Relação da razão do quociente diâmetro e área basal com o autodesbaste em povoamentos equiâneos de <i>Pinus taeda</i> L.

Autores

  • Paulo Sérgio Pigatto Schneider
  • César Augusto Guimarães Finger
  • Paulo Renato Schneider

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509814584

Palavras-chave:

diâmetro, área basal, autodesbaste, densidade.

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/1980509814584

Este trabalho teve por objetivo estudar a relação do diâmetro médio e da área basal no momento do autodesbaste, o crescimento diamétrico e a ocorrência do autodesbaste, o momento de autodesbaste com base na proporção de diâmetro-área basal, a taxa de autodesbaste comparando-a com a lei da potência -3/2 em povoamentos de Pinus taeda L., em vários espaçamentos, manejado em densidade completa. O modelo de Tang foi empregado relacionando o número de árvores por hectare com o diâmetro médio, a partir de dados de parcelas permanentes, medidas anualmente até os 18 anos em experimento de espaçamento. O modelo de autodesbaste mostrou ótima precisão e elevada eficiência, porém, apresentou coeficiente angular de -1,65 com inclinação diferente da preconizada na lei de autodesbaste de -3/2. No momento da ocorrência do autodesbaste, as árvores atingiram diâmetros 14 e 17 cm, nos espaçamento de 2 x 2 e 3 x 2 m, com áreas basais de 38,8 e 47,5 m2/ha, respectivamente. Em todos os espaçamentos a área basal máxima foi de 78 m2/ha, aos 18 anos de idade, apresentando ainda tendência ascendente. Nesses espaçamentos, o quociente do diâmetro pela área basal no momento de ocorrência do autodesbaste foram 0,36 e 0,37, respectivamente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

CELLINI, J. M. et al. Modelos de perfil de tronco en Nothofagus pumilio (Polp, et Endl,) Krasser y su utilización en el cálculo del volumen total. Invest. Agr,: Sist. Recur. For. Ministerio de Agricultura, Instituto Forestal de Investigaciones y Experiencias, Madrid, n. 2, v.11, p. 245-261, 2002.

CURTIS, R. O. A simple index of stand density for Douglas-fir. Forest Science, Bethesda, n. 1, v. 28, p. 92-94, March, 1982.

DEL RIO, M.; MONTERO, G.; BRAVO, F. Analysis of diameter-density relationships and self-thinning in non-thinned even-aged Scots pine stands. Forest Ecology and Management. Amsterdan, v.142, p.79-87, March, 2001.

EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: Embrapa, 1999, 412 p.

MOTTA, F. S.; BEIRSDORF, M. J. C.; GARCEZ, R. B. Zoneamento agrícola do Rio Grande do Sul e Santa Catarina: normas agro-climáticas. Pelotas: Ministério da Agricultura. 1971. 80 p.

OSAWA, A.; ALLEN, R. B. Allometric theory explains self-thinning relationships of mountain beech and Red pine. Ecology. n. 74, v. 4, p. 1020-1032, Apr. 1993.

PALAHI, M.; MIIMA, J.; MONTERO, E. Stand-level yield model for scots pine (Pinus sylvestris) in north-east Spain. Invest. Agr. Sist. Recr. For. Ministerio de Agricultura, Instituto Forestal de Investigaciones y Experiencias, Madrid, v. 11, n. 2, p. 409-424, 2002.

REID, R. Diameter-basal area ratio as a practical stand density measure for pruned plantations. Forest Ecology and Management. Amsterdan, v. 233, p. 375-382, Sept. 2006.

REINEKE, L. H. Perfecting a stand-density index for even-aged forests. Canadian Agricultural Research. Ottawa, n. 46, p. 627-638, 1933.

SANTA CATARINA. Gabinete de Planejamento e Coordenação Geral. Subchefia de Estatística. Geografia e Informática. Atlas de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Aerofoto Cruzeiro. 1986. 173 p.

SAS Institute Inc. SAS/STAT user’s guide. Version 8 (computer manual). SAS Institute Inc., Cary. N.C. 1999.

SCHNEIDER, P. S. P. Autodesbaste e diagrama de manejo da densidade em povoamento de Pinus taeda L. 2008. 94 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal de Santa, Santa Maria, 2008.

SMITH, N. J.; HANN, D. W. A growth model based on the self-thinning rule. Canadian Journal of Forest Research. New Westminster, v. 16, n. 2, p. 330-334, Apr. 1986.

STERBA, H.; MONSERUD, R. A. The maximum density concept applied to uneven-aged mixed-species stands. Forest Science. Bethesda, v. 39, n. 3, p. 432-452, Aug. 1993.

TANG, S. et al, A growth and self-thinning model for pure even-aged stands: theory and applications. Forest Ecology and Management. Amsterdan, v. 70, p. 67-73, Dec. 1994.

TANG, S.; MENG, F. R.; MENG, C. H. The impact of initial stand density and site index on maximum stand density index and self-thinning index in a stand self-thinning model. Forest Ecology and Management. Amsterdan, v. 75, p. 61-68, June, 1995.

WEST, P. W.; BOUROUGH, C. J. Tree supervision and the self-thinning, Rule in a monoculture of Pinus radiata D, Don. Annals of Botany. Oxford, v. 52, p. 149-158, 1983.

WESTOBY, M. The place of the self-thinning rule in population dynamics. American Naturalist. v. 118, n. 4, p. 581-587, Oct. 1981.

YODA, K.; KIRA, T.; OGAWA, H.; HOZUMI, K. Self-thinning in over crowed pure stands under cultivated and natural conditions. Jor. Biol. Osaka City Univ. Osaka, v. 14, p. 107-129, 1963.

ZEIDE, B. A relationship between size of trees and their number. Forest Ecology and Management. Amsterdan, v. 72, p. 265-272, Apr. 1995.

ZEIDE, B. Analysis of the 3/2 power law of self-thinning. Forest Science. Bethesda, v. 33, n. 2, p. 17-537, June, 1987.

ZEIDE, B. Self-thinning and stand density. Forest Science. Bethesda, v. 37, n. 2, p. 517-523, June, 1991.

ZEIDE, B. Tolerance and self-tolerance of trees. Forest Ecology and Management. Amsterdan, v. 13, p. 149-166, Nov. 1985.

Downloads

Publicado

27-06-2014

Como Citar

Schneider, P. S. P., Finger, C. A. G., & Schneider, P. R. (2014). Relação da razão do quociente diâmetro e área basal com o autodesbaste em povoamentos equiâneos de <i>Pinus taeda</i> L. Ciência Florestal, 24(2), 437–443. https://doi.org/10.5902/1980509814584

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.