Alocação de nutrientes ao longo do tronco em <i>Pinus taeda</i> L. aos 17 anos de idade
DOI:
https://doi.org/10.5902/198050985212Palabras clave:
Ciclagem de nutriente, Nutrição Florestal, Amostragem de BiomassaResumen
Este trabalho, realizado em um povoamento de Pinus taeda de 17 anos de idade no município de Cambará do Sul - RS, em Cambissolo Húmico alumínico típico, teve por objetivo estudar o padrão de alocação dos nutrientes ao longo do tronco e suas implicações para a amostragem na estimativa do estoque de nutrientes. Foram amostradas 18 árvores, distribuídas em 6 classes diamétricas, com coleta de amostras, de casca e madeira, nas seguintes alturas relativas (por cento da altura total): h0,1 (10%), h0,3 (30%), h0,5 (50%), h0,7 (70%) e h0,9 (90%). O padrão de alocação dos nutrientes ao longo do tronco foi estudado mediante comparação de médias e ajuste de equações de regressão, correlacionando concentração de nutrientes e a altura de coleta das amostras. Testaram-se diferentes estimadores da concentração de nutrientes: teor médio aritmético (TM), teor médio ponderado pelo diâmetro da secção (TMPD) e teor médio ponderado pela biomassa da secção (TMPB); tendo este como tratamento padrão. Com exceção de Mn e Ca na madeira, todos os nutrientes apresentaram maior teor na porção superior do tronco (h0,9), podendo ser para P 2,7 vezes superior na madeira e 5 vezes superior na casca, em relação a base do tronco (h0,1). O elemento Ca na madeira apresentou comportamento inverso, ou seja, maior teor na base do tronco (h0,1); enquanto Mn não diferiu estatisticamente entre os pontos de coleta. Entre os estimadores da concentração de nutrientes testados, o TM apresentou os maiores valores, exceto para Ca na madeira, o que acarreta superestimação do estoque de nutrientes. Para as condições do estudo, considerando o TMPB como melhor estimador da concentração de nutrientes, o intervalo de confiança para altura relativa de coleta de amostras foi estimado em 35 – 53% para madeira e 38 – 46% para casca.
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