Florística e fitossociologia em áreas de campo sujo e cerrado <i>sensu stricto</i> na estação ecológica de Pirapitinga – MG

Autores/as

  • Rômulo Guimarães Giácomo
  • Daniel Costa de Carvalho
  • Marcos Gervasio Pereira
  • André Batista de Souza
  • Tatiana Dias Gaui

DOI:

https://doi.org/10.5902/198050988437

Palabras clave:

bioma cerrado, floresta natural, unidade de conservação

Resumen

http://dx.doi.org/10.5902/198050988437

O objetivo deste estudo foi caracterizar a florística e calcular os parâmetros fitossociológicos das espécies presentes nas áreas de campo sujo e cerrado sensu stricto na Estação Ecológica de Pirapitinga – MG (ESEC). O estudo foi realizado na ESEC de Pirapitinga no município de Morada Nova de Minas, Estado de Minas Gerais. Para o levantamento da florística e da fitossociologia, foi alocado um total de 190 subparcelas com 100 m2 cada, amostrando-se todos os indivíduos com circunferência à altura do solo (CAS) ≥ 16 cm, em áreas de campo sujo e cerrado sensu stricto. Foram calculados os parâmetros de frequência, densidade, dominância, os valores de importância e os índices de diversidade de Shannon e equabilidade de Pielou. A similaridade florística entre as áreas foi determinada por meio do índice de Sorensen. Nas duas áreas de estudo, foram amostrados um total de 3.224 indivíduos distribuídos em 81 espécies, 70 gêneros e 40 famílias. As famílias mais ricas foram Fabaceae e Vochysiaceae. O cerrado sensu stricto foi a formação vegetal com maior riqueza de espécies (81) e maior densidade (2.257 ind ha-1). Ambas as áreas estudadas apresentam-se com alta diversidade e baixa dominância ecológica e possuem distribuição diamétrica em forma de J-invertido, indicando o predomínio de indivíduos jovens.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALHO, C. J. R.; MARTINS, E. S. De Grão em Grão, o Cerrado Perde Espaço (Cerrado – Impactos do Processo de Ocupação). WWF - Fundo Mundial para a Natureza. Brasília, 1995.

AMBIENTE BRASIL, 2007. Disponível em: <http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html&conteudo=./natural/biomas/cerrado.html> Acesso em 29 de maio de 2007.

ANDRADE, L. A. Z. et al. Fitossociologia de uma área de cerrado denso na RECOR-IBGE, Brasília – DF. Acta Botânica Brasilica, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 225 – 240, 2002.

ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society, v. 161, p. 105– 121, 2009.

ASSUNÇÃO, S. L.; FELFILI, J. M. Fitossociologia de um fragmento de cerrado sensu stricto na APA do Paranoá, DF, Brasil. Acta Botânica Brasilica, v. 18, n. 4, p. 903 – 909, 2004.

AZEVEDO, L. G. et al. Ensaio Metodológico de Identificação e Avaliação de Unidades Ambientais: a Estação Ecológica de Pirapitinga, MG. Belo Horizonte: Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, SEMA, Embrapa, 1987. 58 p.

BALDUINO, A. P. C. et al. Fitossociologia e análise comparativa da composição florística do cerrado da flora de Paraopeba – MG. Revista Árvore, v. 29, n. 1, p. 25 – 34, 2005.

BORGES, S. A. L.; SHEPHERD, G. Flora e estrutura do estrato lenhoso numa comunidade de Cerrado em Santo Antônio do Leverger, MT, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, v. 28, n. 1, p. 61 – 74, jan./mar. 2005.

BRASIL. DECRETO N° 94.656, de 20 de julho de 1987. Cria as Estações Ecológicas de Carijós, Pirapitinga e Tupinambás e dá outras providências. Diário Oficial da União, 21 Jul. 1987. Seção 1, p. 11502.

BRASIL. Instrução Normativa N. 06 de 23 de Setembro de 2008. Espécies da flora ameaçadas de extinção do Brasil, 2008. citation on computers documents. Disponível em: <(http://www.abdir.com.br/legislacao/legislacao_abdir_24_9_08_3.pdf )> Acesso em: 10 de Outubro de 2008.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Biodiversidade brasileira: avaliação e identificação de áreas prioritárias para conservação, utilização sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade brasileira. Brasília: MMA/SBF, 2002. 404 p.

BRIDSON, D.; FORMAN, L. The Herbarium Handbook. Kew: Royal Botanical Garden, 1998.

BRUMMITT, R. K.; POWELL, C. E. Authors of Plant Names. Kew: Royal Botanic Gardens, 1992.

CORDEIRO, L. Fixação de nitrogênio em leguminosas ocorrentes no cerrado. In: KLEIN, A. L. (Org.). Eugen Warming e o Cerrado brasileiro: um século depois. São Paulo: Universidade Estadual de São Paulo, 2000. p.131-145.

COSTA, A. A.; ARAÚJO, G. M. Comparação da vegetação arbórea de cerradão e de cerrado na reserva do Panga, Urbelândia, Minas Gerais. Acta Botânica Brasilica, v. 15, n. 1, p. 63-72, 2001.

COUTINHO, L. M. O conceito de Cerrado. Revista Brasileira de Botânica 1, v. 1, p. 17-23, 1978.

DIAS, A. C. Composição florística, fitossociologia, diversidade de espécies arbóreas e comparação de métodos de amostragem na floresta ombrófila densa do Parque Estadual Carlos Botelho / SP – Brasil. 2005. 184 f. Tese (Doutorado em Recursos Florestais) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba.

DURIGAN, G. et al. Caracterização de dois estratos de vegetação de uma área de cerrado no município de Brotas, SP, Brasil. Acta Botânica Brasilica, v. 16, n. 3, p. 251 – 262, 2002.

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2006. 306 p.

FELFILI, J. M. et al. Análise comparativa da florística e fitossociologia da vegetação arbórea do cerrado sensu stricto na Chapada Pratinha, DF-Brasil. Acta Botânica Brasilica, v. 6, n. 2, p. 27-46, 1993.

FELFILI, J.; SILVA JÚNIOR, M. C. Biogeografia do Bioma Cerrado: estudo fitofisionômico na Chapada do Espigão Mestre do São Francisco. Brasília: Universidade de Brasília, 2001. 152 p.

FREESE, F. Elementary forest sampling. Washington: USDA, 1962. 91 p.

GOMES, B. Z. et al. Estrutura do cerradão e da transição entre cerradão e floresta paludícola num fragmento da International Paper do Brasil Ltda., em Brotas, SP. Revista Brasileira de Botânica, v. 27, n. 2, p. 249 – 262, abr./jun., 2004.

HARIDASAN, M. Nutrição mineral das plantas nativas do Cerrado - grupos funcionais. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 51., 2000, Brasília. Anais... Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia/Sociedade Botânica do Brasil, 2000. p.159-164.

KENT, M.; COKER, P. Vegetation description analyses. London: Behaven Press, 1992. 363 p.

KLINK, C. A. Relação entre o desenvolvimento agrícola e a biodiversidade. In: SIMPÓSIO SOBRE O CERRADO, 1ST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON TROPICAL SAVANAS - BIODIVERSIDADE E PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE ALIMENTOS E FIBRAS NOS CERRADOS, 8., Brasília, 1996. Anais... Brasília: Embrapa CPAC, 1996, p. 25-27.

KÖPPEN, W. Climatologia: con un estudio de los climas de la tierra. México: Fondo de Cultura Econômica.1948. 488 p.

MARIMON JUNIOR, B. H.; HARIDASAN, M. Comparação da vegetação arbórea e características edáficas de um cerradão e um cerrado sensu stricto em áreas adjacentes sobre solo distrófico no leste de Mato Grosso, Brasil. Acta Botânica Brasilica, v. 19, n. 4, p. 913 – 926, 2005.

MORI, S. A. et al. Manual de Manejo do Herbário Fanerogâmico. 2. ed. Ilhéus: CEPLAC, 1985.

MUELLER-DOMBOIS, D.; ELLENBERG, H. Aims and methods of vegetation ecology. New York: John Wiley & Sons, 1974. 547 p.

NERI, A. V. et al. Análise de estrutura de uma comunidade lenhosa em área de cerrado sensu stricto no município de Senador Modestino Gonçalves, norte de Minas Gerais, Brasil. Revista Árvore, v. 31, n. 1, p. 123 – 134, 2007.

PHILLIP, M. S. Measuring trees and forests. Oxford: CAB International, 1994. 310 p.

PIELOU, E. C. An introduction to mathematical ecology. New York: Wiley, 1969.

PIELOU, E. C. Ecology diversity. New York: John Wiley & Sons, 1975. 165 p.

RIBEIRO, J. F.; HARIDASAN, M. Comparação fitossociológica de um cerrado denso e um cerradão em solos distróficos no Distrito Federal. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 35., 1984, Manaus. Anais... Manaus: Sociedade de Botânica do Brasil, 1984. p. 342-347.

RODRIGUES, L. A.; ARAÚJO, G. M. Levantamento florístico de uma mata decídua em Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 11, p. 229-236, 1997.

ROITMAN, I. et al. Tree dynamics of a fire-protected cerrado sensu stricto surrounded by forest plantations, over a 13-year period (1991 – 2004) in Bahia, Brazil. Plant Ecology, v. 197, p. 255 – 267, 2008.

SALIS, S. M. et al. Florística e fitossociologia do estrato arbóreo de um remanescente de mata ciliar do rio Jacaré-Pepira, Brotas, SP. Revista Brasileira de Botânica, v. 17, p. 93-103, 1994.

SANO, M.S. et al. Cerrado: Ecologia e Flora. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. 1.279 p. v. 2.

TABARELLI, M. et al. Aspectos de sucessão secundária em trecho da floresta atlântica no Parque Estadual da Serra do Mar, SP. Revista do Instituto Florestal, v. 5, n. 1, p. 99 – 112, 1993.

TEIXEIRA, M. I. J. G. et al. Florística e fitossociologia de área de cerrado sensu stricto. no município de Patrocínio Paulista, nordeste do estado de São Paulo. Bragantia, v. 63, n. 1, p. 1 – 11, 2004.

Publicado

2013-03-27

Cómo citar

Giácomo, R. G., Carvalho, D. C. de, Pereira, M. G., Souza, A. B. de, & Gaui, T. D. (2013). Florística e fitossociologia em áreas de campo sujo e cerrado <i>sensu stricto</i> na estação ecológica de Pirapitinga – MG. Ciência Florestal, 23(1), 29–43. https://doi.org/10.5902/198050988437

Número

Sección

Artigos

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 3 4 > >> 

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.