Análise do Uso e Cobertura da Terra nas Áreas de Preservação Permanente das Nascentes da Sub-Bacia de Mato Grosso-Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X22820Keywords:
Sensoriaento Remoto. Uso da terra. Geotecnologia.Abstract
O objetivo deste trabalho é analisar o uso e cobertura das Áreas de Preservação Permanente das nascentes na sub-bacia do rio do Sangue, Mato Grosso. Imagens de satélite foram usadas de Landsat-8 e RapidEye de 2014. Foi realizado o recorte da área das nascentes, do mapa de uso da terra, para quantificação do uso da terra na Área de Preservação Permanente. Os resultados permitiram verificar que a agricultura ocupa a maior área e está localizado na região sul. A maior parte da cobertura natural, a floresta, está concentrada na parte norte da bacia. As Áreas de Preservação Permanente das nascentes da sub-bacia do rio do Sangue encontram-se, em sua maioria, em acordo com o Código Florestal, o restante das Áreas de Preservação Permanente em desacordo com o Código Florestal. O município de Nova Maringá apresenta a maior quantidade de APPs em acordo com o código florestal e Campo Novo do Parecis a maior quantidade de APPs em desacordo com o código florestal.
Downloads
References
ARIMA, E. Y.; WALKER, R. T.; PERZ, S. G.; CALDAS, M. Loggers and forest fragmentation: Behavioral models of road building in the Amazon basin. Annals of the Association of American Geographers. 2005. 95(3). p. 525-541.
BALSAN R. Impactos decorrentes da modernização da agricultura brasileira. Revista de Geografia Agrária. 2006. 1(2). p. 123-151.
BATISTA, B. M. F.; SÁNCHEZ, D. C. M.; SILVA, J. V.; MARTINEZ, D. T.; PASA, M. C. Revisão dos impactos ambientais gerados na fase de instalação das usinas hidrelétricas: Uma análise da Sub-bacia do Alto Juruena-MT. Biodiversidade. 2012. 11(1). p. 69-85.
BISPO, R. C. Utilização de dados do sensor Modis no monitoramento e mapeamento da cultura de café. [Dissertação] Campinas-SP: UFC. 2013. 83p.
BRASIL. Lei nº. 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispões sobre a proteção da vegetação nativa. Diário Oficial da União, Brasília (Brasil): Brasil. 2012.
BRUBACHERI, J. P.; OLIVEIRAI, G. G.; GUASSELLII, L. A.; LUERCE, T. D. Avaliação de bases SRTM para extração de variáveis morfométricas e de drenagem. Geociências. 2012. 31(3). p. 381-393.
CAMARA, G.; SOUZA, R. C. M.; FREITAS, U. M.; GARRIDO, J.; LI, F. M. SPRING: Integrating remote sensing and GIS by object-oriented data modelling. Computers & Graphics. 1996. 20(1). p. 395-403.
CASTRO, P. S. Recuperação e conservação de nascentes. Viçosa: CPT. 2007. 272p.
CARVALHO, A. P. V.; BRUMATTI, D. V.; DIAS, H. C. T. Importância do manejo da bacia hidrográfica e da determinação de processos hidrológicos. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável. 2012. 2(2). p. 148-156.
Centro Nacional de Desenvolvimento de Pequenas Centrais Hidrelétricas - CNDPCH. Banco de Dados: Usinas em Operações. 2014. CNDPCH: Brasil.
COHEN, J. A. Coefficient of agreement for nominal scales. Educational and Psychological Measurement. 1960. 20(1). p. 37-46.
COSTA, C. C. D. M.; REIS, P. R. D. C.; FERREIRA, M. A. M. Impacts and externalities of agricultural modernization in Brazilian states. APSTRACT: Applied Studies in Agribusiness and Commerce. 2012. p. 53-61.
CRISPIM, J. Q.; MALYSZ, S.T. Conservação e proteção de nascentes por meio do solo cimento em pequenas propriedades agrícolas na bacia hidrográfica rio do Campo no município de Campo Mourão – PR. Revista Geonorte. 2012. 3(6). p. 781-790.
DALLACORT, R.; MARTINS, J. A.; INOUE, M. H.; FREITAS, P. S. L.; KRAUSE, W. Aptidão agroclimática do pinhão manso na região de Tangará da Serra, MT. Revista Ciência Agronômica. 2010. 41(2). p. 373-379.
ESRI. ArcGIS Desktop: release 9.2. Redlands, CA: Environmental Systems Research Institute. 2007.
FERREIRA, L. V.; VENTICINQUE, E.; ALMEIDA, S. O desmatamento na Amazônia e a importância das áreas protegidas. Estudos Avançados. 2005. 19(1). p. 157-166.
FONSECA, L. M. G. Processamento digital de imagens. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), São José dos Campos, São Paulo. 2000. 105p.
FREITAS, R. M.; ARAI, E.; ADAMI, M.; FERREIRA, A. S.; SATO, F. Y.; SHIMABUKURO, Y. E.; RUDORFF, B. F. T. Virtual laboratory of remote sensing time series: visualization of MODIS EVI2 data set over South America. Journal of Computational Interdisciplinary Sciences. 2011. 2(1). p. 57-68.
FREITAS, E. P.; MORAES, J. F.; PECHE FILHO, A.; STORINO, M. Indicadores ambientais para áreas de preservação permanente. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. 2013. 17(4). p. 443-449.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico de uso da terra. Rio de Janeiro (Brasil): IBGE. 2006. 171p.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico de vegetação brasileira. Rio de Janeiro (Brasil): IBGE. 2012. 271p.
LANDIS, J. R.; KOCH, G. G. The measurement of observer agreement for categorical data. Biometrics. 1977. 33(1). p. 159-174.
LAPOLA, D. M.; MARTINELLI, L. A.; PERES, C. A.; OMETTO, J. P. H. B.; FERREIRA, M. E.; NOBRE, C. A.; VIEIRA, I. C. G. Pervasive transition of the Brazilian land-use system. Nature climate change. 2014. 4(1). p. 27-35.
LOBATO, A. S.; CARVALHO, D. R.; SILVA, M. A.; ARAUJO, M. L.; BRITO, M. S. S. A formação do espaço mato-grossense: as transformações e impactos decorrentes da expansão da soja. In: ANAIS DO XVI ENCONTRO NACIONAL DOS GEÓGRAFOS [Internet]. Porto Alegre, Brasil. 2010.
LOEBMANN, D. G. S. W.; MAÇORANO, R. P.; SILVA, G. B. S.; VICENTE, L. E.; VICTORIA, D. C. Interpretação de alvos a partir de imagens de satélite de média resolução espacial. 21ª Circular Técnica. Campinas: Embrapa Monitoramento por Satélite. 2012.
LORENZON, T. H.; PAIVA, S. L. P.; NEVES, S. M. A. S.; NEVES, R. J.; NUNES, E. S. Analysis of the conservation state from the permanent protection areas at the springheads and of the water from Cabaçal river drainage basin, Mato Grosso state, Brazil. Geografia. 2015. 40(40). p. 145-162.
MANEL, S.; WILLIAMS, H. C.; ORMEROD, S. J. Evaluating presence–absence models in ecology: the need to account for prevalence. Journal of Applied Ecology. 2001. 38(5). p. 921–931.
MARTINELLI, L. A.; NAYLOR, R.; VITOUSEK, P. M.; MOUTINHO, P. Agriculture in Brazil: impacts, costs, and opportunities for a sustainable future. Current Opinion in Environmental Sustainability. 2010. 2(5). p. 431-438.
MATO GROSSO, Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA. Relatório de Monitoramento da Qualidade da Água da Região Hidrográfica Amazônica – 2007 a 2009. Cuiabá (Brasil): Secretaria Estadual do Meio Ambiente. 2010.
MMA, Ministério do Meio Ambiente. Resolução n° 303, de 20 de março de 2002. Brasília (Brasil): Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA; 2002.
MMA, Ministério do Meio Ambiente. Caderno da Região Hidrográfica Amazônica. Brasília (Brasil): Ministério do Meio Ambiente; 2006.
NEVES, P. D. M.; SOUSA, M. L. Caracterização geoambiental da Área de Preservação Permanente das nascentes do curso superior da bacia do Córrego Mandacaru do município de Maringá-PR: Aspectos Legais. Geo UERJ. 2013. 1(24). p. 386-406.
NOBRE, N. A. O.; ROQUE, C. G.; BAMPI, A. C. Efeitos antrópicos e suas implicações na bacia hidrográfica do rio Carapá, Colíder – Mato Grosso/Brasil. Revista de Geografia Acadêmica. 2013. 7(1). p. 70-80.
OLIVEIRA-FILHO, E. C.; LIMA, J. E. F. W. Impacto da agricultura sobre os recursos hídricos na região do cerrado. Planaltina: Embrapa Cerrados. 2002. 50p.
OLIVEIRA-JUNIOR, J. N. O.; DINIZ, M. B.; FERREIRA, R. T.; CASTELAR, I.; DINIZ, M. J. T. Análise da área desmatada municipal na Amazônia brasileira no período 2000-2004: Uma abordagem com modelos não lineares. Economia Aplicada. 2010. 14(3). p. 395-411.
ORTIZ, J. L.; FREITAS, M. I. C. Análise da transformação do uso da terra, vegetação e impactos ambientais por meio de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Geociências. 2005. 24(1). p. 77-89.
SANTOS, W. L.; NASCIMENTO, F. I. C.; ARCOS, F. O. Uso da terra versus áreas de nascentes: Análise de impactos com utilização de geotecnologias no Sudoeste Amazônico -Acre – Brasil. Revista Geonorte, Edição Especial. 2012. 3(5). p. 1777-1787.
SPAROVEK. G.; BERNDES, G.; BARRETTO, A. G. D. O. P.; KLUG, I. L. F. The revision of the Brazilian Forest Act: increased deforestation or a historic step towards balancing agricultural development and nature conservation? Environmental Science & Policy. 2012. p. 65-72.
SERIGATTO, E. M. Delimitação automática de Áreas de Preservação Permanente e identificação dos conflitos de uso da terra na bacia hidrográfica do rio Sepotuba. [thesis]. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa/UFV. 2006. 188p.
SILVA, R. A.; PIRES, E. V. R.; IZIPPATO, F. J.; MIRANDOLA, P. H. Geoprocessamento aplicado a análise do uso e ocupação da terra e APPs de nascentes no rio Indáia Grande – Chapadão do Sul/Cassilândia/Inocência (MS). Revista Geonorte. 2012. 2(4). p. 1497-1508.
USGS, Geological Survey. Serviço de levantamento Geológico Americano. Aquisição de imagens orbitais digitais gratuitas do Satélite Landsat-8 [Internet]. [cited 2015 mar 20]. Available from: http://landsat.usgs.gov.
VALENTE, O. F.; GOMES, M. A. Conservação de nascentes: hidrologia e manejo de bacias hidrográficas de cabeceiras. 1.ed. Viçosa-MG: Aprenda Fácil. 2005 210p. Apud CARVALHO, A. P. V.; BRUMATTI, D. V.; DIAS, H. C. T. Importância do manejo da bacia hidrográfica e da determinação de processos hidrológicos. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável. 2012. p. 148-156.
VAZ, L.; ORLANDO, P. H. K. Importância das matas ciliares para manutenção da qualidade das águas de nascentes: diagnóstico do Ribeirão Vai-Vem de Ipameri-GO. In: 21 ENCONTRO NACIONAL DE GEOGRAFIA AGRÁRIA. Uberlândia, Brasil. 2012.
XAUD, M. R.; EPIPHANIO, J. C. N. Dinâmica do uso e cobertura da terra no sudeste de Roraima utilizando técnicas de detecção de mudanças. Acta Amazônica. 2014. 44(1). p. 07-120.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
To access the DECLARATION AND TRANSFER OF COPYRIGHT AUTHOR’S DECLARATION AND COPYRIGHT LICENSE click here.
Ethical Guidelines for Journal Publication
The Ciência e Natura journal is committed to ensuring ethics in publication and quality of articles.
Conformance to standards of ethical behavior is therefore expected of all parties involved: Authors, Editors, Reviewers, and the Publisher.
In particular,
Authors: Authors should present an objective discussion of the significance of research work as well as sufficient detail and references to permit others to replicate the experiments. Fraudulent or knowingly inaccurate statements constitute unethical behavior and are unacceptable. Review Articles should also be objective, comprehensive, and accurate accounts of the state of the art. The Authors should ensure that their work is entirely original works, and if the work and/or words of others have been used, this has been appropriately acknowledged. Plagiarism in all its forms constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Submitting the same manuscript to more than one journal concurrently constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Authors should not submit articles describing essentially the same research to more than one journal. The corresponding Author should ensure that there is a full consensus of all Co-authors in approving the final version of the paper and its submission for publication.
Editors: Editors should evaluate manuscripts exclusively on the basis of their academic merit. An Editor must not use unpublished information in the editor's own research without the express written consent of the Author. Editors should take reasonable responsive measures when ethical complaints have been presented concerning a submitted manuscript or published paper.
Reviewers: Any manuscripts received for review must be treated as confidential documents. Privileged information or ideas obtained through peer review must be kept confidential and not used for personal advantage. Reviewers should be conducted objectively, and observations should be formulated clearly with supporting arguments, so that Authors can use them for improving the paper. Any selected Reviewer who feels unqualified to review the research reported in a manuscript or knows that its prompt review will be impossible should notify the Editor and excuse himself from the review process. Reviewers should not consider manuscripts in which they have conflicts of interest resulting from competitive, collaborative, or other relationships or connections with any of the authors, companies, or institutions connected to the papers.