Escrever (sobre) os afetos: a escrita íntima de Annie Ernaux

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148531546

Palavras-chave:

Afeto(s), Escrita de si, Comunidade

Resumo

Os romances da francesa Annie Ernaux, considerados pela crítica literária como inscritos no contemporâneo gênero “autoficção”, parecem construir toda uma cenografia dos afetos que põe o Eu em diálogo com o Outro. O movimento dos afetos que perpassa obras como La Place (1983), Une femme (1987) e Journal du dehors (1993), quaisquer sejam seus fluxos ─ do interior para o exterior, do exterior para o interior ─ encenam a constituição mesma do sujeito, indelevelmente inscrita em uma comunidade, familiar, fraternal, coletiva. A proposta aqui é, pois, percorrer essas quatro autoficções procurando nelas reconhecer uma particular escrita do(s) afeto(s).

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Biografia do Autor

Leila de Aguiar Costa, Universidade Federal de São Paulo

Profa.Dra. do Departamento de Letras/Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de São Paulo; área de Estudos Literários

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Publicado

2018-11-28 — Atualizado em 2023-05-16

Versões

Como Citar

Costa, L. de A. (2023). Escrever (sobre) os afetos: a escrita íntima de Annie Ernaux. Letras, (57), 155–172. https://doi.org/10.5902/2176148531546 (Original work published 28º de novembro de 2018)

Edição

n. 57: (Dez. 2018) - Literatura(s) contemporânea(s): a dinâmica do afeto

Seção

Artigos

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