Relação ensino-aprendizagem sobre fungos no ensino superior: um estudo bibliográfico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X39156

Palavras-chave:

Fungos, Micologia, Ensino de Micologia, Microrganismos, Ciências

Resumo

A micologia é um campo de estudo voltado aos fungos, sendo estes, organismos essenciais para o meio ambiente e que atualmente são foco para o desenvolvimento de novos produtos e processos biotecnológicos. Apesar de deter extrema importância ambiental e econômica, este ainda é um tema negligenciado no ensino superior. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar o ensino-aprendizagem de fungos no ensino superior utilizando assim uma revisão bibliográfica. Sendo assim, está se deu com base em artigos publicados em periódicos nacionais compreendendo o período de 2008-2018. Com base nos resultados obtidos, percebeu-se que os professores oferecem recursos didáticos para ministrar aulas teóricas sobre fungos, uma vez que estas são essenciais no processo de complementação dos conteúdos para as aulas práticas. É necessário também que estes professores possam oferecer para o aluno um conhecimento diversificado, rico, sólido e criativo, buscando atender a participação de todos os envolvidos. Conclui-se que por meio deste trabalho de estudo bibliográfico, que o ensino-aprendizagem do ensino de fungos no ensino superior é muito superficial, pois se faz necessário que a disciplina de Micologia, no Ensino Superior, nos Cursos de Ciências Biológicas seja abordado de forma dinamizada e contextualizada

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Felipe Sant' Anna Cavalcante, Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas

É formado em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) pelo Centro Universitário São Lucas (UniSL) em Porto Velho-RO (2018). Especialista em Metodologia do Ensino Superior pelo UniSL (2019). Atualmente, é mestrando do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) da Universidade Federal do Amazonas - UFAM. Desenvolve pesquisas relacionadas as áreas de Botânica, Micologia, Meio Ambiente e Educação. Possui registro no Conselho Regional de Biologia da 6ª Região (CRBio-06) sob o número 103821/06-D.

Milton César Costa Campos, Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas.

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2004), Mestrado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Estadual Paulista (2006), Doutorado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2009) e Pós-Doutorado em Engenharia de Água e Solo pela Universidade Estadual de Campinas (2013). É Editor Assistente da Revista Brasileira de Ciência do Solo. É Professor Associado I do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas. Orienta no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Agronomia Tropical/UFAM. Foi Diretor do Núcleo Regional Amazônia Ocidental ligado a SBCS gestão 2011-2013. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Ciência do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: Gênese e Morfologia do Solo; Relação Solo-Paisagem e Mineralogia do Solo.

Janaína Paolucci Sales de Lima, Universidade Federal do Amazonas

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2002), mestrado em Ciências Agrárias pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (2005) e doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas (2012). Atualmente é professor Adjunto III da Universidade Federal do Amazonas. Tem experiência na área de Quimioterapia, com ênfase em Química de Produtos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: investigação de metabólitos secundários bioativos de interesse medicinal e agronômico.

Ivanete Saskoski Caminha, Centro Universitário São Lucas

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná (1988) e Mestrado em Gestão de Desenvolvimento Regional pela Universidade de Taubaté (2011). Atualmente é Diretora de Registro e Controle Acadêmico do Centro Universitário São Lucas. Atuou com o Procuradora Institucional (2006-2017), Membro da Comissão Própria de Avaliação das Faculdades São Lucas e São Mateus; Docente no Centro Universitário São Lucas, atuando principalmente nos seguintes temas: metodologia do ensino superior, ensino superior, didática, avaliação institucional e educação a distância. Presidente da Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento/FIES e representante do PROUNI, membro do Comitê de Ética em Pesquisas do Centro Universitário São Lucas (2012-2018); Técnica em Assuntos Educacionais na Prefeitura de Porto Velho. 

Referências

ABREU, J.A.S.; ROVIDA, A.F.S.; PAMPHILE, J.A. Fungos de interesse: aplicações biotecnológicas. Revista Uningá Review, v.21, n.1 p.55-59, 2015.

BARBOSA, W.P. Uma Sequência Didática sobre Fungos. 2014. 40 f. (Monografia de Graduação). Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Educação-CECIMIG. 2014.

BATISTA, M. C., FUSINATO, P. A., BLINI, R. B. Reflexões sobre a importância da experimentação no ensino de Física. Acta Scientiarum Human and Social Sciences, v.31,n.1, p.43-49, 2009.

BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil. São Paulo: Ática, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promulgada em 20 de dezembro de 1996. São Paulo: Brasil, 1996.

CAVALCANTE, F.S.; SILVA, D.A.; FREITAS, J.F.; LIMA, R.A. O ensino-aprendizagem de Pteridófitas por meio da aula prática em uma escola pública no município de Porto Velho-RO. South American Journal of Basic Education, Tecnhical and Technological, v.3, n.6, p.10-15, 2016.

COELHO, F.S.; ZANELLA, P.G.; FERREIRA, F.C.; BARROS, M.D.M.; FERES, T.S. Jogos e modelos didáticos como instrumentos facilitadores para o ensino de biologia. Anais V Seminário de Extensão da PUC Minas: Campus Coração Eucarístico. 2010.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez. 2002.

FERST, E. M. A abordagem CTS no ensino de ciências naturais: possibilidades de inserção nos anos iniciais do ensino fundamental. Revista Educamazônia – Educação, Sociedade e Meio Ambiente, v. 11, n. 6, p. 276-299, 2013.

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GOMES, E.C.; OLIVEIRA, J.M.B. A tradicional metodologia do ensino de Ciências. Anais XLVI Congresso Brasileiro de Química. 2006.

INEP - INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. PORTARIA INEP Nº 472 DE 6 DE JUNHO DE 2017. Publicada no Diário Oficial de 8 de junho de 2017, Seção 1, pág. 27.

INEP - INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. PORTARIA INEP Nº 471 DE 6 DE JUNHO DE 2017. Publicada no Diário Oficial de 8 de junho de 2017, Seção 1, pág. 26

JOHAN, C.S.; CARVALHO, M.S.; ZANOVELLO, R.; OLIVEIRA, R.P.; GARLET, T.M.B.; BARBOSA, N.B.V.; MORESCO, T.R. Promovendo a aprendizagem sobre fungos por meio de atividades práticas. Ciência e Natura, v.36, n.2, p.798-805, 2014.

KISCHKEL, B.; REGINA, V.B. Jogos e prática educativa como ferramenta para despertar o interesse sobre fungos nas escolas. Arquivos do MUDI, v.21, n.1, p.1-13, 2017

LACAZ, C.S.; PORTO, E.; MARTINS, J.C.E. Tratado de Micologia Médica. 9.Ed. São Paulo: Sarvier., 2002. 1104 p.

LIBANÊO, J.C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.

LIMA, K. E. C; TEIXEIRA, F. M. A experimentação no ensino das ciências para a apropriação do conhecimento científico. Revista da Sbenbio, v. 1, n. 7, p. 4516- 4527, 2014.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. 100 p.

MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de Metodologia Científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MEC, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, p.1-23, 2000.

MELO, A.T.; RIBEIRO, E.L. A atuação Biológica na Formação da Ciência Micológica. NewsLab. 100. ed. 2010.

MELO, I.F.C.; CARMO, C.C. Oficina de Cultivo de Fungos como Estratégia para o Ensino de Micologia. 2017. 12 f. (Monografia de Graduação). Universidade do Estado do Amazonas – UEA. 2017.

MORESI, E. Metodologia da Pesquisa. 2003. 108 f. Universidade Católica de Brasília – UCB. Pró-reitora de Pós-Graduação – PRPG. Programa de Pós-graduação stricto sensu em Gestão do conhecimento e tecnologia da informação. Brasília, 2003.

PINHO, D.B. Biodiversidade de fungos da família Meliolaceae de fragmentos da mata atlântica de Minas Gerais, Brasil. 2009. 92 f. (Mestrado em Fitopatologia). Universidade Federal de Viçosa. 2009.

REIS, J.C.; GUERRA, A.; BRAGA, M. Uma reflexão sobre o ensino de ciências. In: Anais 1º Colóquio em Epistemologia e Pedagogia das Ciências, 2005.

SILVA, R.R.; MACHADO, P.F.L.M.; TUNES, E. Experimentar sem medo de errar. In: SANTOS, W. L. P.; MALDANER, O. A. (Org.). Ensino de química em foco. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. p. 231-261.

SILVA, R.S. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Ministério da Educação, 2018. 660 f.

SOUZA, V.F.S.; COSTA, S.C. O Ensino da Micologia Numa Perspectiva Lúdica. Paraná: secretaria de estado educação - SEED, v. 2, p. 28, 2010.

TEIXEIRA, A. A.F; OLIVEIRA, G. F de. Aprendendo meiose por interação e construção. Revista da SBEnBIO, v.1, n. 01, p. 12-14, 2007.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 5 ed. São Paulo: Cortez, autores associados, 1992.

TRIPP, D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, v. 31, n. 3, p.443- 466, 2005.

VEIGA, I. P. A.; SOUZA, J. V.; BORGES, L. F. F.; RESENDE, L. M. G.; MOREIRA, A. M. A.; PINHEIRO, M. E. Docentes universitários: quem são, o que sabem e o que fazem. In: Anais IV Encuentro nacional y I Latinoamericano "la Universidad como Objeto de Investigación", 2004.

ZAPPE, J.A.; SAUERWEIN, I.P.S. Os pressupostos da educação pela pesquisa e o ensino de fungos: o relato de uma experiência didática. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v.17, n.2, p.476-490, 2018.

Downloads

Publicado

2019-11-14

Como Citar

Cavalcante, F. S. A., Campos, M. C. C., Lima, J. P. S. de, & Caminha, I. S. (2019). Relação ensino-aprendizagem sobre fungos no ensino superior: um estudo bibliográfico. Ciência E Natura, 41, e48. https://doi.org/10.5902/2179460X39156

Edição

CIÊNCIA E NATURA, V. 41, 2019

Seção

Ensino

Licença

Para acessar a DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS clique aqui.

 

Diretrizes Éticas para Publicação de Revistas

A revista Ciência e Natura está empenhada em garantir a ética na publicação e na qualidade dos artigos.

A conformidade com padrões de comportamento ético é, portanto, esperada de todas as partes envolvidas: Autores, Editores e Revisores.

Em particular, 

Autores: Os Autores devem apresentar uma discussão objetiva sobre a importância do trabalho de pesquisa, bem como detalhes e referências suficientes para permitir que outros reproduzam as experiências. Declarações fraudulentas ou intencionalmente incorretas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis. Artigos de Revisão também devem ser objetivos, abrangentes e relatos precisos do estado da arte. Os Autores devem assegurar que seu trabalho é uma obra totalmente original, e se o trabalho e / ou palavras de outros têm sido utilizadas, isso tem sido devidamente reconhecido. O plágio em todas as suas formas constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Submeter o mesmo manuscrito a mais de um jornal simultaneamente constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Os Autores não devem submeter artigos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa a mais de uma revista. O Autor correspondente deve garantir que haja um consenso total de todos os Co-autores na aprovação da versão final do artigo e sua submissão para publicação.

Editores: Os Editores devem avaliar manuscritos exclusivamente com base no seu mérito acadêmico. Um Editor não deve usar informações não publicadas na própria pesquisa do Editor sem o consentimento expresso por escrito do Autor. Os Editores devem tomar medidas de resposta razoável quando tiverem sido apresentadas queixas éticas relativas a um manuscrito submetido ou publicado.

Revisores: Todos os manuscritos recebidos para revisão devem ser tratados como documentos confidenciais. As informações ou ideias privilegiadas obtidas através da análise por pares devem ser mantidas confidenciais e não utilizadas para vantagens pessoais. As revisões devem ser conduzidas objetivamente e as observações devem ser formuladas claramente com argumentos de apoio, de modo que os Autores possam usá-los para melhorar o artigo. Qualquer Revisor selecionado que se sinta desqualificado para rever a pesquisa relatada em um manuscrito ou sabe que sua rápida revisão será impossível deve notificar o Editor e desculpar-se do processo de revisão. Os Revisores não devem considerar manuscritos nos quais tenham conflitos de interesse resultantes de relacionamentos ou conexões competitivas, colaborativas ou outras conexões com qualquer dos autores, empresas ou instituições conectadas aos documentos.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.