Por uma pedagogia do egoísmo ou sobre as limitações do conceito de compaixão na filosofia prática de Arthur Schopenhauer
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378688447Parole chiave:
Filosofia prática, Egoísmo, Compaixão, Arthur SchopenhauerAbstract
Este trabalho tem por objetivo, a partir da leitura e análise das obras de Schopenhauer – em especial a terceira edição d’O mundo como vontade e representação (Die Welt als Wille und Vorstelung) de 1844, Sobre o Fundamento da Moral (Über die Grundlage der Moral) de 1840, Parerga e Paralipomena (Parerga und Paralipomena) de 1851, e das notas de aula do autor sobre ética, A Metafísica dos Costumes (Metaphisyk der Sitten) de 1820, avaliar a importância dos conceitos de egoísmo (Egoismus) e de compaixão (Mitleid) para a vida em sociedade. Espera-se explicitar a importância e o impacto dos conceitos de egoísmo e de compaixão na filosofia do autor, bem como, por um lado, apresentar e defender a hipótese de que o primeiro conceito, utilizado como alicerce para uma pedagogia do egoísmo, forneceria uma base mais adequada para a tratativa de questões sociais, políticas, jurídicas – uma redução de danos da existência – e, por outro, verificar as limitações do conceito de compaixão para os mesmos casos e, talvez, seu inflacionado valor.
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