Oralidade formal e argumentação: a importância de se trabalhar com o gênero debate regrado na educação básica

Autores

  • Sirley Ribeiro Siqueira de Oliveira Colégio Pedro II

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148538805

Palavras-chave:

Oralidade formal, Argumentação, Ensino

Resumo

Por que devemos fazer da oralidade um objeto de ensino? E “Por que o gênero textual debate regrado pode se tornar um importante instrumento para a aquisição de usos formais da fala em público”?  Nesse artigo, buscamos responder a essas perguntas, subsidiados por um aporte teórico que considera a língua como interação.  Por isso, somamos nossas ideias às de outros pesquisadores que defendem que usos mais formais da língua falada demandam um ensino planejado, sistemático e contínuo. Além disso, apresentamos uma proposta de prática de ensino desenvolvida com alunos do Ensino Médio, que alia oralidade formal e argumentação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sirley Ribeiro Siqueira de Oliveira, Colégio Pedro II

Doutora em Estudos da Linguagem (UFF). Atua como professora de Língua Portuguesa do Ensino Básico Técnico e Tecnológico do Colégio Pedro II, em regime de quarenta horas, com dedicação exclusiva.

Referências

BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília. 1997.

BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais (Ensino Médio): Língua Portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília. 2000.

CARVALHO, Robson Santos de & FERRAREZI Jr., Celso. Oralidade na Educação Básica: o que saber, como ensinar. São Paulo: Parábola, 2018.

CASTILHO, Ataliba Teixeira de. & PRETI, Dino. (orgs.). A linguagem falada culta na cidade de São Paulo: materiais para seu estudo. São Paulo: T. A. Queiroz, 1986.

______; BASILIO, Margarida. (org.) Gramática do Português falado. Campinas: Editora da UNICAMP/FAPESP, vol. IV, 1996.

COSTA-MACIEL, Débora Amorim Gomes da & BILRO, Fabrini Katrine da Silva. O que é ensinar a oralidade? Análise das proposições didáticas apresentadas em livros destinados aos anos iniciais da Educação Básica. Educação em revista, Belo Horizonte, v.34, e165712, p.1-29, 2018.

DOLZ, Joaquim, SCHNEUWLY, Bernard e PIETRO, Jean-François de. Relato de elaboração de uma sequência: o debate. In: SCHNEUWLY, Bernard e DOLZ, Joaquim. Gênero orais e escritos na escola. Traduzido por Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004, p.213-239.

KOCH, Ingedore Villaça. (org.) Gramática do Português falado. Campinas: Editora da UNICAMP/FAPESP, vol. vi, 1996.

______ & ELIAS, Vanda Maria. Fala e escrita. In: ______: Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto,2012.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Análise da conversação. São Paulo: Ática, 1986.

______. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.

NEGREIROS, Gil & VILAS BOAS, Gislaine. A oralidade na escola: um (longo) percurso a ser trilhado. Letras, Santa Maria, v.27, n.54, p.115-126, jan./jun.2017

PERELMAN, Chain; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Traité de l’argumentation. La Nouvelle Rhéthorique. Bruxelas: Éditions de l’Université de Bruxelles, 1958.

Downloads

Publicado

2020-08-04 — Atualizado em 2022-07-28

Versões

Como Citar

Oliveira, S. R. S. de. (2022). Oralidade formal e argumentação: a importância de se trabalhar com o gênero debate regrado na educação básica. Letras, 443–462. https://doi.org/10.5902/2176148538805 (Original work published 4º de agosto de 2020)