Schopenhauer e o teatro: ilusão, resignação e sabedoria de vida

Autores

  • Eduardo Ribeiro da Fonseca Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, PR.

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378636053

Palavras-chave:

Existência, Tragédia, Resignação, Ilusão, Sabedoria

Resumo

Nosso texto pretende evidenciar aspectos da relação entre o teatro como forma de arte e como metáfora da experiência humana na filosofia de Schopenhauer, partindo das considerações sobre (a) o quadro objetivo da existência como conservação, sexualidade e morte, (b) da tragédia como dramatização do conflito íntimo da vontade e resignação a esse quadro objetivo da existência e (c) da sabedoria de vida como um teatro no qual a marionete humana veste uma fantasia de porco-espinho para encontrar a distância mais adequada em relação às outras pessoas, que para ela representam o calor da proteção, da segurança e da compaixão, mas por outro lado, representam também os aguilhões das outras vontades individuais carentes e famélicas como a sua.

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Biografia do Autor

Eduardo Ribeiro da Fonseca, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, PR.

Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUCPR. Coordenador do GT de Filosofia e Psicanálise da ANPOF.

Referências

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Publicado

2018-12-24

Como Citar

Fonseca, E. R. da. (2018). Schopenhauer e o teatro: ilusão, resignação e sabedoria de vida. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 9(2), 67–83. https://doi.org/10.5902/2179378636053

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