Schopenhauer e a fome

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DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378686368

Parole chiave:

Schopenhauer, Pessimismo, Fome, Pobreza, Sofrimento

Abstract

A partir de algumas considerações de Max Horkheimer sobre o potencial crítico do pessimismo schopenhaueriano, o artigo visa mostrar em que medida o sofrimento específico da fome, em especial quando esta é registrada em contextos de pobreza, miséria e escravidão na obra de Schopenhauer, elucida empiricamente o pessimismo metafísico em forma de pessimismo crítico-social. Para tanto, descrevemos algumas presenças dos termos fome (Hunger) e pobreza (Armut) na obra do pensador da vontade para, em seguida, problematizarmos alguns de seus significados. Apesar de não reconhecer um expediente ativo do Estado ou a necessidade de mudanças sociais estruturais em vista de seu combate, a fome enquanto dor ou sofrimento social de todos os tempos ganha em Schopenhauer um olhar crítico muito específico - em relação a outras críticas filosóficas -, que se soma às variadas condenações sociológicas, econômicas etc., a saber, como uma das expressões mais flagrantes das perversidades e mazelas de um mundo que não poderia ser justificado.

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Biografie autore

Thiago Ferreira, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina.

Vilmar Debona, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Pubblicato

2024-03-22

Come citare

Ferreira, T., & Debona, V. (2024). Schopenhauer e a fome. Voluntas: International Journal of Philosophy, 14(1), e86368. https://doi.org/10.5902/2179378686368

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