Maria de Fátima Simões. A cena pedagógica do cultivo do jardim no Emílio de Rousseau. Cadernos de Pesquisa, São Luís, v. 22, n. Especial, set./dez. 2015.

FRANCISCO, Maria de Fátima Simões. Análise do episódio do prestidigitador no Emílio de Rousseau. Cadernos de ética e filosofia política-USP, São Paulo, v.2, n. 21, p.129 – 136, jul., 2012.

FRANCISCO, Maria de Fátima Simões. Emílio, o aluno imaginário e as cenas pedagógicas no Emílio de Rousseau. International Studies on Law and Education. # 9 set-dez 2011. CEMOrOc-Feusp / IJI-Univ. do Porto, 2011.

HUIZINGA, Johan. O outono da Idade Média: Estudo sobre as formas de vida e de pensamento dos séculos XIV e XV na França e nos Países Baixos. Trad. Francis P. Janssen. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.

KANT, Immanuel. Textos Seletos: edição bilíngue. 2ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 1985.

MANACORDA, Mário Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 13. ed. São Paulo: Editora Cortez, 2010.

MOSTEFAI, Ourida. Jean-Jacques Rousseau et les différends des Lumières. Le conflit entre David Hume et Jean-Jacques Rousseau. Littératures classiques, n°81, 2013, p. 119-130.

NIETSZCHE, Friedrich. Humano demasiado humano II. um livro para espíritos livres; tradução, notas e posfácio Paulo César de Souza. – 1ª ed. – São Paulo: Companhia de Bolso, 2017.

ORTEGA Y GASSET, José. ¿Que es filosofia? Madrid: Alianza Editorial, 2007.

PAIVA, Wilson Alves de. O Emílio de Rousseau e a formação do cidadão do mundo moderno. Belo Horizonte: Dialética, 2021.

PAIVA, Wilson Alves de. Emílio: Texto e Contexto. Revista Portuguesa de Pedagogia. Ano 45-2, 2011.

PAIVA, Wilson Alves de. A arte da representação cívica no Emílio de Rousseau. Filosofia: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 33 (2016) 211-224

PAIVA, Wilson Alves de. As relações humanas como uma questão pedagógica: a conectividade humana em Rousseau. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 45, e191470, 2019.

ROUANET, Sérgio Paulo. As razões do Iluminismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Carta a Christophe de Beaumont e outros escritos sobre a religião e a moral. Org. e trad.: José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2005

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens/Discurso sobre as ciênias e as artes. Coleção Os Pensadores, Vol. II. Trad. de Lourdes S. Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da Educação. São Paulo: Difel, 1973.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. As confissões. Trad. de Wilson Lousada. Rio de Janeiro: Ediouro, 1980.

SCOTT, John Tarrell. Rousseau’s reader: strategies of persuasion and education. Chicado and London: The University of Chicago Press, 2020.

VARGAS, Yves. Introduction à l’Emile de Rousseau. Paris: PUF, 1995.

Voltaire, Dicionário Filosófico. São Paulo: Editora Martin Claret, 2002.

Publicado

2025-07-08

Cómo citar

Araújo, S. da S., & Paiva, W. A. de. (2025). De las experiencias sensibles en el Emilio de Rousseau: análisis de dos episodios. Educación, 50(1), e93/1–17. https://doi.org/10.5902/1984644489796