Procriação e vulnerabilidade masculina em “King Lear”
DOI:
https://doi.org/10.5902/2176148516636Palavras-chave:
Medical discourse. Early Modern England. Shakespeare. Hamlet. King LearResumo
A passagem do século XVI para o XVII coincidiu, na Inglaterra, com o crescente interesse por noções médicas sobre o corpo feminino e com a sedimentação, nos mais diversos campos, de uma rede metafórica e alegórica sobre fantasias uterinas. Este artigo1 trata de dois momentos desse interesse, ancorando a leitura principalmente em duas peças de Shakespeare, Hamlet e King Lear, preocupando-se sobretudo de inter-relacionar, de modo preliminar, o discurso religioso reformista sobre o estado pós-queda, as conclusões “médicas” sobre o corpo feminino e o curioso uso que Shakespeare faz desse complexo imaginário em suas peças.Downloads
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Publicado
2014-12-26
Como Citar
Pereira, L. F. (2014). Procriação e vulnerabilidade masculina em “King Lear”. Letras, (49), 257–284. https://doi.org/10.5902/2176148516636
Edição
Seção
Artigos