VARIABILIDADE GENÉTICA EM GENÓTIPOS DE TECA (<i>Tectona grandis</i> Linn. F.) BASEADA EM MARCADORES MOLECULARES ISSR E CARACTERES MORFOLÓGICOS

Autores

  • Luana Della Giustina
  • Ana Aparecida Bandini Rossi
  • Felipe Sakamoto Vieira
  • Flávio Dessaune Tardin
  • Leonarda Grillo Neves
  • Telma Nair Santana Pereira

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509829894

Palavras-chave:

diversidade genética, germoplasma, melhoramento genético.

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar 50 genótipos de teca com base em marcadores moleculares ISSR. Dentre os genótipos estudados, 12 eram árvores candidatas, 36 vizinhas às candidatas e 02 árvores consideradas superiores com base no fenótipo, segundo a avaliação dos produtores. Esses genótipos foram propagados via seminal e possuem de 10 a 12 anos em campo. Para tal estudo foram coletadas em campo folhas jovens e expandidas de cada genótipo. O DNA total foi extraído e as amplificações foram feitas via PCR com 12 primers ISSR, previamente selecionados. As amostras foram aplicadas em gel de agarose 1,5% e submetidas à corrida de eletroforese. Para visualização dos produtos amplificados, o gel foi corado com brometo de etídeo e fotodocumentados em transiluminador UV. Os dados foram analisados utilizando-se o programa POPGENE 1.31 e os parâmetros de diversidade foram estimados. As análises de dissimilaridade foram estimadas pelo Índice de Jaccard e a construção do dendrograma foi feita com base no método UPGMA. Paralelamente, foi realizada a análise fenotípica de dados morfológicos referentes às árvores candidatas pela análise multicategórica. Todas as análises foram realizadas com auxílio do Programa Genes. Os 12 primers amplificaram 56 fragmentos. Para o índice de conteúdos polimórfico, os iniciadores UBC 841, UBC 857 e UBC 807 proporcionaram maiores valores, 0,329, 0,327 e 0,303, respectivamente. A diversidade genética das árvores candidatas (H = 0,1601 e I = 0,2301) foi similar à das vizinhas (H = 0,1507; I = 0,2178). O dendrograma gerado pelo método UPGMA formou 14 grupos, enquanto que no agrupamento com base em Tocher, 15 grupos foram formados. Quanto à análise fenotípica, a variável que mais contribuiu para a diversidade foi a formação de catana. Esses resultados refletem que há variabilidade entre os genótipos. Nota-se, portanto, a necessidade da ampliação da variabilidade do material, através da introdução de genótipos de diferentes procedências e não relacionados geneticamente.

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Publicado

11-12-2017

Como Citar

Giustina, L. D., Rossi, A. A. B., Vieira, F. S., Tardin, F. D., Neves, L. G., & Pereira, T. N. S. (2017). VARIABILIDADE GENÉTICA EM GENÓTIPOS DE TECA (<i>Tectona grandis</i> Linn. F.) BASEADA EM MARCADORES MOLECULARES ISSR E CARACTERES MORFOLÓGICOS. Ciência Florestal, 27(4), 1311–1324. https://doi.org/10.5902/1980509829894

Edição

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