Inclusão de alunos com implante coclear: a visão dos professores

Autores

  • Juliana Pêgas Costa Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
  • Celeste Azulay Kelman Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
  • Adriana Ramos Silva Góes Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X14784

Palavras-chave:

Implante coclear, Educação inclusiva, Prática pedagógica.

Resumo

Este artigo aborda a educação dos alunos surdos submetidos à cirurgia de implante coclear matriculados em escolas públicas do Município do Rio de Janeiro. Os recentes avanços tecnológicos têm contribuído para o surgimento de uma nova especificidade a ser considerada no contexto da inclusão escolar. A orientação linguística para o aluno com implante coclear envolve a promoção da língua falada, ao contrário dos demais estudantes surdos que, obedecendo ao Decreto 5.626/05, tem a inclusão da língua brasileira de sinais - Libras como sua primeira língua (L1) e o português, na modalidade escrita, como sua segunda língua (L2). Embora também possa usar a Libras e, portanto, precisar de intérprete, este necessita de adaptações bastante diferenciadas. Os dados foram coletados a partir de entrevistas semiestruturadas com sete professores de diferentes escolas. A partir dos resultados, observa-se que, além da ausência do sistema de Frequência Modular Pessoal (FM) nestas escolas, ainda há desconhecimento por parte dos profissionais em relação às consequências de um implante e adequações a serem realizadas no processo de ensino, o que prejudica de maneira significativa o cotidiano escolar deste grupo. Resultados nos mostram que alguns dos alunos implantados também frequentam a sala de recursos, aprendendo língua de sinais. Alguns deles, inclusive, têm a preferência pelo uso dessa língua.

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Biografia do Autor

Juliana Pêgas Costa, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro – PPGE/ UFRJ.

 

Celeste Azulay Kelman, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

Professora Adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Faculdade de Educação/ Departamento de Fundamentos da Educação.

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Brasília – UnB.

Mestrado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.

 

Adriana Ramos Silva Góes, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

Professora Auxiliar da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Faculdade de Educação/ Departamento de Didática.

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro – PPGE/ UFRJ.

Especialista em Ensino, Tradução e Interpretação da Libras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.

Especialista em Letramento e Surdez pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES.

 

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Publicado

2015-05-11

Como Citar

Costa, J. P., Kelman, C. A., & Góes, A. R. S. (2015). Inclusão de alunos com implante coclear: a visão dos professores. Revista Educação Especial, 28(52), 325–338. https://doi.org/10.5902/1984686X14784

Edição

Seção

Artigos – Demanda contínua