Entre Puertas Cerradas: grietas y vacíos para pensar procesos inclusivos en Educación
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X71150Palabras clave:
Madres, Narrativas, Procesos InclusivosResumen
En este trabajo se tensiona el derecho a la educación de los niños con discapacidad, garantizado en documentos legales, con los relatos de madres de niños diagnosticados con el espectro autista y sus luchas por matricular a los niños en la escuela. Se percibió que las interpretaciones que existen en la ley, como “preferiblemente en el sistema escolar regular”, dejan la responsabilidad a otras instituciones educativas, lo que muchas veces crea barreras para la matrícula de los niños. En los relatos de las madres son recurrentes las puertas cerradas, pero ellas insisten, encontrando grietas y aberturas para habitar la escuela. Madres cuyas historias de vida son invisibilizadas enfrentan largas luchas por una educación inclusiva. Utilizamos las narrativas como recurso metodológico, inspirándonos en Benjamin, Portelli y Certeau, y la dimensión del acontecimiento desde el punto de vista de Deleuze, para la producción de nuevas maquinaciones. La Educación Especial en Brasil está marcada por la medicalización, y los efectos más devastadores de esta cultura medicalizante se perciben en los discursos de los docentes que se presentan como incapaces de enseñar a niños con discapacidad. Es urgente que la escuela de este tiempo considere las diferencias como condición de existencia de cada uno.
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