QUALIDADE E CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE <i>Mimosa caesalpiniifolia </i>Benth. PRODUZIDAS EM DIFERENTES VOLUMES DE RECIPIENTES
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509831574Palabras clave:
sabiá, sansão-do-campo, qualidade morfológica, qualidade de mudas.Resumen
Geralmente, a qualidade de mudas florestais é aferida somente na fase de viveiro, ignorando-se o principal objetivo que é a resposta das mudas após plantio a campo. Objetivou-se avaliar a influência do volume do recipiente de produção na qualidade morfológica de mudas de Mimosa caesalpiniifolia Benth. no viveiro e na sobrevivência e crescimento inicial a campo. Foram testados cinco volumes de recipientes (30, 55, 110, 180 e 280 cm³), constituindo-se os tratamentos. Aos 90 e 120 dias após a semeadura, foram avaliadas as características altura (H), o diâmetro do coleto (DC), a matéria seca aérea (MSA), a matéria seca das raízes (MSR), o Índice de Robustez (H/DC), a matéria seca total (MST), a relação entre a matéria seca aérea e das raízes (RMSAR), a densidade de raízes (DR) e o Índice de Qualidade de Dickson. Após a última avaliação em viveiro, as mudas foram plantadas a campo. Aos 120 dias do plantio, foram avaliados a sobrevivência, a altura (H), o diâmetro ao nível do solo (DNS), e calculado o crescimento relativo (CR). Embora as mudas produzidas nos três recipientes de maior volume tenham apresentado maiores valores morfológicos de qualidade na fase de produção, constatou-se que após a implantação a campo esta diferença tende a desaparecer, sendo possível produzir mudas de qualidade de Mimosa caesalpiniifolia Benth., capazes de sobreviver, crescer e se desenvolver após o plantio, em qualquer um dos recipientes testados.
Descargas
Citas
BARRETO, R. W.; MARINI, S. F. Mycovellosiella robbsii sp. nov. causing leaf-spot on Mimosa caesalpiniifolia. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v. 27, n. 6, p. 605-608, 2002.
BARROSO, D. G. et al. Efeitos da adubação em mudas de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) e aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) produzidas em substrato constituído por resíduos agroindustriais. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 22, n. 4, p. 433-441, 1998.
BINOTTO, A. F. et al. Correlations between growth variables an the Dickson quality índex in Forest seedlings. Revista Cerne, Lavras, v. 16, n. 4, p. 457-464, 2010.
BIRCHLER, T. et al. La planta ideal: revision del concepto, parametros definitorios e implementaction practica. Investigacion Agraria, Sistemas y Recursos Forestales, Madrid, v. 7, n. 1, p. 109-121, 1998.
BRACHTVOGEL, E. L.; MALAVASI, U. C. Volume do recipiente, adubação e sua forma de mistura ao substrato no crscimento inicial de Peltophorium dubium (Sprengel) Taubert em viveiro. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 34, n. 2, p. 223-232, 2010.
BURNETT, A. N. New methods for measuring root growth capacity: their value in assessing lodge pole pine stock quality. Canadian Journal of Forest Research, Ottawa, v. 9, n. 3, p. 63-67, 1979.
CALDEIRA, M. V. W. et al. Biossólido na composição de substrato para a produção de mudas de Tectona grandis. Floresta, Curitiba, v. 42, n. 1, p. 77- 84, 2012.
CALDEIRA, M. V. W. et al. Composto orgânico na produção de mudas de aroeira vermelha. Scientia Agraria, Curitiba, v. 9, n. 1, p. 27-33, 2008.
CALDEIRA, M. V. W. et al. Effect of different doses of vermicompost on the growth of Apuleialeiocarpa(Vog) Macbr. seedlings. Revista Acadêmica Ciência Animal, Curitiba, v. 3, n. 2, p. 11 - 17, 2005.
CARNEIRO, J. G. A. Produção e controle de qualidade de mudas florestais. Campos dos Goytacazes: Ed. UFPR; FUPEF; UENF, 1995.
CARVALHO, P. E. R. Sabiá - Mimosa caesalpiniifolia. Colombo: EMBRAPA, 2007. (Circular Técnica, 135).
CUNHA, A. O. Efeitos de substratos e das dimensões dos recipientes na qualidade de mudas de Tabebuia impetiginosa (Mart. Ex. D. C.) Standl. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 29, n. 4, p. 507-516, 2005.
DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais. Lavras: UFLA, 2008.
DICKSON, A.; LEAF, A. L.; HOSNER, J. F. Quality appraisal of white spruce and white pine seedling stock in nurseries. Forest Chronicle, Ontario, v. 36, n. 1, p. 10-13, 1960.
FARIAS, J. A.; HOPPE, J. M.; VIVIAN, J. A. C. Comportamento de mudas de Parapiptadenia rígida (Bentham) Brenan, submetidas a diferentes índices de luminosidade e em função de diferentes dimensões de recipientes. Caderno de Pesquisa, Série Biologia, Santa Cruz do Sul, v. 17, n. 2, p. 69-80, 2005.
GOI, S. R.; SPRENT, J. I.; JACOB-NETO, J. Effect of different sources of N2 on the structure of Mimosa caesalpiniaefolia root nodules. Soil Biology e Biochemistry, Oxford, v. 29, n. 5, p. 983-987, 1997.
GOMES, J. M. et al. Parâmetros morfológicos na avaliação da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 26, n. 6, p. 655-664, 2002.
GOMES, R. P. Forragens fartas na seca. São Paulo: Nobel, 1986.
JOHNSON, J. D.; CLINE, M. L. Seedling quality of southern pines. In: DUREYA, M. L.; DOUGHERTY, P. M. (Ed.). Forest regeneration manual. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 1991. p. 143-162.
JOSÉ, A. C.; DAVIDE, A. C.; OLIVEIRA, S. L. Produção de mudas de aroeira (Schinus terebynthifolius Raddi) para recuperação de áreas degradadas pela mineração de bauxita. Cerne, Lavras, v. 11, n. 2, p. 187-196, 2005.
KELLER, L. et al. Sistemas de blocos prensados para a produção de mudas de três espécies arbóreas nativas. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 33, n. 2, p. 305-314, 2009.
LISBOA, A. C. et al. Efeito do volume de tubetes na produção de mudas de Calophyllum brasiliense e Toona Ciliata. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 36, n. 4, p. 603-609, 2012.
MALAVASI, U. C.; MALAVASI, M. M. Efeito do volume do tubete no crescimento inicial de plântulas de Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud e Jacaranda micranta Cham. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 16, n. 1, 2006.
MESQUITA J. B. et al. Avaliação da composição de substratos e recipientes na produção de mudas de jenipapo (Genipa americana L.). Acta Forestalis, Aracaju, v. 1, n. 1, p. 47-58, 2009.
REIS, G. G. et al. Crescimento de Eucalyptus camaldulensis, Eucalyptus grandis, e Eucalyptus cloeziana sob diferentes níveis de restrição radicular. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 13, n. 1, p. 1-18, 1989.
RIBEIRO JÚNIOR, J. I. Análises estatísticas no SAEG. Viçosa, MG: UFV, 2001.
RITCHIE, G. A.; LANDIS, T. D. The container tree nursery manual. RNGR. 2008. Disponível em: .
SANTOS, C. B. et al. Efeito do volume de tubetes e tipos de substratos na qualidade de mudas de Cryptomeria japonica (L. f.) D. Don. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 10, n. 2, p. 1-15, 2000.
SOUZA, V. C. Produção de mudas de ipê amarelo (Tabebuia serratifolia (Vahl.) Nich.) em diferentes substratos e tamanhos de recipientes. Agropecuária Técnica, Areia, v. 28, n. 2, p. 98-108, 2005.
THOMPSON, B. E. Seedling morphological evaluation–what you can tell by looking. In: DURYEA M. L. Evaluating seedling quality: principles, procedures, and predictive abilities of major tests. Corvallis: Oregon State University; Forest Research Laboratory, 1985. p. 59-71.
TSCHAPLINSKI, T. J.; BLAKE, T. J. Effects of root restriction on growth correlations, water relations and senescence of alder seedlings. Physiologia Plantarum, Copenhagem, v. 64, n. 2, p. 167-176, 1985.
VALCARCEL, R.; D`ALTÉRIO, C. F. Medidas físico-biológicas de recuperação de áreas degradadas: avaliação das modificações edáficas e fitossociológicas. Floresta Ambiente, Seropédica, v. 5, p. 68-88, 1998.
VALCARCEL, R. et al. Avaliação de biomassa de raízes finas em área de empréstimo submetida a diferentes composições de espécies. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 31, n. 5, p. 923-930, 2007.
VIANA, J. S. et al. Crescimento de mudas de Bauhinia forficata Link. em diferentes tamanhos de recipientes. Floresta, Curitiba, v. 38, n. 4, p. 663-671, 2008.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.