<i>Trema micrantha <?I>(L.) Blume. IN PLANTATIONS FOR ECOLOGICAL RESTORATION: EARLY DEVELOPMENT IN THE BRAZILIAN SUBTROPICAL FOREST
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509833351Keywords:
tropical forestry, early growth, reforestation, pioneer species.Abstract
The understanding of silviculture of native species in a determined region is fundamental for the selection of more appropriate species for using in ecological restoration. Trema micrantha (Cannabaceae), a pioneer species which is widely distributed, shading and attractive to birds, is intensively planted in restoration projects of the southeastern Brazilian Atlantic Forest. In order to get information regarding to the performance of this species in subtropical forests (subject to the yearly frosts), we analyzed its early growth in a planting carried out with 70 native tree species in 3 x 2 m spacing in four plots of 40 x 54 m. Semianually, we collected data of 72 individuals of Trema micrantha. These data were statistically analyzed using the Statistical Software Assistat-beta submitted to Tukey test (p<0.05) and graphically described by R. Trema micrantha showed excellent performance at 3.5 years of age in root collar diameter (12.01 ± 5.24 cm), total height (5.95 ± 1.44 m), crown projection area (22.56 ± 11.26 m²) and crown volume (61.34 ± 37.46 m³), enduring severe frosts with a yearly survival rate of 78%. Based on the results obtained, and considering that this species has broad natural distribution, we recommend its extensive use also in forestry restoration projects in the subtropical regions of Brazil.
Downloads
References
ALVARES, A. A. et al. Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, Stuttgart, v. 22, n. 6, p. 711-728, jan. 2014.
ANDREANI, D. V. D. M. et al. Aves como potenciais dispersoras de Trema micrantha (L.) Blume (Cannabaceae) em um fragmento florestal no estado de Mato Grosso. Atualidades Ornitológicas, Ivaiporã, n. 180, p. 33-37, jul./ago. 2014.
ALVARENGA, A. P. et al. Sobrevivência e crescimento inicial de espécies arbóreas nativas na restauração de nascentes no Sul de Minas Gerais. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, Goiânia, v. 13, n. 23, p. 1239-1250, jun. 2016.
CARAMORI, P. H. et al. Climatic risk zoning for coffee (Coffea arabica L.) in Paraná state, Brazil. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Passo Fundo, v. 9, n. 3, p. 486-494, 2001.
CARVALHO, P. E. R. Comparação de espécies nativas, em plantio em linhas em capoeira, na região de IRATI-PR – resultados aos sete anos. Boletim de Pesquisa Florestal, Curitiba, n. 5, p. 53-68, dez. 1982.
CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Colombo: Embrapa; CNPF; SPI, 1994. 640 p.
CHAGAS, R. K. et al. Crescimento diametral de espécies arbóreas em Floresta Estacional Semidecidual ao longo de seis anos. In: DURIGAN, G.; VILAS-BOAS, O. Pesquisas em conservação e recuperação ambiental no oeste paulista. São Paulo: Páginas e Letras, 2004. p. 265-290.
CHAZDON, R. L. Tropical forest recovery: legacies of human impact and natural disturbances. Perspectives in Plant Ecology, Evolution and Systematics, Zurich, v. 6, p. 51-71, mar. 2003.
COSTA, E. A.; FINGER, C. A. G. Efeito da Competição nas Relações Dimensionais de Araucária. Floresta e Ambiente, Seropédica, v. 24, p. 1-11, abr. 2016.
COSTA, M. P. et al. Alometria e arquitetura de Copaifera langsdorffii (Desf.) Kuntze (Fabaceae) em fitofisionomias neotropicais no sul de Minas Gerais. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 22, n. 2, p. 223-240, abr./jun. 2012.
CHAMBERS, J. Q.; HIGUCHI, N.; SCHIMEL, J. P. Ancienttree in Amazonia. Nature, London, v. 391, p. 135-136, jan. 1998.
CUSACK, D.; MONTAGNINI, F. The role of native species plantations in recovery of understory woody diversity in degraded pasturelands of Costa Rica. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 188, p. 1-15, feb. 2004.
ELLIOTT, S. et al. Selecting framework tree species for restoring seasonally dry tropical forests in northern Thailand based on field performance. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 184, p. 177-191, mar. 2003.
ELLIOTT, S.; BLAKESLEY, D.; HARDWICK, K. Restoring Tropical Forests: a practical guide. Royal Botanical Garden, Kew, p. 118-123, 2013.
EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. Rio de Janeiro: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 2006. 306 p.
FERREIRA, W. C. et al. Avaliação do crescimento do estrato arbóreo de área degradada revegetada à margem do Rio Grande, na Usina Hidrelétrica de Camargos, MG. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 31, n. 1, p. 177-185, 2007.
GUARIGUATA, M. R.; RHEINGANS, R.; MONTAGNINI, F. Early woody invasion under tree plantations in Costa Rica: implications for forest restoration. Restoration Ecology, Malden, v. 3, p. 252-261, dec. 1995.
GROMBONE-GUARATINI, M. T.; RODRIGUES, R. R. Seed bank and seed rain in a seasonal semideciduous
forest in south-eastern Brazil. Journal of Tropical Ecology, Cambridge, v. 18, n. 5, p. 759-774, set. 2002.
HIGA, R. C. V. et al. Resistência e resiliência a geadas em Eucalyptus dunnii Maiden plantados em Campo do Tenente. Boletim de Pesquisas Florestais, Colombo, v. 40, p. 67-76, jan./jun. 2000.
HOLL, K. D. et al. Tropical montane forest restoration in Costa Rica: overcoming barriers to dispersal and establishment. Restoration Ecology, Malden, v. 8, p. 339-349, dec. 2000.
KINOSHITA, L. S. et al. Composição florística e síndromes de polinização e de dispersão da mata do Sítio São Francisco, Campinas, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 313-327, set. 2006.
KNOWLES, O. H.; PARROTTA, J. A. Amazon forest restoration: an innovative system for native species selection based on phenological data and field performance indices. Commonwealth Forestry Review, Oxford, v. 74, n. 3, p. 230-243, 1995.
KRAMER, P. J. The role of physiology in forestry. Tree Physiology, Oxford, v. 2, n. 1, p. 1-16, 1986.
LAMB, D.; ERSKINE, P. D.; PARROTTA, J. A. Restoration of degraded tropical forest landscapes. Science, Washington, v. 310, p. 1628-1632, dec. 2005.
LELES, P. S. S. et al. Grownth of tree species in different planting spacing for forest recovery. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 39, n. 90, p. 231-239, jun. 2011.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1992. 352 p.
MACHADO, J. M. C. et al. Precipitação pluvial no município de Dois Vizinhos (PR): estudo da distribuição probabilística mensal de chuvas (19732013). In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UTFPR, 17., 2013, Dois Vizinhos. Anais... Dois Vizinhos: UTFPR, 2013.
MARTINS, S. V.; RODRIGUES, R. R. Gap-phase regeneration in a semideciduous mesophytic forest, south-eastern Brazil. Plant Ecology, Dordrecht, v. 163, p. 51-62, 2002.
MAX, J. C. M.; MELO, A. C. G.; FARIA, H. H. Comportamento de seis espécies nativas de dois grupos ecológicos plantadas em diferentes espaçamentos em reflorestamento ciliar. In: VILAS BOAS, O.; DURIGAN, G. (Org.). Pesquisas em conservação e recuperação ambiental no oeste paulista. São Paulo: Páginas e Letras, 2004. p. 385-396.
MONTGOMERY, R. A.; CHAZDON, R. L. Forest structure, canopy architecture, and light transmittance in Tropical Wet Forests. Ecology, Washington, v. 82, n. 10, p. 2707-2718, oct. 2001.
MORAES, L. F. D. et al. Plantio de espécies arbóreas nativas para a restauração ecológica na reserva biológica de poço das antas, rio de janeiro, Brasil. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 57, n. 3, p. 477-489, nov. 2005.
NASCIMENTO, D. F. et al. Crescimento inicial de seis espécies florestais em diferentes espaçamentos. Cerne, Lavras, v. 18, n. 1, p. 159-165, jan./mar. 2012.
NOGUEIRA, F. F. Avaliação do crescimento inicial de espécies nativas para restauração florestal. 2015. 24 f. Monografia (Graduação em Engenharia Florestal) - Departamento de Ciências Florestais e da Madeira da Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, 2015.
PAINE, C. E. et al. How to fit nonlinear plant growth models and calculate growth rates: an update for ecologists. Methods in Ecologyand Evolution, v. 3, n. 2, p. 245-256, apr. 2012.
PARROTTA, J. A. The role of plantation forests in rehabilitating degraded tropical ecosystems. Agriculture, Ecosystems and Environment, Amsterdam, v. 41, n. 2, p. 115-133, jul. 1992.
PEREIRA, J. A. A.; BOTELHO, S. A.; DAVIDE, A. C. Desenvolvimento de espécies florestais de rápido crescimento em diferentes condições de sítio visando a recomposição de matas ciliares. Cerne, Lavras, v. 5, n. 1, p. 36-51, 1999.
RODRIGUES, R. R. et al. Large-scale ecological restoration of high-diversity tropical forests in SE Brazil. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 261, p. 1605-1613, may 2011.
RODRIGUES, R. R. et al. On the restoration of high diversity forests: 30 years of experience in the Brazilian Atlantic Forest. Biological Conservation, Essex, v. 142, n. 6, p. 1242-1251, jan. 2009.
RODRIGUES, R. R.; MARTINS, S. V.; BARROS, L. C. Tropical Rain Forest regeneration in an area degraded by mining in Mato Grosso State, Brazil. Forest Ecologyand Management, Amsterdam, v. 190, p. 323-333, 2004.
RIBAS L. A.; KAGEYAMA P. Y. Sistema de cruzamento de Trema micrantha (L.) B. em fragmentos florestais. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 72, p. 29-37, dez. 2006.
SÁ, C. F. C. Regeneração de um trecho de floresta de restinga na Reserva Ecológica Estadual de Jacarepiá, Saquarema, Estado do Rio de Janeiro: II - Estrato arbustivo. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 53, n. 82, p. 5-23, 2002.
SGARBI, A. S. et al. Crescimento inicial de espécies nativas em plantio de grupos de Anderson. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA UTFPR, 17., 2012, Curitiba. Anais... Curitiba: UTFPR, 2012. p. 1-8.
SIQUEIRA, A. S. Alometria de Caryocar brasiliense (Caryocaraceae) em diferentes fisionomias do Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, GO. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, p. 1-6, set. 2006.
SOUZA, A. J. et al. Observações preliminares de alguns fatores que afetam a brotação do eucalipto. Piracicaba: IPEF, 1991. (Circular técnica, 177).
SPLINK. Species Link network. 2015. Disponível em: <http://www.splink.org.br>. Acesso em: 16 jul. 2015.
THORPE, H. C. et al. Competition and tree crowns: a neighbourhood analysis of three boreal tree species. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 259, n. 8, p. 1586-1596, jan. 2010.
TONINI, H.; FINGER, C. A. G.; SCHNEIDER, P. R. O crescimento da Nectandra megapotamica Mez., em floresta nativa na depressão central do Estado do Rio Grande do Sul. Ciência Rural, Santa Maria, v. 1, n. 33, p. 85-90, jan./fev. 2003.
VANCLAY, J. K. Modelling forest growth and yield: applications to mixed tropical forests. Wallingford: CAB International, 1994. 312 p.
VIEIRA, A. R. R.; FEISTAUER, D.; SILVA, V. P. Adaptação de espécies arbóreas nativas em um sistema agrossilvicultural, submetidas a extremos climáticos de geada na região de Florianópolis. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 27, n. 5, p. 627-634, set. 2003.
VILLANUEVA, G. Polliniferous plants and foraging strategies of Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) in Yucatan Peninsula, Mexico. Revista de Biologia Tropical, San Rosé, v. 50, n. 3-4, p. 1035-1044, ago. 2002.
WHEELWRIGHT, N. T. et al. Tropical fruit-eating birds and their food plants: a survey of a Costa Rican lower montane forest. Biotropica, Washington, v. 16, n. 3, p. 173-192, sep. 1984.
WISHNIE, M. H. et al. Initial performance and reforestation potential of 24 tropical tree species planted across a precipitation gradient in the Republic of Panama. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 243, p. 40-47, may 2007.
YAMAMOTO, L. F.; KINOSHITA, L. S.; MARTINS, F. R. Síndromes de polinização e de dispersão em fragmentos da Floresta Estacional Semidecídua Montana, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, São Paulo, v. 21, n. 3, p. 553-573, nov. 2007.
ZEIDE, B. Analysis of Growth Equations. Forest Science, Bethesda, v. 39, n. 3, p. 599-600, 1993.