Cursinhos Populares enquanto ação afirmativa: potencialidades no acesso ao Ensino Superior
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644473567Palavras-chave:
Ação Afirmativa, Cursinhos Populares, Política de acessoResumo
A história dos (des)caminhos da Educação Básica no Brasil acarretou exclusão da população pobre dos níveis mais elevados de ensino, e nesse cenário surgiram os Cursinhos Populares[1] como forma de ação afirmativa (AA), visando o acesso da população marginalizada à universidade. Neste artigo apresentamos parte dos resultados de um estudo de caso, e aqui objetivamos discutir se, e como um Cursinho Popular do interior de São Paulo (TRIU) contribui para o acesso de alunos ao Ensino Superior. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho interpretativo e crítico, e foi orientado a partir das concepções de Freire e Hooks. Os procedimentos adotados para a obtenção de dados foram: análise documental, aplicação de questionários e entrevista semiestruturada. Como ferramenta de análise foi utilizada a Análise de Conteúdo de Bardin (2004). Ao longo da pesquisa pudemos perceber que a pedagogia do afeto, a educação popular e o acolhimento praticados no TRIU são fundamentais para que exista um aprendizado efetivo dos conteúdos, e o consequente ingresso de seus estudantes nas Instituições de Ensino Superior (IES).
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