Lo que nos muestra la producción científica sobre mujeres com discapacidad en la Educación Superior

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X74162

Palabras clave:

Mujeres con discapacidad, Educación superior, Capacitismo

Resumen

Este artículo presenta los resultados del primer estudio realizado en el marco del proyecto de investigación que se está desarrollando en el curso de doctorado en Educación del PPGE/Faed/Udesc, que tiene como objetivo "Comprender, desde la perspectiva de las mujeres con discapacidad, cómo se representan los principios de la ética del cuidado al enfrentarse al capacitismo en la Educación Superior". Como aportación teórica hemos basado nuestro estudio en los Estudios Emancipatorios de la Discapacidad, que incluyen toda la gama de principios anticapacitistas, partiendo del principio de investigar CON las mujeres con discapacidad, no SOBRE ellas. Este estudio cualitativo se caracterizó por ser una revisión bibliográfica integradora y tuvo como objetivo analizar las producciones científicas con un enfoque de investigación sobre las mujeres con discapacidad en las Instituciones de Educación Superior de 2016 a 2020. Utilizando como base de datos el Portal de Capes, la Revista de Educación Especial/UFSM y la Plataforma Google Académica, definimos tras la aplicación de los criterios de inclusión el total de 10 productos analizados. Los resultados obtenidos revelaron: a) baja producción científica y de artículos sobre el grupo focal de este estudio; b) predominio de la "capacitación" en la producción científica aunque no se valora en la mayoría de los artículos analizados; y c) presencia de la interseccionalidad como epistemología básica en algunas producciones.  Estos hallazgos atestiguan el desafío político y ético que implica la investigación sobre y con mujeres con discapacidad en las Instituciones de Educación Superior y la necesidad de movilizar y articular una red de investigadores para hacer converger los esfuerzos a favor de este grupo oprimido de manera solapada, tanto por el género como por la discapacidad.

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Biografía del autor/a

Rose Clér Estivalete Beche, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduação em Pedagogia e Mestrado em Educação pela UFSC. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do estado de Santa Catarina, linha das Políticas Publicas e Inclusão FAED/UDESC.  Professora do Centro de Educação a Distância (CEAD/UDESC). Atualmente coordena o NAE - Núcleo de Apoio Educacional da UDESC.

Geovana Mendonça Lunardi Mendes, Universidade do Estado de Santa Catarina

Boslsita produtividade em pesquisa do CNPq. É atualmente presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Educação (Gestão: ANPED, presente!2019-2021). Realizou seu segundo pós-doutorado (2018/2019) na Arizona State University, Estados Unidos, sob a supervisão do Prof.Dr. Gustavo Fischmann, com licença da UDESC e bolsa de Pós-doutorado no Exterior do CNPq. Possui graduação em Pedagogia Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Catarina (1994), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000), doutorado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005) com estágio de doutoramento no exterior em Currículo e Tecnologias na Universidade do Minho em Portugal. Realizou Pós-Doutorado na Argentina e nos Estados Unidos da América, na área de Currículo e Novas Tecnologias, na Universidad de San Andres em Buenos Aires e em Ashland University, em Ohio, com bolsa Capes durante 2010 e 2011. É Professora Titular do quadro permanente da Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, atuando no Centro de Ciências da Educação, no curso de Pedagogia e no curso de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-graduação em Educação, na linha de pesquisa Políticas Educacionais, Ensino e Formação.

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Publicado

2023-08-16

Cómo citar

Beche, R. C. E., & Mendes, G. M. L. (2023). Lo que nos muestra la producción científica sobre mujeres com discapacidad en la Educación Superior. Revista De Educación Especial, 36(1), e48/1–30. https://doi.org/10.5902/1984686X74162