Quem conta um conto aumenta um ponto: práticas de retextualização como incentivo à produção de textos multissemióticos

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DOI :

https://doi.org/10.5902/2176148535399

Mots-clés :

Produção de texto, Multimodalidade, Multissemiose, Formação de professores

Résumé

Este trabalho discute possibilidades teórico-metodológicas trazidas pelos recursos tecnológicos para o trabalho com a produção de textos multissemióticos em sala de aula, a partir de uma pesquisa teórica que evidencia a questão dos multiletramentos e a constituição dos sujeitos. Para ilustrar a discussão, o trabalho apresenta um relato de pesquisa sobre uma experiência de retextualização de um conto com uso de gifs. Os resultados evidenciam que as dimensões epistemológicas e axiológicas apresentadas pelos autores estudados, se assumidas pelos professores, podem trazer avanços substanciais para a ressignificação de metodologias voltadas para a produção de textos em múltiplos contextos.

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Helena Maria Ferreira, Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG

Professora associada do Departamento de Estudos da Linguagem. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal de Lavras.

Marco Antonio Villarta-Neder, Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG

Doutor em Letras (Linguística e Língua Portuguesa) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Unesp, campus de Araraquara. Professor Associado na Universidade Federal de Lavras, em Lavras/MG. Docente da Graduação em Letras nas modalidades presencial e EaD e do Mestrado/Doutorado acadêmico em Administração. Endereço eletrônico: villarta.marco@del.ufla.br

Geanne dos Santos Cabral Coe, Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG

Mestranda em Educação pela Universidade Federal de Lavras.

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Publié-e

2019-09-27

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Ferreira, H. M., Villarta-Neder, M. A., & Coe, G. dos S. C. (2019). Quem conta um conto aumenta um ponto: práticas de retextualização como incentivo à produção de textos multissemióticos. Letras, (58), 129–156. https://doi.org/10.5902/2176148535399